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Competição internacional cresce à medida que sistema de rastreabilidade dos EUA fica para trás

As práticas de produção de carne bovina e suína dos Estados Unidos podem estar “fora de sintonia” com as demandas do mercado internacional, de acordo com o presidente e diretor executivo da Federação de Exportações de Carnes do país (USMEF), Phil Seng.

A falta de um sistema amplo de rastreabilidade tem frustrado esforços para ganhar acesso, por exemplo, ao potencialmente lucrativo mercado de carne bovina chinês, para o qual 71 outros países estão exportando carne bovina e cumprindo com os requerimentos, disse ele.

Seng também disse que 26 países estão tentando enviar carne suína ao Japão e quase a mesma quantidade para a Coreia.

“Não é um problema de oferta e demanda”, disse Seng, que notou que as exportações de carnes vermelhas dos Estados Unidos aumentaram para um recorde de US$ 13 bilhões em vendas no ano passado. “A competição no mercado internacional é acirrada. Nossas práticas de produção estão fora de sintonia com o mercado internacional (em termos de rastreabilidade, antibióticos, etc.)? À medida que mais países estão cumprindo com os custos de admissão nesses mercados, fica ainda mais difícil para nós. Não podemos nos permitir não cooperar e eu acho que, no futuro, o quão bem nós cooperarmos estará relacionado à nossa capacidade de competir”.

A carne bovina dos EUA está fora do mercado chinês desde 2003, após a descoberta do primeiro caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB).

A resistência à rastreabilidade de pecuaristas independentes, preocupados com os custos e com a supervisão do governo federal desse sistema ajudou a bloquear os esforços anteriores. Diante disso, surgiu a ideia de criar um sistema de verificação de exportação de carne bovina especificamente para a China. No entanto, o administrador do Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Al Amanza, disse que a China quer 100% de garantia de rastreabilidade.

Amanza estará visitando a China no final de maio ou começo de junho, primariamente para auditar plantas de frangos, mas também para levantar a questão da carne bovina novamente.

Fonte: MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

1 Comment

  1. Jose Ricardo S Rezende disse:

    Não dá para resistir eternamente as novas demandas do cliente sem o risco de perde-lo. Na minha opinião o pecuarista americano precisa entender isto rápido, ajustar seu processo e atender as exigências do comprador. O custo não é tão expressivo. Suspeito que seja mais uma resistência a prestar contas ao governo.

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