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Companhia americana quer que americanos consumam mais carne a pasto

Consumir carnes vermelhas que foram produzidas a pasto durante toda sua vida representa potencialmente menor risco de câncer do que o consumo de carne de animais confinados, de acordo com pesquisa do Mayo Clinic. A pesquisa médica é um impulso da Verde Farms, que anunciou planos de fazer com que os americanos consumam mais carne a pasto. A companhia americana é popular nos Estados Unidos por seu manejo – os animais vivem totalmente com uma dieta à base de pastagem, sem usar pesticidas ou fertilizantes sintéticos.

As vendas da Verde Farms cresceram em 70% em 2014, devido, segundo a companhia, à mudança na atitude dos consumidores nas nações com alto PIB, que estão buscando produtos produzidos de forma mais ética. Como resultado do crescimento nas vendas, a companhia abriu uma nova filial em Boston, quadruplicou sua força de trabalho e reformulou seu site na internet.

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“Eu acho que estamos vendo uma mudança na forma como pensamos sobre carne bovina aqui nos Estados Unidos”, disse a CEO e co-fundadora da Verde Farms, Dana Ehrlich. “Não se trata apenas de reduzir o consumo de carnes e nos privar – trata-se de comer uma carne melhor”. A Verde Farms planeja colocar mais carne a pasto nas mesas dos americanos através de uma campanha de marketing baseada em três tópicos principais: saúde do consumidor, bem-estar animal e sustentabilidade ambiental.

Fonte: GlobalMeatNews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

8 Comments

  1. Aristeu Soares Barboza disse:

    Bela matéria!!!! Ta na hora de valorizar os produtores de terneiros a campo!!! A engorda a campo enfim!!!! Chega de alimentar boi no cocho, com risiduos muitas vezes com pouca confiabilidade!!! Tem sim exeçoes!!! Só que para estes o custo encosta no poreco de venda!!!!

    Grande abraço!!!

  2. Nilson Furtuoso disse:

    Muito boa iniciativa dos Americanos, contudo estamos falando de um pais que em muito pouco tempo degradou todas as sua áreas verdes em prol de desenvolvimento que os colocou como lideres mundiais em vários setores da economia mundial, e como bem colocou nosso amigo Vasco Neto eles não tem pasto pra suprir a própria demanda nesse caso fica fácil querer mudar o modo das pessoas consumirem carne, essa ideia de carne saudável é muito boa, porem tem que ser analisada com cuidado, quando pensamos onde vamos produzir esse tipo de alimento!!!

  3. José Antônio Ribas Ribeiro disse:

    A empresa CAMPOS (cadeia mercadológica de produtos orgânicos) comercializou por 5 anos, iniciando em 1999, carne de bovinos, criados nas pastagens naturais das serras Gaúcha e Catarinense, sob a marca BOI DO PASTO.
    A descoberta, na Europa, de animais contaminados com o mal da vaca louca que tinham recebido ração contendo resíduos animais, criados em confinamento, nos despertou para a idéia de explorar o que agora o mundo está valorizando, a carne de boi de pasto. Vendíamos essa carne com identificação do criador da raça e do sexo dos animais nos supermercados de Florianópolis, Balneário Camboriu, Blumenau e Joinville, Santa Catarina e a aceitação era muito boa, mesmo com um sobrepreço de 20%, pois o aroma que a carne exalava de amostras de cortes grelhados dentro do supermercado atraía o interesse dos consumidores Em poucas horas acabava o estoque.
    Então, carne diferenciada pela aparência, aroma e sabor e depois pela maciez atrai mesmo os não acostumados a apreciá-la e se dispõe a pagar mais e às vezes muito mais para ter essa iguaria que além do frescor e garantia de procedência hoje se sabe que agrega saúde.

  4. Ivani carolina de Jesus Alves disse:

    Esse parecer ótimo. Cabe aos criadores aderirem a esse tipo de criadouro ético para valorizar ainda mais a nossa carne e facilitar as exportações, não é mesmo?

  5. Alessandro da Silva Campos disse:

    Bom dia a todos.
    Essas mudanças devem começar por nós. Sou produtor rural agropecuário tenho uma pequena criação com 40 fêmeas nelore com estação de monta (EMBRAPA) de novembro a fevereiro; em pastoreio racional Voisin em 14 ha da nossa propriedade. Possuo 24 piquetes de campo nativo. Estou muito contente com o resultado que me juntei há um grupo de produção orgânica. Estou implantando sistema de homeopatia. Trabalhei 15 anos com gado de leite por motivos alheios tive que parar a produção, não me arrependo disto. Sou técnico em agropecuária e médico veterinário. Incentivo aos produtores que quiserem começar a produzir o boi verde comecem a pesquisar pois é uma trabalho mais cuidadoso que requer uma atenção melhor da pastagem. Se precisarem trocarem uma ideia entrem em contato face Agropecuária Granja Campos. Uma boa semana a todos.

  6. Laercio Batista disse:

    Interessante essa forma de marketing porque já existi uma preocupação dos consumidores a respeito da carne ser de confinamento, pelo menos aqui em região do norte do MT.

  7. silvio moura disse:

    Sempre acreditei no boi a pasto, este bem manejado, como forma de produzir carne boa e saudável. Mas não sou um técnico, zootecnista, agrônomo ou veterinário, sou engenheiro civil e atualmente me considero mezzo técnico e mezzo prático. De qualquer forma, via todo mundo exaltar o confinamento, inclusive este beefpoint, em quesitos como rapidez, acabamento, carcaça, uniformização, etc. Ficava receoso de opinar mas minha sensibilidade dizia que era bom. Tanto que a pós em Produção de Ruminantes da ESALQ tem um módulo só de pastagem.
    Boa notícia.

  8. Fábio Leal disse:

    A tendência é o boi a pasto com suplementação complementar (semi confinamento) o que é muito mais saudável para o animal.

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