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Como funciona o Mercado Futuro?

Para efetuar uma transação à futuro, os compradores ou vendedores de contratos futuros precisam fazê-lo através de uma corretora que seja membro da bolsa de futuros. Como tal, ela é credenciada para participar do pregão da bolsa, onde as transações à futuro são realizadas pelo sistema viva voz (através dos operadores de pregão) ou pelo sistema eletrônico, no qual as ordens são ofertadas e os negócios fechados via rede interna por sistemas específicos.

Para efetuar uma transação à futuro, os compradores ou vendedores de contratos futuros precisam fazê-lo através de uma corretora que seja membro da bolsa de futuros. Como tal, ela é credenciada para participar do pregão da bolsa, onde as transações à futuro são realizadas pelo sistema viva voz (através dos operadores de pregão) ou pelo sistema eletrônico, no qual as ordens são ofertadas e os negócios fechados via rede interna por sistemas específicos.

Desde setembro de 2000, o mercado de derivativos brasileiro conta com operações eletrônicas por intermédio do sistema de negociação da BM&F: o Global Trading System (GTS). Nesse período, novos produtos e modalidades de operação tiveram início via pregão eletrônico dessa Bolsa. Além disso, alguns produtos transacionados na BM&F passaram a ter negociação exclusiva através do GTS.

O preço pelo qual um contrato futuro é comprado ou vendido é determinado pelas ofertas de compra e venda no pregão da bolsa, seja ele pelo sistema eletrônico ou viva voz. A decisão de comprar ou vender contratos futuros por determinado preço é de exclusiva responsabilidade do cliente. Dada a sua estratégia, suas ordens são passadas aos corretores nas mesas de operação da corretora e os mesmos as transmitem para os operadores de pregão.

No pregão, esses operadores executam as ordens de compra e venda dos clientes. Além de ser responsável por essa tarefa, as corretoras também acompanham a conta e a posição do cliente junto à câmara de compensação da bolsa.

A câmara de compensação (1) (ou clearing house) de uma bolsa existe para evitar a inadimplência dos clientes e de todo o sistema. Os membros de compensação são a contraparte em todas as negociações efetuadas pelos clientes, ou seja, são os compradores daqueles que vendem contratos futuros e os vendedores dos que os compram. Portanto, todos os negócios realizados pelos participantes do sistema são garantidos pelos membros de compensação, que são responsáveis pela liquidação financeira e física dos contratos. As corretoras que não são membros da câmara de compensação devem conduzir suas negociações através de um (ou mais) membro(s).

As câmaras de compensação exigem o depósito de margens de garantia de todos os clientes compradores e vendedores de contratos futuros, para cobrir o risco de suas posições. O montante é depositado em uma conta junto à corretora e no momento de liquidação dos contratos, essa margem é devolvida ao cliente.

Da mesma forma que o investidor precisa manter uma margem de garantia junto à câmara de compensação, os membros de compensação também devem depositar uma margem de garantia junto à câmara. Para cada membro que possui clientes a câmara estabelece duas contas: uma para o cliente e outra para a carteira do próprio membro. As bolsas têm exigências quanto ao capital mínimo e limite de alavancagem dos membros de compensação, a fim de garantir que todos os contratos sejam plenamente liquidados.

Caso um cliente não consiga honrar seus compromissos, a bolsa utiliza as margens de garantia depositadas por ele para fazê-lo. Em caso de o montante ser insuficiente para tal, o corretor responsabiliza-se pelos recursos necessários para cobrir a inadimplência. Se tais recursos não forem suficientes, o membro de compensação da corretora é obrigado a realizar o aporte de recursos necessários.

A fim de limitar o risco no sistema, a liquidação em relação ao preço no mercado futuro é feita diariamente. As oscilações diárias dos preços futuros geram os ajustes diários, que são cobrados ou recebidos do cliente diariamente, limitando o risco de todo o sistema a um dia. Esse assunto será discutido em detalhes no próximo módulo.

(1) A Câmara de compensação pode ser interna, organizada como um departamento dentro da própria bolsa ou organizada como uma empresa separada.

Esta dica é um trecho do primeiro módulo do curso online Mercados Futuros como Ferramenta para o Gerenciamento de Riscos, que iniciará no dia 20 de agosto, e será instruido pelo engenheiro agrônomo e diretor executivo da Aliança Pecuarista e da Agropecuária Pessina Ltda., Alberto O´Farrill V. Pessina, que participa do planejamento e implantação de todas as atividades da empresa e opera no mercado futuro do boi há mais de oito anos.

Participe deste curso e entenda detalhadamente os conceitos básicos sobre Mercados Futuros, aprendendo por que, como e quando utilizar contratos futuros. Durante o curso serão feitas considerações específicas sobre o funcionamento deste mercado e as especificações de um contrato futuro, possibilitando a utilização desta importante ferramenta para o gerenciamento dos riscos de oscilação de preço

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