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Commodities:Após correção, soja e milho voltam a subir em Chicago

Após terem recuado na sessão de segunda-feira, pressionadas por um movimento de correção, as cotações da soja e do milho voltaram a subir nesta terça-feira na bolsa de Chicago. 

A alta dos contratos futuros da soja para entrega em janeiro foi de 0,99% (10,25 centavos de dólar), para US$ 10,47 o bushel. Já os papéis do milho para março de 2021 avançaram 0,63% (2,5 centavos de dólar), para US$ 3,9925 o bushel. 

No caso da soja, o relatório de exportações do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) mostrou que os americanos embarcaram 2,1 milhões de toneladas de soja na semana encerrada em 8 de outubro. Esse volume representou um aumento de 5% na comparação com os sete dias anteriores. 

Na segunda-feira, o analista Karl Setzer, da Agrivisor, disse que os traders estão tentando entender os limites da alta da oleaginosa, que já subiram consideravelmente nas últimas semanas. 

No caso do milho, os preços receberam apoio da expectativa de atraso da colheita americana. Em seu último relatório de andamento da safra, o USDA estimou que 25% da colheita foi concluída. No entanto, a atualização desta terça-feira do relatório pode dizer algo diferente, disse Craig Turner, da Daniels Trading. “Os relatórios de colheita que tenho ouvido nos últimos dias são piores do que o esperado”, acrescentou Turner à agência Dow Jones Newswires. 

Ainda na bolsa de Chicago, os contratos do trigo com entrega em dezembro fecharam praticamente estáveis nesta terça-feira. Houve queda de apenas 0,04% (0,25 centavo de dólar), a US$ 5,94 o bushel. 

O relatório de exportações do USDA mostrou que os embarques americanos de trigo na semana encerrada em 8 de outubro foram de 514 mil toneladas, queda de 28% em comparação com a semana anterior. 

Os traders também acompanharam nesta terça-feira a notícia de que as exportações de grãos da Ucrânia somaram 13,12 milhões de toneladas desde 1º de julho, queda de 14% em relação ao mesmo período do ano passado — a Ucrânia é responsável por cerca de 10% das exportações globais do cereal. 

No caso do trigo, as vendas somaram 9,2 milhões de toneladas, ante 9,8 milhões em igual intervalo do ano passado. Além disso, algumas agências estão rebaixando suas estimativas para a produção da safra ucraniana de grãos, de acordo com a consultoria StoneX.

Fonte: Valor Econômico.

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