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Commodities: Após série de quedas, milho volta a subir em Chicago

Após acumular desvalorização de 12% no intervalo de uma semana, com queda expressiva nos dois últimos pregões, o milho voltou a subir na bolsa de Chicago. Nesta segunda-feira, os futuros do cereal para julho, contrato que é atualmente o de maior liquidez, subiram 1,36% (8,75 centavos de dólar), a US$ 6,525 por bushel.

O mercado de milho vinha passando por um movimento de correção técnica depois que os preços alcançaram, na semana passada, seu maior patamar em oito anos. No pregão desta segunda, dados sobre embarques do grão ajudaram a interromper a trajetória de queda. 

Mais cedo, exportadores americanos notificaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 1,7 milhão de toneladas de milho para a China. Outras 128 mil toneladas do cereal foram negociadas com o México. Ambos os carregamentos serão entregues em 2021/22. 

Ainda de acordo com o USDA, os EUA exportaram 1,89 milhão de toneladas de milho na semana encerrada em 13 de maio, segundo as inspeções feitas nos portos do país. O número é 10,2% maior do que o relatado na semana anterior, quando os embarques somaram 1,72 milhão de toneladas. 

Segundo o Rose Commodity Group, também a falta de chuvas na América do Sul contribuiu para o aumento dos preços na sessão. A seca no Brasil, na Argentina e em áreas da região continua a reduzir o potencial de produção total desta temporada. 

Por outro lado, a expectativa de aumento da área plantada nos EUA e o avanço da semeadura em ritmo acima do esperado podem afetar as cotações. Além disso, dados de estoques globais maiores em 2021/22 seguem no radar do mercado. 

Nas negociações do trigo, os contratos com entrega para julho, mais negociados atualmente, caíram 1,06% (7,5 centavos de dólar), a US$ 6,9975 o bushel. O declínio ocorreu como parte de uma correção técnica após a alta de sexta-feira e também porque as projeções atuais indicam oferta confortável do cereal na próxima safra. 

Os preços da soja encerraram o dia perto da estabilidade na bolsa de Chicago. O contrato da oleaginosa para julho, hoje o de maior liquidez, subiu 0,08% (1,25 centavo de dólar), a US$ 15,875 por bushel.

As cotações ficaram sem direção definida durante toda a sessão. No momento, os operadores aguardam a evolução do plantio nos EUA para definir posições para os próximos dias. 

Mais cedo, o USDA informou que os embarques americanos de soja cresceram 26,5% na semana encerrada em 13 de maio. As exportações somaram 308,8 mil toneladas, acima das 244 mil toneladas da semana até 6 de maio. No ano-safra, os americanos já enviaram 56 milhões de toneladas ao exterior, ou 61,3% a mais do que no mesmo período da temporada passada, quando as exportações foram de 34,7 milhões de toneladas

Fonte: Valor Econômico.

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