JBS Friboi de Maringá (PR) demite 600 funcionários
6 de setembro de 2011
Novilho no Mercosul está mais caro que na Austrália
6 de setembro de 2011

Comissão Europeia propõe identificação eletrônica de bovinos

A Comissão Europeia adotou uma proposta que irá, quando implementada, melhorar a segurança alimentar e proteger melhor a saúde animal na União Europeia (UE), através da identificação eletrônica de bovinos. Em particular, a proposta da Comissão fornece um sistema legal para a introdução, pela primeira vez e de forma voluntária, de um sistema de identificação eletrônico para animais bovinos.

A Comissão Europeia adotou uma proposta que irá, quando implementada, melhorar a segurança alimentar e proteger melhor a saúde animal na União Europeia (UE), através da identificação eletrônica de bovinos. Em particular, a proposta da Comissão fornece um sistema legal para a introdução, pela primeira vez e de forma voluntária, de um sistema de identificação eletrônico para animais bovinos.

A identificação eletrônica de bovino já é usada em vários Estados Membros da UE em uma base privada principalmente para propostas de administração da fazenda. Sua implementação em escala mais ampla fortalecerá o atual sistema de rastreabilidade de bovinos e produtos alimentícios tornando-o mais rápido e mais preciso.

Finalmente, esse sistema pode trazer benefícios para os produtores e outros membros do setor, bem como reduzirá os custos administrativos através da simplificação dos atuais procedimentos administrativos. Apesar de seu caráter voluntario, a proposta da Comissão permite que os Estados Membros introduzam regimes obrigatórios a nível nacional.

Além da identificação eletrônica, a proposta da Comissão introduz mudanças com relação à rotulagem, revogando as atuais provisões de rotulagem voluntária de carne bovina, O principal objetivo é reduzir os custos administrativos desnecessários.

“Esse é um novo passo em direção ao reforço da segurança da cadeia de alimentos na UE. Realmente, quando implementada, essa proposta facilitará os relatos de movimentos animais para a base de dados central”, disse o comissário de política de saúde e do consumidor, John Dalli. “Isso significará uma rastreabilidade melhor e mais rápida de animais infectados e/ou de alimentos infectados, que nos permitirá reagir rapidamente e nos defender de quaisquer potenciais riscos futuros para a cadeia de alimentos”.

A identificação eletrônica de bovinos também fortalecerá a proteção do consumidor, melhorará a prevenção de doenças e a controlar crises, apoiando a competitividade do setor (isto é, facilitando a identificação e controle de registros ou melhorando a criação animal e sistemas de gestão de produção) e melhorando as perspectivas comerciais.

Os estabelecimentos de processamento de carne e os comerciantes de animais vivos também se beneficiarão através da redução dos custos de mão-de-obra.

A identificação eletrônica de bovinos, junto com o e-reading, pode ajudar a reduzir o trabalho administrativo aos que possuem animais facilitando os requerimentos relacionados às notificações escritas e registro de movimentos animais.

A reportagem é do www.thebeefsite.com, adaptada pela equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Uma iniciativa válida da UE. O atual marco regulatório do SISBOV, que remonta a 2006, já previa exatamente esta evolução, mas infelizmente nada foi definido ainda. Há produtores brasileiros que já utilizam a identificação eletrônica dos animais a anos no ambito privado, muitas vezes em paralelo com a identificação oficial do SISBOV, mas até o momento o ganho é apenas de velocidade e precisão de leitira dos códigos de idnetificação. O produtor que adota hoje a identificação eletrônica ainda não dispensado de burocracias como previsto pela norma, por pura falta de regulação. Só que os ajustes necessários são mínimos. Basta a BND aceitar este uso e os frigoríficos se qualificarem par ler sinais de radio frequencia. Estamos falando de investimentos mínimos que poderiam reduzir muitas despeas e trabalho dos pecuaristas.

  2. Marco Antônio Guimarães Marcondes disse:

    a identificação eletronica é de fato um avanço muito grande no que diz respeito ao manejo com os animais, é sem dúvida a mudança da água para o vinho. Quem não conhece esta tecnologia, está perdendo tempo e dinheiro com certeza. Os avanços no bem estar animal pela melhoria no manejo de pesagem, pela escolha dos animais para embarque, na confiabilidade dos registros de identificação, do manejo sanitário devidamente registrado, no controle da carência dos medicamentos para o abate,… . Não preciso falar mais nada, é tudo de bom.

  3. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    É verdade Marco Antonio que a identificação eletrônica eleva a confiabilidade e velocidade de leitura dos códigos dos animais, reduzindo o stress e contusões que geram perdas econômicas, para não mencionar a redução do trabalho envolvido com qualquer coleta de dados. Mas outros ganhos são possíveis com a desburocratização prevista na IN 1nº 7 de 2006 (SISBOV) para quem optar por este tipo de identificação e que até agora não foi regulada pelo MAPA.

  4. Marco Antônio Guimarães Marcondes disse:

    Caro José Ricardo, fazem dois anos aproximadamente do anúncio das mudanças do Sisbov, lembro-me do anúncio feito na exposição de Esteio, relatado pela mídia, mostrando o avanço pelo investimento na parceria entre CNA e MAPA no desenvolvimento da PGA, no e-GTA e no novo Sisbov. O problema incial está no anúncio e na falta da conclusão do projeto. A notícia do "novo", cria uma insegurança para quem já está no Sisbov, paralisa a entrada de novos produtores pois aguardam o tal "novo" e todos ficamos a ver navios, porque nem o novo e nem o velho avançam. O cenário do mercado europeu desde o ano passado tornou-se desfavorável e como o Sisbov foi criado apenas para atender a este mercado, desencadeou a saída dos produtores eo desinteresse pela classe. Hoje observamos na mídia, o embargo da carne pela existencia de resíduos de ivermectina, outros medicamentos e contaminantes, será que falta coinsciencia e responsabilidade para controlar os eventos sanitários e a liberação dos animais para abate? e o mercado interno como está? consumimos os resíduos dos medicamentos?

  5. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Caro Marco Antônio,

    O que mencionei foi apenas que a própria IN 17, de junho de 2006, e que rege atualmente o SISBOV prevê a adoção de identificadores eletrônicos e dispensa de muita burocracia para aqueles que optarem por este tipo de identificação….só que infelizmente, passados mais de 4 anos, não regulamentaram ainda aspectos bobos que permitiriam este ganho importante para os pecuaristas. Estou falando, por exemplo, que ainda não temos como informar o ID dos brincos eletrônicos à BND. Meu comentário não tinha nada a ver com a proposta geral de um novo sistema denominado PGA. Este, na minha opinião, ainda vai ter que mostrar seus méritos antes de falarmos no fim do SISBOV. Se provar suas qualidades que seja bem vindo. Apenas não devemos, por conta de um novo sistema que ainda não conhecemos, deixar de fazer os ajustes e melhorias no SISBOV que praticamente não exigem investimentos e que podem dar resultados concretos e significaticos no curto prazo.

  6. Marco Antônio Guimarães Marcondes disse:

    Caro Jose Ricardo, concordo com você nas questões do Sisbov e entendo também que os ajustes são pequenos e praticamente sem custos. A rotina já está conhecida e assimilada por todos. A questão me parece, que não existe maior interesse pelos gestores em manter  e ajustar o modelo atual. Como você mesmo citou, são mais de 4 anos e as coisas não acontecem.

  7. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    MInha luta é para que o uso da identificação eletrônica, prevista na IN 17, seja regulada e seu uso não fique restrito ao ambito privado. Talvez o mercado esteja maduro agora para discutir o assunto. Na época até temas irrelevantes deixaram de ser discutidos, como a definiçlão se o código a ser utilizado nos brincos é o ISO fabricante ou ISO pais.

plugins premium WordPress