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Com agenda correta, país vai colher frutos, diz Batista

Depois de bater no fundo do poço no segundo trimestre, a economia começa a dar sinais tímidos de que uma retomada ganhará força a partir dos próximos meses e, principalmente, em 2017, avalia o presidente global da JBS, Wesley Batista. “Acho que o medo da perda de emprego está diminuindo”, com isso, há mais previsibilidade para a retomada das compras a prazo e os supermercados parecem mais dispostos a ampliar estoques, avalia.

“A agenda do governo está correta. Se não tirar o foco e [continuar] no caminho que está, estamos otimistas”. Para ele, Temer provavelmente não verá os resultados das reformas durante seu mandato, mas o país colherá os frutos.

Apesar de demonstrar otimismo, o presidente da JBS admitiu que as reformas enfrentarão resistências. No entanto, ele insistiu na necessidade das mudanças. “O Brasil não pode mais conviver, por exemplo, com uma instabilidade trabalhista como está vivendo. É impossível”, argumentou Batista, citando disparidades entre Brasil e EUA.

Enquanto nos EUA a JBS conta com uma equipe jurídica de cinco funcionários e pouco mais de 30 processos judiciais, no Brasil o corpo jurídico da companhia é de cerca de 100 pessoas.

Embora considere que a reforma trabalhista é crucial para a empresa controlada por sua família, Batista reconheceu que, na ordem de prioridades, as reformas fiscal e previdenciária estão na frente. Ainda assim, ele demonstra otimismo.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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