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Coalizão de nutrição sugere que diretrizes dietéticas tornaram americanos gordos

Membros da Nutrition Coalition disseram que americanos seguiram as recomendações dietéticas do governo e, ao mesmo tempo, a obesidade aumentou. Isso desafia a sabedoria convencional, em que médicos e nutricionistas dizem às pessoas que elas estão obesas totalmente porque comem os alimentos errados e não se exercitam.

O Nutrition Coalition é um grupo de pesquisadores de dietas e outros que enfatizam os resultados de anos de evidências cientificas sobre as relações da nutrição com a saúde humana ao invés de se apegar às hipóteses falhas do passado.

O grupo fez uma conferência de imprensa na semana passada antes da Conferência Nacional de Políticas Alimentares em 6-7 de abril, um evento anual para políticos em Washington, D.C. O ímpeto foi um convite, seguido pela retirada do convite, para a membro da Nutrition Coalition e autora, Nina Teicholz, para falar na conferência sobre essas questões.

Dados apresentados pelo grupo seguiram o discurso da autora do livro “The Big Fat Surprise”, explicando que os produtos de origem animal, a gordura em particular, foram demonizados por nutricionistas e, então, pelo governo dos Estados Unidos sem nenhum dado científico, usando somente hipóteses científicas. Desde essa ocasião, o governo manteve o curso e muitos dos financiamentos foram para pesquisas que compraram mais das mesmas deduções equivocadas.

As cinturas dos americanos e a saúde relacionada parecem ter sido vítimas dessas ideias, agora refutadas por grandes estudos epidemiológicos e por uma experiência no mundo real, com vários regimes dietéticos.

Os pesquisadores falaram durante a conferência de imprensa sobre como seus próprios resultados trabalhando com pessoas reais contrariam as narrativas oficiais.

Um gráfico apoiado pelos membros da Nutrition Coalition mostrou que quando as recomendações dietéticas do governo se tornaram oficiais no final dos anos setenta, a epidemia de obesidade dos americanos começou e acelerou.

grafico 1

Outros dados mostraram que o público seguiu as recomendações dietéticas, apesar das afirmações dizendo o contrário. Isso significa que os americanos cortaram seu consumo de gorduras saturadas a aumentaram seu consumo de carboidratos. Nessa linha, um dos palestrantes lembrou a audiência que existem somente três tipos básicos de alimentos ou grupos: gorduras, carboidratos e proteína. Quando você corta em uma das áreas, necessariamente aumentará o consumo em uma ou ambas as outras.

grafico 2

Os gráficos mostram que a população dos Estados Unidos aumentou o consumo de vegetais, frutas e óleos vegetais. Eles cortaram carnes vermelhas, manteiga, ovos, leite integral e outras gorduras animais. Como todos da indústria de carne bovina sabem, “magra” é rainha aos olhos do público nos dias de hoje, quando os consumidores estão comprando proteínas.

O consumo total de carne, não surpreendentemente, aumentou um pouco, mas muito menos do que o consumo de carboidratos.

É também válido notar que desde o final dos anos noventa e começo dos anos 2000, o público cortou o consumo de grãos refinados e açúcares de forma significativa, enquanto aumentou o consumo de grãos integrais. Isso, também, de acordo com as recomendações “oficiais”.

grafico 3

Por fim, a Nutrition Coalition disse que, apesar de todas as evidências contra ela, a narrativa oficial não mudou desde que começou. O comitê dietético começou hoje a nomear três “padrões dietéticos”, ainda que todos sejam essencialmente o mesmo – dietas com baixa gordura e alto carboidrato.

Fonte: BEEF Magazine, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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