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CNA debate alternativas de exportação indireta

Uma live promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na segunda (03), debateu os processos que o produtor precisa conhecer para vender seus produtos no mercado internacional.

A live contou com a participação de consultores do Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (Ceciex) e de uma empresária que tem experiência no assunto.

“É muito importante se preparar, conhecer os níveis de exigência de cada público, a cultura do país e se adequar à legislação desse país”, afirmou Letícia Feddersen, dona da Soul Brasil, empresa que comercializa produtos como geleias, molhos de pimenta e de frutas com vinagre para diversos países.

O consultor em comércio exterior, Maurício Manfré, destacou as vantagens do apoio de uma comercial exportadora e de um produto de qualidade para conquistar clientes no exterior.

“O produtor tem a expertise de produzir alimentos, uma empresa como essa tem em vender para o mercado externo. Ao juntar essas expertises, é possível conquistar um maior número de clientes, porque uma comercial exportadora ou trading, não é uma atravessadora, mas uma parceira que pode ajudar o produtor devido à experiência no mercado internacional”, disse.

Manfré explicou, por exemplo, que o Oriente Médio tem interesse nos produtos brasileiros e é um mercado com grande potencial para vendas. “A exportação agrega valor ao produto.”

A empresária Letícia Feddersen ressaltou a importância também de se investir na comercialização online para ser visto por esse público. “Exportação é uma maneira de aprender. A cada dia eu aprendo algo novo. Minha mensagem para os produtores é que é possível sim, exportar. Não é porque você é pequeno que não pode. O dólar está favorável, o mundo precisa de novos negócios e tem multicanais para isso.”

Para a presidente do Ceciex, Damares Costa, através de um parceiro que o produtor confie há possibilidades reais de crescimento, “não apenas em um ou dois mercados, mas no mundo todo.” Segundo ela, a empresa comercial apenas operacionaliza a exportação e o produtor não perde nenhum dos seus incentivos. “Por isso peço que todos os produtores olhem para o mercado externo com carinho.”

O assessor técnico da Superintendência de Relações Internacionais da CNA, Rafael Gratão, conduziu o debate e afirmou que a exportação indireta pode facilitar os processos administrativos, logísticos e aduaneiros para o produtor que encontrou uma oportunidade comercial no exterior.

“Temos o programa Agro.BR que foca na internacionalização do agro brasileiro. O produtor que quiser conhecer e se inscrever no programa, basta acessar nosso portal cnabrasil.org.br/agrobr.”

Assista todo o debate sobre exportação indireta clicando aqui.

Fonte: CNA.

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