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CMN libera captação de poupança rural por cooperativas de crédito

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira que as cooperativas de crédito captem depósitos de poupança rural. O objetivo da medida, segundo o Banco Central, é ampliar as fontes de recursos para o crédito rural e fomentar a competição no segmento.

A partir de 1º de julho, quando entrará em vigor o Plano Safra 2019/20, as confederações de cooperativas com patrimônio associado de no mínimo R$ 900 milhões já poderão apresentar solicitação ao Banco Central para essa captação. Para receberem autorização, terão que comprovar experiência no mercado de crédito rural.

A partir de 1º de outubro, também poderão aderir as centrais com patrimônio igual ou superior a R$ 600 milhões e, a partir de 1º de julho do ano que vem, as cooperativas individuais com patrimônio mínimo de R$ 300 milhões.

Para receberem autorização, terão que comprovar experiência no mercado de crédito rural. A partir de 1º de outubro, também poderão aderir as centrais com patrimônio igual ou superior a R$ 600 milhões e, a partir de 1º de julho do ano que vem, as cooperativas individuais com patrimônio mínimo de R$ 300 milhões.

Inicialmente, as cooperativas terão que direcionar pelo menos 20% das captações para operações de crédito rural. Esse percentual deverá subir gradualmente até chegar a 60%, limite de direcionamento válido para as instituições financeiras que já fazem a captação da poupança rural.

Segundo o chefe do departamento de regulação, supervisão e controle de operações do crédito rural do Banco Central, Cláudio Filgueiras, as cooperativas de crédito buscam cerca de R$ 1,1 bilhão por ano junto às instituições para o crédito rural. Sua expectativa é que “boa parte” desse volume passe a ser suprido por captações das próprias cooperativas.

Pelas regras atuais, só podem captar depósitos de poupança rural o Banco da Amazônia, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste, os bancos cooperativos e as instituições integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), quando operarem em crédito rural. No ano agrícola corrente, o direcionamento dessas instituições para o crédito rural somou R$ 38,2 bilhões.

Fonte: Valor Econômico.

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