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Circuito Boi Verde: final da etapa de Tangará

Uma jornada que começou às 6 horas da manhã do dia 5 de setembro e terminou à 1 hora da manhã do dia 6, no Frigorífico Marfrig, em Tangará da Serra (MT). Neste período cumpriu-se mais uma etapa do Circuito Boi Verde, promovido pela Associação de Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), com patrocínio da Tortuga e parceria de vários frigoríficos. Criado para fomentar a raça nelore e avaliar a qualidade da carne deste gado, produzido a campo, o Circuito teve abatidos, nesta etapa, 1.539 animais de 43 criadores. Até o fim do ano, 11 etapas terão sido cumpridas e a próxima já está marcada para os dias 1º e 2 de outubro, em Londrina (PR).

Uma jornada que começou às 6 horas da manhã do dia 5 de setembro e terminou à 1 hora da manhã do dia 6, no Frigorífico Marfrig, em Tangará da Serra (MT). Neste período cumpriu-se mais uma etapa do Circuito Boi Verde, promovido pela Associação de Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), com patrocínio da Tortuga e parceria de vários frigoríficos.

Criado para fomentar a raça nelore e avaliar a qualidade da carne deste gado, produzido a campo, o Circuito teve abatidos, nesta etapa, 1.539 animais de 43 criadores. Até o fim do ano, 11 etapas terão sido cumpridas e a próxima já está marcada para os dias 1º e 2 de outubro, em Londrina (PR).

Os vencedores

No julgamento da qualidade da carcaça dos bovinos, estavam os zootecnistas Guilherme Alves Gonçalves Júnior e Daniele de Andrade, ambos da ACNB. Os vencedores desta etapa, a segunda maior em número de animais, sendo superada apenas pela etapa de Mozarlândia (GO), com 1.944 bovinos, foram os lotes dos pecuaristas Ricardo Wilhan Daher (1º lugar), José Valentim Santos de Queiroz (2º lugar) e Agropecuária Affonso Giansante Ltda. (3º lugar).

Criado há cinco anos, pela ACNB, o Circuito Boi Verde considera, conforme diz Gonçalves Jr., três critérios que resultam na qualidade final da carne: idade do animal e peso e acabamento de gordura de sua carcaça, ou seja, depois de abatido e limpo. Inicialmente, segundo o zootecnista, é feita uma avaliação visual dos lotes vivos – “É o lote que conta, e não o animal, individualmente”, destaca ele.

Pontuação

Já a idade, calculada pela quantidade de dentes que o animal possui, representa, segundo Gonçalves Jr., 15% da nota final. “Quanto mais jovem o animal – desde que em ponto de abate -, maior a nota.” Já o peso da carcaça representa 42,5% da nota final – “Não necessariamente uma carcaça muito pesada, mas por volta de 18 a 19 arrobas, recebe a nota máxima” – e o acabamento de gordura, os outros 42,5%. “Neste caso, um acabamento mediano de gordura, que é verificado por meio da avaliação visual da carcaça, é o objetivo.”

No fim, um lote ideal é o que contém animais entre 17 e 18 arrobas, com acabamento mediano de gordura e o mais jovem possível, conforme explica Gonçalves Jr. Os melhores lotes, até o 8º lugar, são premiados. “Mas os pecuaristas cujos lotes não foram premiados recebem, depois, o relatório completo a respeito dos seus animais”, diz. Ele acrescenta, ainda, que qualquer pecuarista criador de nelore pode participar, independentemente de ser sócio ou não da ACNB. A inscrição é gratuita.

Fonte: O Estado de São Paulo


Foto 1. Alexandre Correia de Mello, Jose Renato J. Meirelles Moacir Vasconcellos Sketino, José Valentim dos Santos Queiroz, Normando Corral, Ricardo William Daher, Flaviano Giansantte e Fabion de Almeida

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