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Cinco tendências que afetarão a indústria de carnes. Confira essas tendências!

A indústria de carnes deverá se beneficiar de cinco tendências, disse a fundadora do Leading Food Consultants, Nancy Kruse, aos participantes do Animal Agriculture Alliance Stakeholder Summit realizado em Washington, nos Estados Unidos.

A primeira tendência ela caracterizou como “poder da proteína”, dizendo que as informações sobre o teor de proteína dos produtos aumentaram em 54% nos últimos cinco anos. Embora até agora os maiores beneficiários dessa tendência tenham sido o iogurte grego e as barras de energia, Kruse vê essa tendência como uma oportunidade para proteínas de origem animal. Como um exemplo de marketing a ser imitado, Kruse citou a publicidade da indústria de lácteos que usa a frase “Protein Fight Club” (Clube da Luta da Proteína) e o anúncio de um iogurte apelidado de “Brogurt” para atrair consumidores masculinos jovens.

A segunda tendência ela chamou de “snackfication”, que descreve a tendência dos “millennials” de fazer mais lanches (snacks) do que comer refeições distintas. Para ter um apelo junto aos consumidores jovens, ela disse que os produtores de carne precisam repensar sua mentalidade de ser o alimento central do prato.

A terceira tendência é o “ativismo alimentar”. Essa envolve práticas de manejo animal e produção livre de hormônios e antibióticos. Para aproveitar essa tendência, Kruse disse que os produtores de carne precisam “entrar na conversa” e mobilizar defensores apropriados e porta-vozes fora de sua indústria imediata.

O “Veggie chic” é a quarta tendência identificada por Kruse. Ela foi rápida em explicar que a inovação vegetal não significa aumentar o vegetarianismo. Ao invés disso, os produtores de carne devem adotar essa tendência com pratos que incluem vegetais. Ela também disse que a “Segunda-Feira sem Carne” está perdendo certa força com muitas faculdades deixando de adotar esse conceito e a Universidade Yale optando por melhorar a qualidade das proteínas animais que serve.

A tendência final que Kruse identificou é a de “alimentos reais”. Isso ela vê como uma oportunidade real para os fornecedores de proteínas. Ela disse que o preparo de alimentos no micro-ondas está dando lugar a potes de barro e fornos, à medida que os baby boomers e os millennials adotam o preparo de alimentos de verdade. Kruse identificou o conceito como “benefícios sem privação” como uma oportunidade real para as proteínas animais.

Durante a discussão após sua apresentação, Kruse disse que os consumidores gravitam em torno de termos emocionais, como “artesanal” e “rústico” e estão dispostos a pagar mais por itens descritos como tal, mesmo se não saibam o que isso significa.

Fonte: MeatingPlace.com., resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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