O ministro do Comércio da China, Zhong Shan, pediu que Washington trabalhe junto com Pequim na conclusão dos esforços para chegar a um acordo comercial.
Falando à margem da reunião de abertura do ano legislativo chinês nesta terça-feira, Zhong disse que rodadas de negociações comerciais com os Estados Unidos resultaram em “avanços” em alguns setores, mas que muitas questões permanecem.
O progresso alcançado por meio de negociações de alto nível tem sido “muito difícil” de ser alcançado devido a diferenças significativas nas economias e outros aspectos dos dois países, disse o funcionário.
A China e os Estados Unidos estão na fase final de concluir um acordo comercial, com Pequim oferecendo tarifas mais baixas e menos restrições à agricultura, produtos químicos, automóveis e outros produtos americanos, enquanto Washington considera removeria a maioria dos impostos punitivos contra os produtos chineses impostos no ano passado, segundo informações do “The Wall Street Journal” publicadas no último domingo.
Também nesta terça-feira, Guo Shuqing, líder do principal regulador financeiro da China, disse acreditar que a China e os Estados Unidos podem chegar a um consenso nas negociações comerciais e prometeu continuar abrindo o setor financeiro do país para investidores estrangeiros.
As afirmações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre Pequim manipular a taxa de câmbio para dar uma vantagem aos exportadores chineses não são verdadeiras, disse Guo, chefe da Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China, repetindo uma posição oficial de longa data.
Guo se juntou a outros altos funcionários para pedir aos bancos e às seguradoras que forneçam mais apoio de crédito para empresas menores, chamando as dificuldades de financiamento das pequenas empresas de “um problema enfrentado por todo o mundo”.
Para estimular o crescimento econômico e estabilizar o emprego, o governo pediu aos maiores bancos estatais que emprestem mais para as pequenas empresas. As autoridades querem que esses empréstimos subam 30% em 2019 em relação ao ano anterior.
Fonte: Valor Econômico.