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China leva preço da carne à maior alta desde novembro de 2010,nota IBGE

O quilo das carnes bovina e suína teve em novembro deste ano o maior aumento de preço desde novembro de 2010, considerando todos os meses da série, segundo acompanhamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Maior exportar de carne do mundo, o Brasil está embarcando mais produtos e com preços mais elevados aproveitando a maior demanda da China, que busca preencher o buraco deixado em seu mercado pela peste suína.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os preços da carnes bovina e suína avançaram 8,09% no penúltimo mês de 2019, maior alta desde novembro de 2010 (+10,67%). O contrafilé ficou 9,67% mais caro, assim como chã de dentro (+12,49%) e o acém (5,98%). O quilo do filé mignon custa 8,34% a mais e o porco, mais 3,35%.

As carnes bovina e suína, somadas, pesam 2,68% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país.

Desta forma, as carnes foram as grandes responsáveis pelo avanço da inflação do grupo de Alimentação e bebidas. Nos cálculos do IBGE, sem as carnes, o grupo teria registrado deflação de 0,18%, em vez de alta de 0,72%.

Isso porque outros alimentos tiveram queda significativa no mês, como batatainglesa (-14,27%) e o tomate (-12,71%).

Os preços do frango ficaram mais comportados no mês: o frango inteiro avançou 0,28% e o frango em pedaço subiu 0,34%.

“Tem demanda grande ainda da China pela carne brasileira. Notamos, além da alta de preços, falta do produto. É uma questão também de oferta. Em dezembro teremos que esperar para ver como o mercado vai se comportar”, disse Pedro Kislanov, gerente do IPCA.

Fonte: Valor Econômico.

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