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Chile: importações carne bovina aumentaram

As importações chilenas de carne bovina durante o ano fiscal até abril (julho de 2010-abril de 2011) aumentaram em 2% com relação ao ano anterior, para 110.499 toneladas, de acordo com dados do Serviço de Estudos e Políticas Agrárias do Chile (Odepa). Entretanto, as importações no período tiveram um preço consideravelmente maior, de US$ 5.706 por tonelada. O aumento nos envios no período foi direcionado pelo aumento de 120% com relação ao ano anterior nas compras do Brasil, de 19.601 toneladas.

As importações chilenas de carne bovina durante o ano fiscal até abril (julho de 2010-abril de 2011) aumentaram em 2% com relação ao ano anterior, para 110.499 toneladas, de acordo com dados do Serviço de Estudos e Políticas Agrárias do Chile (Odepa). Entretanto, as importações no período tiveram um preço consideravelmente maior, de US$ 5.706 por tonelada – resultado da desvalorização do dólar e da forte demanda e competição por causa das escassas ofertas globais de carne bovina de outros mercados.

O aumento nos envios no período foi direcionado pelo aumento de 120% com relação ao ano anterior nas compras do Brasil, de 19.601 toneladas, enquanto as importações do Uruguai aumentaram em 56%, para 9.337 toneladas.

As importações do Paraguai (principal fornecedor do Chile) caíram levemente, em 2%, para 58.348 toneladas. As importações da Argentina caíram em 49%, para 16.521 toneladas, à medida que as ofertas disponíveis do país continuam baixas, com os frigoríficos desviando a produção ao mercado doméstico.

As importações de carne bovina e de vitelo da Austrália pelo Chile aumentaram em 226% no período de 10 meses, para 5.555 toneladas, registrando um preço médio de importação de US$ 5.596 por tonelada.

De acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura, as exportações da Austrália para o mercado chileno nos primeiros quatro meses de 2011 totalizaram 2.643 toneladas (comparado com zero no mesmo período de 2010).

A economia chilena está passando por um período de crescimento sustentado, com a expansão da classe média levando a uma demanda cada vez maior de itens alimentícios de maior valor, incluindo carne bovina. Em um momento em que fornecedores tradicionais da América do Sul estão com baixa oferta e a produção local de carne bovina está estagnada, a demanda de outros fornecedores, como Austrália e Estados Unidos deverá aumentar.

A reportagem é do Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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