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Chile: Consumo per capita de carnes sobe para 81,3 kg

A ministra da Agricultura do Chile, Marigen Hornkohl, disse que o consumo anual per capita de carnes no país chegou a uma média de 81,3 quilos em 2008, valor que praticamente se iguala ao dos países desenvolvidos no mesmo período, quando foi de 82,9 quilos per capita em média.

A ministra da Agricultura do Chile, Marigen Hornkohl, disse que o consumo anual per capita de carnes no país chegou a uma média de 81,3 quilos em 2008, valor que praticamente se iguala ao dos países desenvolvidos no mesmo período, quando foi de 82,9 quilos per capita em média.

De acordo com o relatório da Oficina de Estudos e Políticas Agrárias (Odepa) do Chile, o consumo per capita de carnes do país aumentou em 26% – incluindo carne bovina, suína e de aves. Em 2008, o consumo médio foi de 33,3 quilos de carne de aves; 25 quilos de carne suína; 22,1 quilos de carne bovina e 900 gramas de carne ovina, equina e caprina.

De acordo com Hornkohl, o maior poder aquisitivo e a diversificação na oferta de carnes contribuíram para esse aumento, benéfico para o país, considerando as propriedades nutritivas da carne. Ela disse que, revisando os dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), percebe-se que o Chile está acima da média mundial de consumo de carnes per capita, que chega a 42,1 quilos, enquanto a média dos países em desenvolvimento é de 31,1 quilos de carne per capita.

Entre as principais conclusões do estudo, destaca-se que, durante 2008, o consumo aparente de carnes cresceu levemente (0,2%) com relação ao ano anterior e que, na última década, os anos de maior variação positiva foram 2000 e 2006, ambos com crescimento de 5%.

Hornkohl destacou algumas das atividades previstas na Agenda do Ministério da Agricultura, entre elas, a implementação de uma política de desenvolvimento e genética animal; a promoção de um Plano Pecuário para melhorar a competitividade da cadeia de carne bovina; a entrega de ferramentas de apoio ao melhoramento genético do gado ovino e bovino de 150 mil pequenos produtores que pertencem à Agricultura Familiar, programa de controle e erradicação da tuberculose bovina, instalação de um Centro de Inseminação Artificial e importação de reprodutores vivos.

Ela destacou que isso tem permitido, no último período, a entrada de carne chilena ao Panamá, a abertura sanitária da Coreia e do Japão, e a inclusão da categoria de carnes na negociação com a Malásia e com novos mercados. “Estamos trabalhando para conseguir a abertura da Rússia para nossas carnes. Nos próximos dias, deveremos ter notícias”. Ela disse também que o Chile busca ampliar as cotas de entrada de carne na União Europeia (UE).

Nos últimos 10 anos, o Chile passou de produzir 256.343 toneladas em 1998 para 240.257 toneladas em 2008, o que mostra uma leve redução na produção. Na década de 90, a carne bovina mostrou um crescimento em sua disponibilidade, devido à abertura às importações. Isso a converteu no tipo de carne mais consumido pela população chilena nessa época. No entanto, a disponibilidade de carne bovina diminuiu em 3% durante a última década.

Em 1995, a disponibilidade de carne bovina foi superada pela de carne de aves e, em 2008, pela carne suína. Durante 2008, o consumo de carne bovina caiu em 6,9%, devido fundamentalmente ao alto preço internacional e à baixa das importações, apesar de que a produção nacional foi relativamente similar à de 2007.

A reportagem é do Infocarne, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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