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Cheia prolongada dos rios causa prejuízos a criadores de gado do AM

Neste ano, a época das cheias está ainda mais difícil no Amazonas. O período é esperado por quem cria gado, mas a água está demorando a baixar. Sem pastagem, os animais perdem peso rapidamente.

Desde o início da enchente, no mês de maio, o rebanho está praticamente dentro do Rio Solimões, no município de Manacapuru.

O criador Raimundo Bento disse que não teve como levar para terra firme e tem que enfrentar o risco de perder animais. “Outros produtores também mantêm o gado na várzea alagada pela cheia dos rios no Amazonas. A solução foi construir um pasto suspenso, chamado de maromba, onde o rebanho fica suspenso.

As cheias na região estão cada vez maiores e com períodos mais longos. Muitas fazendas permanecem completamente alagadas, mesmo com o nível do rio dando sinais de que está baixando.

Nas áreas onde o Rio Amazonas começou a baixar o criador aproveita cada pedaço de terra que volta a aparecer. Mas há um grande problema neste período em que o rio desce: a terra surge completamente encharcada, o que aumenta o risco da perda de animais atolados.

Mortes por atoleiro, ingestão de plantas tóxicas e falta de alimentação têm reduzido o rebanho de Itaquatiara. Hoje, são 75 mil cabeças.

“Nos últimos anos foi identificada uma queda de 8% no rebanho”, diz Juciléia Faria, fiscal da Agência de Defesa Agropecuária Florestal – AM.

Fonte: G1, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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