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Charolês: se destaca por sua estrutura óssea, muscular e por sua precocidade [Projeto Raças]

Projeto Raças é uma série de artigos do BeefPoint, cada um dedicado a uma raça, que visa reunir opiniões e conhecimento de profissionais que trabalham diretamente com cada uma dessas raças. Elaboramos uma série de entrevistas com esses especialistas. O resultado dessas entrevistas  para a raça Charolês está compilado aqui, com a opinião desses especialistas sobre a raça.

Essa série de artigos não representa um endosso especial do BeefPoint em nenhuma das raças que vamos apresentar nesse projeto, mas a opinião e comentários de quem trabalha com cada uma dessas raças. Estamos em contato com as principais raças de corte do Brasil e iremos publicar aqui uma por uma, nas próximas semanas.

Conheça mais a raça Charolês

Histórico da raça

A raça Charolês é originária da França, mais precisamente de Charolais e Brionais, Departamento de Saône-et-Loire, no Distrito de Charolles. Muito antiga, dela existem pré-históricos na Suíça. Desenvolveu-se na França a partir do século XVIII, como excelente fornecedor de carne e animal de tração. Por ser bovino musculoso, sem tendência a depositar gordura na superfície, sua seleção começou a ser orientada há três séculos.

A melhora da qualidade permitiu, de 1920 em diante, a opção do Charolês unicamente como gado de corte. O aperfeiçoamento de sua estrutura corpórea, espessura da abundante massa muscular, peito profundo, membros longos, favoreceram muito a criação da raça – facilitavam seu deslocamento nas pastagens em busca de água em pontos mais distantes.

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Atualmente, 68 países dos cinco continentes e sob os mais variados climas têm no Charolês uma raça privilegiada. Na França, em pouco mais de 50 anos, o plantel de um milhão de cabeças – anotado em 1920 – passou de dois milhões. Em 1989, só as fêmeas já eram um milhão e setecentos mil, no total do seu rebanho. O Herd Book Francês, desde a década passada, concedeu-lhe o primeiro lugar entre todas as demais raças, com grande vantagem sobre o universo de animais registrados.

Na África, após excelente adaptação, o Charolês tem sido adotado para cruzamentos industriais, principalmente com gado Brahman. Na Península Ibérica os livros especializados destacam seu grande valor e a alta cotação de sua carne no mercado. Na Rússia, o cruzamento tem entusiasmado os criadores pelos magníficos exemplares obtidos. Na Grã-Bretanha, a introdução do Charolês foi considerada pelos técnicos um modelo de estudo para implantação, no país, de quaisquer outras raças. No restante da Europa seu nível de aceitação é também muito grande.

Nas Américas, os Estados Unidos e o Canadá oferecem exemplo de rico e selecionado plantel, com posição de destaque nas diversas exposições oficiais. A Argentina dedicou divulgar atenção à raça e hoje já existe inclusive um padrão racial específico, como veremos mais adiante. O Uruguai entra com alto índice de valorização deste gado e o seu rebanho é bastante desenvolvido, tendo considerável influência na formação do plantel brasileiro.

Charolês no Brasil

No Brasil, a porta de entrada do Charolês foi o Rio Grande do Sul. De acordo com arquivos da Escola de Agronomia “Elyseu Maciel”, da cidade de Pelotas, no ano de 1885 chegaram àquela cidade dois reprodutores Charolês, importados da França pelo governo Imperial. Os dois reprodutores foram confiados a dois estancieiros de renome na época: Heleodoro de Azevedo, Souza e Mancio de Oliveira. Da continuidade daquelas criações não se tem notícias.

No Rio Grande do Sul, o crescimento da raça foi de tal porte que nele vamos encontrar o maior rebanho de Charolês do mundo. Com adeptos em todos os Estados brasileiros, o Charolês chega também ao Norte e Nordeste. A raça foi introduzida no ano de 1962 na Bahia, através de Vitória da Conquista, expandindo-se também a Sergipe, Ceará, Maranhão e Pará.

A formação da linhagem brasileira, bastante utilizada no Centro-Oeste e Nordeste para cruzamento industrial com o Zebu, é resultante de três padrões distintos: o francês (com animais de maior massa muscular), o inglês (com gado mais alto, mais comprido, mais moderno) e o argentino (intermediário entre os dois tipos já citados).

Associação Brasileira de Criadores de Charolês – ABCC

A Associação Brasileira de Criadores de Charolês (ABCC) foi fundada por produtores rurais gaúchos em 15 de dezembro de 1958, no município de Júlio de Castilhos, estado do Rio Grande do Sul (RS). Com 23 núcleos de criadores em atividade, a entidade possui 600 associados. Atualmente, a ABCC tem sede administrativa localizada em Esteio, Rio Grande do Sul.

A Brasileira de Charolês tem delegação do Ministério da Agricultura para emitir o registro genealógico PC da raça para todo o País. São emitidos em média 6 mil registros PC, enquanto a Associação Nacional de Criadores (ANC) emite 4 mil registros PO por ano, tudo através de um sistema informatizado.

A ABCC mantém um banco de dados para auxiliar a comercialização de bovinos PO e PC dos seus associados, fomentando a criação de bovinos da raça em todo o País. Também estão entre os objetivos a promoção de exposições e feiras em nível internacional, nacional, regional e municipal, bem como congregar os criadores por meio de reuniões, congressos e palestras, com o objetivo de promover a raça.

Atendimento total

Na prateleira do marketing Charolês, que arrancou em 1997 para atender o Brasil de forma ativa, impactante, estão os produtos da raça. Os itens são inúmeros, mas definidos: reprodutores fêmeas e touros de argola ou novilheiros rústicos, sêmen, embriões, know-how técnico de alta tecnologia e de campo, entre outros. Mas a grande investida está concentrada numa só atitude: o atendimento total. Despertado e identificado o interesse do cliente Charolês, feita a captação, aparecem com destaque as figuras da recepção e fixação do investidor. Segue-se de imediato a geração de informação positiva sobre a raça, sobre o produto. O acompanhamento pretende ser efetivo. Compreende até a visitação a campo, nas propriedades, onde quer que esteja.

Com o trabalho de aperfeiçoamento de gerações de criadores e técnicos em todo o mundo e especialmente no Brasil, agregando modernidade e driblando o modismo, a raça Charolês experimenta uma fase de qualificação e crescimento.

Principalmente os neloristas, detentores de mais de 80% do corte nacional, vem descobrindo os benefícios do ingresso da genética Charolês em adequados programas de cruzamentos industriais com zebuínos. A ênfase a este comportamento está entre os agroempresários que, de investidores, passaram rapidamente a entusiasmados criadores de Charolês, o chamado “Gado de Prata que Vale Ouro”. Eles passaram a identificar a genética Charolês como o caminho mais eficiente e duradouro para sair do vermelho na realização de suas receitas, tendo como flagrante resultado a elevação do giro nos ciclos da moderna pecuária. A genética Charolês melhora a carcaça e a carne do Nelore, mantendo as conhecidas qualidades do gado zebuíno.

Estágio atual da raça

Número de associados: 120 pessoas cadastradas como sócios.

Histórico de registro genealógico:

  • 114.730 PO
  • 205.192 PC
  • 22 LA
  • Total de 319.944 animais registrados desde o início do registro genealógico da raça no Brasil, em 1927, até 31 de dezembro de 2012

Somente no ano de 2012, foram registrados:

  • 1.867 PO
  • 1.627 PC
  • 15 LA
  • Total de 3.509 animais registrados em 2012

Quantidade do rebanho no Brasil? 

Sobre a quantidade do rebanho puro de Charolês no Brasil, a ANC pode responder somente sobre a parte que é registrada. Aqueles animais fora do registro genealógico, que compõe grande parte do rebanho nacional, estão fora das estatísticas da entidade. Também, infelizmente, um grande número de criadores não informam anualmente as mortes/baixas em seus rebanhos, o que dificulta informar com precisão o tamanho deste rebanho. O que pode-se dizer é que nas últimas duas décadas (20 anos, de 1993 a 2012), foram registrados 113.824 animais, o que de certa forma serve para termos uma noção da existência de exemplares Charolês (registrados) nos dias atuais.

Quantas fazendas criam Charolês no Brasil?

Embora 120 criadores associados estejam cadastrados no sistema da ANC, a ABCC acredita que um número bem maior de pecuaristas trabalhem com a raça em nosso país atualmente. Entretanto, não também não tem como estimar este número, com as informações cadastradas no banco de dados da associação. Talvez os sindicatos rurais possam fornecer uma informação mais precisa, por terem o conhecimento daqueles que trabalham com gado geral ou mesmo puro (porém não sejam associados à ABCC ou a ANC).

Aumento de registros

Em 2011, foram registrados 1.853 PO, 1.006 PC e 7 LA (total de 2.866 animais registrados em 2011), ou seja um crescimento aproximado de 22,43% no número de animais Charolês registrados na ANC de 2011 para 2012.

Todos os dados supracitados, são provenientes do Relatório Estatístico Anual ANC 2012.

Características zootécnicas da raça

O gado Charolês sempre se manteve primordialmente como uma raça produtora de carne, tanto a pasto quanto em confinamento.

A novilhas parem pela primeira vez aos 3 anos, desde que recebam alimentação satisfatória. O peso médio encontrado na literatura para os machos é de 45 kg e para as fêmeas é de 42 kg. A raça é conhecida por ter propensão a partos gemelares.

No que se refere à produção de leite, em geral, as vacas produzem o suficiente para criar um terneiro por ano, com rendimento estimado em 3.000 litros por lactação.

A raça é versátil em termos de manejo, cruzamentos com outras raças, alimentação e mudanças de clima. Através das avaliações genéticas e do melhoramento da raça o Charolês atual pode oferecer à indústria de carne bovina, genética para velocidade de crescimento e eficiência alimentar, características bastante procuradas pelos produtores comerciais e pelos confinadores.

No que diz respeito ao fato da introdução de sangue Shorthorn no início da formação da raça para dar uma maior rapidez de apronte aos animais, o Charolês ainda continua sendo uma raça mais tardia, entretanto com a vantagem de que os animais estão suficientemente pesados antes de iniciar a depositar gordura excessiva, aliando o fato de que não necessitam receber hormônios para ter uma maior deposição de gordura nos quartos traseiros.

Esta musculosidade é fortemente marcada na progênie dos cruzamentos em que o Charolês é usado, especialmente a idade de seis semanas.

A pelagem é também uma característica da raça que é passada a progênie. Animais com gene de pelagem vermelha ou preta, são diluídos em padrões creme, avermelhados, ou lobunos (fumaça).

O gado Charolês engorda satisfatoriamente, produzindo carcaça de excelente qualidade. Ainda que esta apresente uma elevada proporção de gordura intramuscular (marmorização), seus depósitos superficiais são excepcionalmente escassos. A palatabilidade de sua carne é considerada das melhores.

Suas principais características são a pelagem branca, grande porte, tanto na altura como no comprimento. O Charolês ainda se destaca por sua estrutura óssea e musculatura, excelente rendimento de carcaça e precocidade nos cruzamentos e nos abates.

O Polled Charolês ou Charolês mocho, tem geralmente um esqueleto mais fino que o tipo original aspado, alguns criadores ingleses e franceses usaram a raça britânica Lincoln Red para introduzir o fator mocho na raça que é originalmente aspada.

Adicionalmente, André Plastina, presidente do conselho técnico da ABCC, reforça que as principais características da raça são:

  • Rendimento de carcaça
  • Puberdade fisiológica e zootécnica
  • Adaptabilidade
  • Funcionalidade

E mais: “É uma raça que se distingue das outras por ser um animal de grande produção de carne, com capacidade de adaptação a qualquer meio onde é criada, sendo por esta razão a raça escolhida pelo Ministério da Agricultura e pela Embrapa para ser a formadora da raça Canchim – O precoce brasileiro”.

Em resumo, a raça Charolês é uma das raças europeias criadas no Brasil, com maior capacidade de adaptação a qualquer tipo de forragem. Apresenta uma boa conversão alimentar,  bom em ganho de peso e produz animais com excelente conformação e rendimento de carcaça.

Carcaças padronizadas

Peso de carcaça

Entretanto, na visão de André Plastina, o ponto a ser melhorado é uma ampliação do número de produtores da raça utilizando os programas de avaliação genética disponíveis.

Quais os principais cruzamentos que podem ser realizados com base nesta raça?

Para o Brasil central é a parceira ideal para o Nelore, visto que o produto entre o cruzamento de Nelore e Charolês apresenta grande peso, carne de alta qualidade e pelagem branca, a qual reflete os raios solares, não sofrendo o grande stress causado pelo calor excessivo.

Na região sul de clima temperado, em cima de rebanhos britânicos e sintéticos, produz um incremento de peso de até 20%, melhora muito o rendimento das carcaças e com uma carne de grande qualidade.

As principais cabanhas de Charolês, sem dúvida, utilizam todas as tecnologias disponíveis no mercado para a melhora do desempenho reprodutivo, visando a evolução genética da raça e a identificação de animais com maior capacidade de adaptação aos diferentes sistemas de produção.

Índice Asbia 2012 – Evolução raça Charolês – 3 anos

Veja abaixo o recado do profissionai entrevistado

André Plastina Gomes: “É uma raça que se distingue das outras por ser um animal de grande produção de carne, com grande capacidade de adaptação a qualquer meio onde é criada, sendo por esta razão a raça escolhida pelo Ministério da Agricultura e pela Embrapa para ser a formadora da raça Canchim – O Precoce Brasileiro”.

Veja abaixo algumas fotos de animais da raça Charolês

Agradecimentos

  • Associação Brasileira de Criadores de Bonsmara (ABCC)
  • André Plastina Gomes – Presidente do Conselho Técnico da ABCC
  • Sérgio Luiz da Rosa – Gerente Administrativo da ABCC
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Artigo elaborado por Gustavo Freitas, membro da Equipe Conteúdo BeefPoint, com base nas entrevistas feitas com os profissionais acima listados, que trabalham com a raça Charolês. Essa série de artigos não representa um endosso especial do BeefPoint em nenhuma das raças que vamos apresentar nesse projeto, mas a opinião e comentários de quem trabalha com cada uma dessas raças.

3 Comments

  1. Pedro Ferreira da Costa disse:

    Parabéns , muito bom esta reportagem , pois no Brasil muitos pecuaristas infelizmente tem a iniciativa de desprestigiar a contribuição que todas as raças enfim possuem ,cabe a cada pecuaristas adotar seus sistemas de produção na pecuária e tirar o máximo de rendimento que cada uma das raças tem. Assim a pecuária permanece unida e menos frágil para o atual mercado mundial e globalizado. Abraço a equipe da Beef Point.

  2. Gustavo Freitas disse:

    Olá!

    Em nome de toda a Equipe BeefPoint, agradeço a todos que aprovaram a iniciativa do Projeto Raças.

    Tentamos proporcionar um material de qualidade para os nossos leitores, com base em diversas opiniões de profissionais que trabalham com as respectivas raças.

    Publicamos 22 artigos e/ou raças no mês de outubro, isto é uma grande satisfação :-)

    Um abraço,

    Gustavo Freitas – Conteúdo BeefPoint.

  3. Pedro Ferreira da Costa disse:

    Mais uma vez meus parabéns pela bela iniciativa da equipe , quem ganha somos todos nós pecuaristas ainda mais com a realização de reportagens de grande interesse da classe e com alto padrão de informações. Parabéns a vocês que forma essa grande equipe , um forte abraço.
    Pedro Ferreira da Costa

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