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Chairman da Huon Aquaculture defende venda da companhia para a JBS

Em carta encaminhada nesta segunda-feira aos acionistas da Huon Aquaculture, o chairman Neil Kearney defendeu a venda da companhia australiana para a brasileira JBS, anunciada no início deste mês, e rebateu argumentos que vêm sendo divulgados pelo bilionário Andrew Forrest para barrar o negócio. 

Depois que o acordo de venda de 100% do capital da Huon para a JBS foi divulgado, por US$ 3,85 por ação, em dinheiro, a Tattarang Agrifood, veículo de investimentos de Forrest, elevou sua participação na companhia de aquicultura de 7,3% para 18,5%, e o magnata do setor de mineração passou a criticar a transação.

Em anúncios publicados em grandes jornais da Austrália, o empresário — que tem gado e frigorífico de carne bovina no país e também tentou comprar a Huon, perdendo a disputa para a JBS — chegou a desafiar o grupo brasileiro a melhorar suas práticas de bem-estar animal, em uma tentativa de mobilizar a opinião pública. 

Melhor proposta 

Na carta que enviou, Neil Kearney afirmou que a proposta da JBS da Huon, que representou um ágio de 61% sobre o valor de fechamento das ações da empresa no dia 26 de fevereiro, foi a mais atraente para os acionistas da companhia australiana. “Em qualquer caso, a oferta da JBS é materialmente maior do que a oferta indicativa condicional e não vinculativa da Tattarang”, disse. 

Kearney garantiu que a Huon, em seus 35 anos de história, tem sido “inflexível” em seus compromissos com os mais altos padrões de pecuária, biossegurança, gestão ambiental e práticas agrícolas sustentáveis, e que, como única produtora de frutos do mar da Austrália com a certificação RSPCA Approved Farming, suas práticas sustentáveis de cultivo de salmão podem ser comparadas aos melhores padrões do mundo.

“A JBS se comprometeu a construir o legado que criamos na Huon e tem um compromisso global intransigente com a sustentabilidade e o bem-estar animal”, afirmou o chairman, recomendando aos acionistas que aceitem a proposta da empresa brasileira. 

Fonte: Valor Econômico.

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