Em julho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo (estado de São Paulo) acumulou queda de 1,3%, fechando o mês a R$ 153,54 no dia 29. A baixa oferta de animais para abate limitou as desvalorizações da arroba, que segue em patamares elevados, de acordo com análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP).
No atacado da Grande São Paulo, as cotações da carne também recuaram em julho, com frigoríficos alegando dificuldade de comercialização. A carcaça casada se desvalorizou 2,7% no mês, com o quilo a R$ 9,34 no dia 29 de julho. Para a ponta de agulha e o dianteiro, as baixas foram de 2,3% e 4,5%, respectivamente, no mesmo período, negociados a R$ 8,37/kg e a R$ 8,38/kg. As cotações do traseiro caíram 1,7% em julho, com a média passando para R$ 10,46/kg também no dia 29.
Já no segmento de reposição, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do bezerro (Mato Grosso do Sul) avançou ligeiro 0,7% em julho, fechando a R$ 1.287,93 no dia 29.
Até junho, esperava-se que a colheita da segunda safra de milho motivasse pecuaristas a aumentar o número de animais confinados, apesar da redução na quantidade de lotes do primeiro ciclo. No entanto, as baixas nos preços dos insumos observadas em junho foram interrompidas em julho e as cotações recuperaram boa parte das quedas. Esse cenário desestimulou produtores a confinar.
1. Médias mensais da arroba do BOI GORDO
2. Médias mensais do BEZERRO
3. Relações de Troca – BOI GORDO/ BEZERRO
4. Exportação e abate
BOI GORDO
BOI E CARNE
BEZERRO
Fonte: Cepea, adaptada pela Equipe BeefPoint.