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Carnes uruguaias apostam em aumentar a entrada nos EUA

O Uruguai está em condições de apostar no segmento de carne bovina de alta qualidade nos Estados Unidos, de acordo com as empresas americanas instaladas. O Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) está otimista que se obterão avanços.

O Uruguai está em condições de apostar no segmento de carne bovina de alta qualidade nos Estados Unidos, de acordo com as empresas americanas instaladas. O Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) está otimista que se obterão avanços.

“Depois de nove anos à frente do INAC, considero que produzindo a pasto, sem hormônios e a céu aberto, não há outro país mais eficiente que o Uruguai. Hoje, o mundo está dando um valor maior a esses atributos”, disse o presidente do INAC, Luis Alfredo Fratti.

Por isso, no marco da missão oficial que encabeçará o presidente do Uruguai, José Mujica, aos Estados Unidos, para se reunir com Barack Obama, a meta é conseguir uma ampliação da cota de carne (são 20.000 toneladas peso embarque com 26,4% de tarifa), onde se possa visar cortes de alta qualidade certificados por seus atributos naturais com baixas tarifarias ou, inclusive, entrar com carne ovina com osso.

“A forma de produção natural que o Uruguai tem, livre de hormônios, promotores de crescimento, a céu aberto e carne produzida a pasto, é o que temos que explorar mais. Esse é o destino que temos como nação. Há outros países mais eficientes e mais baratos produzindo carne com grãos”.

Há empresas americanas que determinaram que o Uruguai pode fornecer carne para nichos de mercado sem hormônios e a céu aberto, que hoje estão crescendo dentro dos Estados Unidos, segundo ficaram sabendo através de uma carta enviada à embaixadora, Julissa Reynoso.

“Sou otimista que conseguiremos avanços. Temos possibilidades extraordinárias de entrar com carne ovina com osso, para conseguir uma cota ampliada ou com taifa menor, sempre e quando as condições sanitárias que impomos a países que nos exportam puderem ser resolvidas”.

A meta do Uruguai seria apostar nas certificações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para garantir os atributos que sempre tiveram suas carnes: produzidas a pasto e com a proibição do uso de hormônios por lei.

De fato, o INAC já conta com 400 estabelecimentos de Cerro Largo que estão certificados pelo USDA no marco de um programa especial de carne natural que visa marcar as diferenças. “A carne é uma pequena parte de todas as solicitações que o governo leva”, disse Fratti, que, junto com os presidente das câmaras da indústria frigorífica, formará a missão oficial que acompanhará Mujica

Por outro lado, a indústria frigorífica também está otimista em conseguir, em curto prazo, uma melhor inserção da carne exportada nos Estados Unidos, principalmente começando a incluir cortes de alto valor. “O mercado dos Estados Unidos está muito promissor. O que o Uruguai produz é o que os Estados Unidos e outros consumidores querem. É necessário insistir com isso”.

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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