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Carne brasileira é tema de congresso na África do Sul

O crescimento da produção de carne deve ser baseado no aumento da eficiência produtiva e não na extensão da fronteira pecuária. A afirmação foi feita pelo secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, no primeiro dia de palestras do 17º Congresso Mundial da Carne (World Meat Congress), nesta terça-feira (9), na Cidade do Cabo, África do Sul. Kroetz, que está representando o ministro Reinhold Stephanes, falou sobre a produção sustentável de carnes no Brasil.

O crescimento da produção de carne deve ser baseado no aumento da eficiência produtiva e não na extensão da fronteira pecuária. A afirmação foi feita pelo secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, no primeiro dia de palestras do 17º Congresso Mundial da Carne (World Meat Congress), nesta terça-feira (9), na Cidade do Cabo, África do Sul. Kroetz, que está representando o ministro Reinhold Stephanes, falou sobre a produção sustentável de carnes no Brasil.

O papel do Brasil na produção de carne no comércio mundial foi destacado pelo secretário. De acordo com Kroetz, o País detém 200 milhões de cabeças de bovinos, que correspondem a 15% do rebanho mundial. “Somos o segundo maior produtor e o maior exportador de carne bovina do mundo”, disse.

O secretário ressaltou que o País é livre de várias doenças que ocorrem em outras regiões do mundo, como a encefalopatia espongiforme bovina (doença da vaca louca), a peste suína africana e a gripe aviária, o que contribui para a boa qualidade da carne brasileira. Kroetz falou também dos progressos significativos do Brasil, nos últimos anos, em ações sanitárias que visam a erradicação da febre aftosa, da peste suína clássica e da doença de Newcastle.

Kroetz destacou o fato de 16 estados brasileiros, mais o Distrito Federal e parte do território do Pará e do Amazonas, serem reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livres de febre aftosa. A área corresponde a 60% do território brasileiro e concentra 90% do rebanho bovino. Na região estão cerca de 22,5 milhões de suínos, o que representa 85% da suinocultura nacional.

O secretário lembrou ainda que a América do Sul é um dos continentes que mais fornecem produtos de origem animal e que deve ser vista pelo mundo como uma “reserva produtiva” de alimentos para a humanidade.

As informações são do Mapa, resumidas e adaptadas pela equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Fernando Andrade Lima disse:

    É uma medida importante para o setor de carnes brasileiro, a divulgação da realidade da produção de carne no Brasil. O Brasil é o país com maior potencial de produção de carne no mundo e não pode aceitar passivamente os ateques que recebe de outros paises.

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