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Carne artificial “sem risco imediato” para produtores da Nova Zelândia

A indústria de carnes vermelhas da Nova Zelândia não tem nada a temer com o crescimento de carne artificial, embora sua ascensão esteja sendo monitorada.

Em seu último relatório mensal, o Tesouro da Nova Zelândia disse que, embora não haja grande impacto nos próximos cinco anos, o setor precisa monitorar.

O relatório disse que, apesar do crescimento e da inovação no setor de carne artificial, “é improvável que o impacto potencial para a indústria de carne da Nova Zelândia cause perturbações significativas dentro do período de previsão do Tesouro (nos próximos cinco anos)”.

A Organização da Nova Zelândia para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) previu que o consumo de carne per capita permaneça mais ou menos constante nas economias desenvolvidas, como na União Europeia e nos EUA, nos próximos 10 anos, enquanto o consumo de carne per capita nos países em desenvolvimento deverá aumentar, à medida que os rendimentos das famílias aumentam.

No entanto, o Tesouro espera que, no final do período de previsão e por algum tempo depois, a crescente pressão dos produtos de carne artificial seja certamente um risco que a indústria da carne na Nova Zelândia enfrentará.

Dizia: “Embora as carnes artificiais não estejam em posição de perturbar significativamente o mercado no momento, elas representam um risco. Este risco não é suficientemente certo em termos de tempestividade ou magnitude para incorporar significativamente nas previsões econômicas do Tesouro nesta fase. No entanto, é um risco que o Tesouro continuará monitorando”.

O Tesouro disse que os interessados devem observar o custo dessas alternativas. “Atualmente, enquanto algumas carnes artificiais estão disponíveis para os consumidores, elas geralmente custam mais do que as carnes naturais. No entanto, à medida que a produção aumenta e a tecnologia é aprimorada, é provável que o custo diminua. Se o custo por unidade para carnes cultivadas em laboratório ou outras carnes artificiais diminuir abaixo do custo da carne natural, poderemos ver consumidores sensíveis a preços e algumas redes de fast food mudando suas decisões de compra.”

Um exemplo recente do potencial do mercado que citou foi a Air New Zealand oferecendo o “Impossible Burger”, um hambúrguer feito com carne sintética, em voos entre Los Angeles e Auckland.

Um relatório recente da Beef + Lamb New Zealand também delineou quatro cenários possíveis para o setor de carnes vermelhas, que variavam desde a proteína sendo evitada até ser um item alimentício cotidiano.

Fonte: GlobalMeatNews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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