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Canchim: uma raça para produção de carne com o diferencial de ser adaptada às condições de clima, parasitas e pastagens do Brasil [Projeto Raças]

Projeto Raças é uma série de artigos do BeefPoint, cada um dedicado a uma raça, que visa reunir opiniões e conhecimento de profissionais que trabalham diretamente com cada uma dessas raças. Elaboramos uma série de entrevistas com esses especialistas. O resultado dessas entrevistas  para a raça Canchim está compilado aqui, com a opinião desses especialistas sobre a raça.

Essa série de artigos não representa um endosso especial do BeefPoint em nenhuma das raças que vamos apresentar nesse projeto, mas a opinião e comentários de quem trabalha com cada uma dessas raças. Estamos em contato com as principais raças de corte do Brasil e iremos publicar aqui uma por uma, nas próximas semanas.

Conheça mais a raça Canchim

Histórico da raça

A raça Canchim é fruto de um trabalho científico que visa viabilizar economicamente a obtenção de carne de melhor qualidade nas condições brasileiras. O touro Canchim, cobrindo a campo vacas aneloradas, produz novilhos precoces e cumpre a finalidade para o qual foi idealizado.

Quem cria Canchim dize que: “Se comparado com touros de raças zebuínas, produz o mesmo número de bezerros, porém com qualidade superior, pois são mais pesados. Se comparado com os touros de raças europeias, produz bezerros com o mesmo peso, porém em maior quantidade”.

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Os novilhos precoces, fruto do cruzamento de vacas aneloradas com touros Canchim por cobertura a pasto, poderão ser abatidos até os 18 meses se confinados após a desmama, até os 24 meses se confinados na terminação e aos 30 meses se criados exclusivamente a pasto. O gado Zebu (Bos indicus), introduzido no Brasil no século passado, foi largamente utilizado em cruzamentos absorventes nos rebanhos de gado Crioulo no País. O gado indiano, conhecido pela sua habilidade de viver nos trópicos, adaptou-se de tal forma em nossa terra que em pouco tempo povoou grandes extensões de campos nativos, melhorando consideravelmente a pecuária de corte nacional.

Apesar de sua rusticidade, verificou-se ser o gado Zebu inferior às raças europeias quanto à precocidade e rendimento de carne. Porém, era necessário melhorar geneticamente a população bovina do País. A simples colocação do gado europeu (Bos taurus), altamente produtivo em regiões de clima temperado, no Brasil Central, não poderia dar bons resultados, devido à sua baixa adaptação ao ambiente tropical. Concorriam para isso, além de outros fatores, o clima, a incidência de parasitas e moléstias e as forragens de baixo valor nutritivo.

Formação da raça

A raça europeia utilizada nos trabalhos de cruzamento para formação do gado Canchim foi a Charolesa. Segundo Antônio Teixeira Vianna, o gado Charolês foi escolhido por se tratar de uma raça de grande rendimento e por ser a única raça europeia, especializada para corte, a apresentar condições satisfatórias de adaptação às condições naturais do Brasil Central.

Em 1922, foram importados pelo Ministério da Agricultura animais da raça Charolesa e localizados na Fazenda de Criação de Urutaí, Estado de Goiás, onde permaneceram até 1936, época em que o plantel foi transferido para a Fazenda de Criação de São Carlos. Daquele plantel saíram os reprodutores da raça Charolesa utilizados nos programas de cruzamentos realizados em São Carlos.

A raça zebuína que mais contribuiu para a formação do Canchim foi a Indubrasil, contudo, foram utilizados também animais Guzerá e Nelore. Deu-se preferência aos animais Indubrasil pela facilidade de se obter um plantel numeroso e a preços razoáveis, o que teria sido difícil em se tratando de vacas das raças Gir, Nelore ou Guzerá.

Os programas de cruzamentos alternados, iniciados em 1940 pelo Dr. Antônio Teixeira Vianna, tiveram como objetivo obter, de um lado, mestiços 5/8 Charolês – 3/8 Zebu e, de outro, animais 3/8 Charolês – 5/8 Zebu, e avaliar qual o esquema mais indicado. O número total de vacas zebuínas utilizadas para produção dos animais ½ Charolês – ½ Zebu foi de 368, sendo que 292 (79,3%) eram Indubrasil, 44 (12,1%) Guzerá e 32 (8,6%) Nelore.

Todos os animais mestiços dos vários “graus de sangue” eram mantidos exclusivamente a campo, em pastos de capim-gordura (Melinis minutiflora, Pal. de Beauv), jaraguá (Hyparrhenia rufa, (Ness) Stapf.) e colonião (Panicum maximum, Jacq.). O controle de bernes e carrapatos era feito quinzenalmente, e os animais, pesados ao nascimento e mensalmente até os 30 (fêmeas) e 48 (machos) meses de idade. As fichas zootécnicas utilizadas forneciam, entre outras, informações de “pedigree”, nascimento, sexo, desenvolvimento ponderal, fertilidade e pelagem.

Os dados coletados durante vários anos de trabalho permitiram avaliar os vários graus de mestiçagem. Verificou-se, entre outras coisas, que os animais “bimestiços” 3/8 Charolês – 5/8 Zebu, provenientes do Esquema II de cruzamentos, apresentavam alta rusticidade e conformação semelhante ao Zebu, com caixa torácica reduzida, pouca precocidade e muita variação de conformação e pelagem. Por outro lado, os “bimestiços” 5/8 Charolês – 3/8 Zebu, provenientes do Esquema I de cruzamentos, apresentavam precocidade, ótima conformação para corte, resistência ao calor e a parasitas, e uniformidade de pelagem.

O Esquema I de acasalamentos, portanto, pela maior produtividade e uniformidade de seus produtos, foi o escolhido para formar a raça Canchim.

Os primeiros animais “bimestiços” com o “grau de sangue” 5/8 Charolês – 3/8 Zebu, nasceram em 1953. Surgiu desta maneira um novo tipo de gado de corte para o Brasil Central, com o nome de Canchim, denominação que vem do nome de uma árvore muito comum na região onde os trabalhos de formação do gado se desenvolveram.

Tiveram participação direta na formação do rebanho Canchim (5/8 Charolês – 3/8 Zebu) da EMBRAPA/São Carlos 53 touros Charolês, 8 touros Indubrasil, 4 touros Guzerá, 127 vacas Indubrasil, 9 vacas Guzerá e 9 vacas Nelore.

Associação Brasileira de Criadores de Canchim – ABCCAN

Após a obtenção dos primeiros dados sobre o gado Canchim, houve interesse por parte de alguns criadores na formação de seus próprios rebanhos. Assim sendo, seguiu-se o exemplo do idealizador da raça, e hoje existem alguns rebanhos de formação distinta, o que contribuiu para maior diversificação da mesma.

A 11 de novembro de 1971 criava-se a Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Canchim (ABCBCAN), hoje Associação Brasileira de Criadores de Canchim (ABCCAN), com sede no Parque Fernando Costa, na cidade de São Paulo.

De projetos em desenvolvimento pode-se citar a PCAD – Prova Canchim de Avaliação de Desempenho, que este ano chega a sua 3ª edição com um histórico de mais de 500 animais avaliados, e por isso considerada a maior prova de taurinos já realizada no Brasil. Adicionalmente, a associação trabalha junto ao Programa Geneplus, cooperação da ABCCan com Embrapa, para definição das DEPs dos animais da raça.

Para João Paulo Marques Canto Porto, vice-presidente da ABCCAN e titular da Ipameri Empreendimentos, divulgação ou marketing é a alma de qualquer negócio, sendo este o principal desafio da associação. Uma vez que esta é pequena,  da mesma forma que os recursos também são limitados para serviços de divulgação. Assim sendo, a expansão da raça tem sido mais no contato pessoal, entre criadores.

“Cruzamento industrial na atualidade é uma necessidade imperativa em qualquer criatório que busque melhorar seus resultados. O touro Canchim tem um grande mérito como touro ideal para produção de bezerros rústicos e precoces, com monta a campo. O touro Canchim tem alta libido, portanto maximiza a cobertura,  é um dos raros touros com plena habilidade para aguentar o calor e executar o seu trabalho em qualquer condição de campo,  produz bezerro precoce, com ganho de 10 a 15% à desmama, quando comparado com similar nelore. Ou seja, o touro Canchim produz mais bezerros e produz bezerros mais pesados. Este é o grande mérito do touro Canchim, mérito que precisa ser divulgado na época de reposição de reprodutores” – complementa João Paulo Porto.

Adicionalmente, a ABCCAN tem dado apoio à realização de leilões virtuais (desde 2010), está desenvolvendo o projeto Canchim Novas Fronteiras e o lançamento ainda este ano de um portal próprio de comercialização de touros e matrizes via internet. O programa Canchim, Novas Fronteiras tem o objetivo de divulgar os méritos do touro Canchim junto aos grandes criatórios, onde o touro Canchim pode contribuir na monta a campo, e especialmente no repasse naquelas fazendas que praticam o IATF. No corrente ano foram feitas 2 principais missões de divulgação, uma para a região do Xingu e sul do Pará, e outra para o Pantanal na região de Miranda/MS. A receptividade foi muito positiva, e a associação acredita que este trabalho deverá gerar bons frutos.

No próximo ano a ABCCAN continuará dando ênfase ao programa Geneplus, programa para definição das DEPs dos animais da raça, importante ferramenta na seleção de touros melhoradores, e também continuará os PCADs (Prova Canchim de Avaliação e Desempenho), na meta de atingir 300 tourinhos no ano.

E para o produtor, quais são as vantagens em se associar na ABCCAN?

  • Total liberdade para participar das exposições ranqueadas da raça;
  • Serviço de registros dos animais, com substancial economia de custos;
  • Assessoria realizada por técnicos especializados;
  • Participação em congressos, workshops e feiras;
  • Participação no Programa Geneplus para o melhoramento genético da raça Canchim;
  • Direito de participar de todas as atividades que visam o aprimoramento genético da raça e
  • Utilização de espaço no site da ABCCAN, para divulgação de animais e sêmen disponíveis para venda.

Segundo Valentin Irineu Suchek, criador da raça e diretor de marketing da associação, para a ABCCAN manter a competitividade, através de seus associados, esta tem lapidado a raça ao longo dos anos. As exposições e julgamentos ajudaram muito na avaliação, comparação, e seleção dos animais. Nos anos mais recentes, as provas de ganho de peso e de avaliação de performance ganharam mais espaço, e o Canchim passou a fazer as provas anuais, numa meta de juntar até 300 machos recém desmamados, que participam da PCAD- Prova Canchim de Avaliação de Desempenho.

Todos os principais criatórios enviam animais para participar da prova. Na PCAD/2013 está sendo feita em 2 seções, uma na Ilma Agropecuária em Angatuba/SP e outra na Ipameri Agropecuária em Jussara/GO. Esta prova é conduzida num programa com a participação da Embrapa Gado de Corte de Campo Grande/MS, e tem destacado novos valores da raça. Esta prova tem o objetivo de desenvolver futuros reprodutores, e por isso o ganho de peso é apenas um dos elementos. Além das avaliações fenotípicas, a prova tem vários parâmetros avaliados com ultrassonografia, que permite tirar parâmetros de qualidade de carne, como gordura, área de olho de lombo, e marmoreio.

Ao mensurar esses outros parâmetros, as provas têm mostrado que o bezerro Canchim também tem uma carne com padrão de marmoreio muito próximo a outras raças com bom acúmulo de gordura. A carne do bezerro Canchim precoce, puro ou meio sangue, está ao nível das melhores qualidades desejadas pelo mercado.

Estágio atual da raça

O plantel atual de matrizes Canchim, registradas, é da ordem de 10.000 cabeças, em criadores nos Estados de PR/SP/MG/GO/MS.

Em 2012 foram registrados 4.602. Os registros de 2013 estão ainda sendo processados e a maior parte acontece nos meses de outubro a dezembro; e no corrente ano de 2013 espera-se cerca de 5.000 registros.

Adicionalmente, no momento a ABCCAN tem 48 sócios ativos, mas existe cerca de 80 criadores dedicados à raça.

Características zootécnicas da raça

O Canchim é uma raça para produção de carne com o diferencial de ser adaptada às condições de clima, parasitas e pastagens de qualquer região do Brasil, especialmente as regiões quentes como Centro Oeste e Norte do País. Esse é o seu grande ponto forte, ser rústica e produtiva, o que viabiliza o cruzamento industrial com monta a campo em qualquer estado Brasileiro, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Pará, por exemplo, que são grandes produtores de carne e onde o zebu (especialmente o Nelore) predomina.

Tudo na criação de qualquer raça pode ser melhorado, e o foco do desenvolvimento do Canchim está no aprimoramento e evolução para as características importantes para monta a campo e produção de carne. Assim, estamos muito atentos e focados no melhoramento contínuo dos nossos animais para as características ligadas à produção como fertilidade, ganho de peso, precocidade de acabamento e qualidade de carcaça e carne, bem como quanto à rusticidade (cascos, pigmentação, pelagem, umbigo).

Segundo Maury Dorta Júnior, veterinário e técnico credenciado da ABCCAN, três palavras definem muito bem o Canchim, precocidade, rusticidade e carcaça.

Precocidade em termos de ganho de peso, fertilidade, maturidade sexual e acabamento. Os touros estão prontos para o trabalho aos 20 meses de idade, pesando cerca de 550 kg e com 33 cm de circunferência escrotal. As fêmeas Canchim entram em cobertura aos 20 meses com alto índice de prenhez.

Possuem rusticidade e adaptação à qualquer região do país, especialmente às regiões quentes do Centro Oeste e Norte, adaptados ás pastagens pobres, parasitas, calor e umidade.

Quanto à carcaça, essa é um grande diferencial do Canchim e é isso que ele consegue imprimir no cruzamento industrial, uma carcaça pesada, bem acabada e com alto rendimento por serem animais de ossatura mediana e muita cobertura, convexidade muscular e arqueamento de costelas.

Os estudos realizados pela Embrapa mostram que o Canchim proporciona um ganho na ordem de 15% em peso em relação ao zebu e rendimento de carcaça superior a qualquer cruzamento com raças britânicas, por exemplo.

Quais os principais cruzamentos que podem ser realizados com base nesta raça?

A maioria absoluta do rebanho de corte brasileiro é composto por matrizes Nelore e/ou aneloradas e esse é o grande mercado para o touro Canchim ou sêmen de Canchim. São matrizes que o produtor de gado de corte já possui e que podem – e devem – ser utilizadas para o cruzamento industrial, aumentando sua produção e produtividade. Segundo a Embrapa, enquanto uma matriz Nelore parida de Nelore produz um bezerro de 200 kg, essa mesma matriz parida de Canchim poderá produzir um bezerro de 230 kg à desmama.

“Temos visto nos últimos anos um avanço enorme da utilização da raça Angus, principalmente nos programas de IATF. Com isto temos o aparecimento no mercado de matrizes F1 Angus/Nelore e nessas matrizes o Canchim produz um animal diferenciado em termos de crescimento, qualidade de carcaça e carne, aproveitando a habilidade materna e a genética dessas matrizes e acrescentando maior ganho de peso, precocidade e peso de carcaça, a ponto desses produtos serem abatidos aos 16 meses de idade, com um padrão de carcaça e carne que atende aos mercados mais exigentes do mundo todo” – Maury Dorta.

Quais as principais tecnologias usadas para manejo reprodutivo do rebanho desta raça?

Basicamente, a maioria dos criadores de Canchim trabalha com estação de monta de quatro meses (em média, variando de três a cinco meses), fazem uso de inseminação artificial convencional ou IATF, e repasse com touros Canchim a campo.

Alguns criadores também utilizam a FIV para multiplicação das suas melhores matrizes. É importante salientar que há rigorosa seleção dentro dos rebanhos para a funcionalidade das fêmeas, com descarte sistemático das matrizes que são diagnosticadas vazias ao fim da estação de monta e também daquelas onde se identifica uma produção de bezerros de qualidade inferior.

Há também um programa de avaliação de touros jovens, animais que se destacaram nas Provas de Ganho de Peso – PCADs – e/ou são TOP de DEPs pelo sumário Geneplus/Embrapa, e que tem sêmen coletado em Centrais de Inseminação e distribuído entre os principais criadores.

A raça Canchim possui um programa de melhoramento genético, pautado e orientado pelo Programa Geneplus/Embrapa, que é quem orienta e coordena as Provas Canchim de Avaliação de Desempenho – PCADs – e a utilização dos dados e informações gerados pelo Sumário de Avaliação Genética de touros, matrizes e produtos da raça.

Índice Asbia 2012 – Evolução raça Canchim – 3 anos

Fonte: Asbia.

Veja abaixo os recados dos profissionais entrevistados

João Paulo Marques Canto Porto: “Aos novos criadores de Canchim, podemos garantir que trata-se de raça de fácil manejo e fácil controle. O Canchim combina rusticidade e precocidade. Tanto a fêmea quanto o macho atinge maturidade reprodutiva cerca de um ano antes de seu congênere nelore, garantindo resultado ao criador. O Canchim pode ser conduzido totalmente a pasto, e as práticas sanitárias são as mesmas praticadas em qualquer criatório comum. Os regulamentos e procedimentos de manejo estabelecidos pela ABCCAN são práticos e de fácil implementação, facilitando o processo de registro”.

Maury Dorta Júnior: “Três palavras definem muito bem o Canchim: precocidade, rusticidade e carcaça”.

Valentin Irineu Suchek: “Criar Canchim é uma boa oportunidade para participar do mercado de touros para cruzamento industrial”.

Veja abaixo algumas fotos de animais da raça Canchim

Agradecimentos

  • Associação Brasileira de Criadores de Canchim (ABCCAN)
  • João Paulo Marques Canto Porto – vice-presidente da ABCCAN
  • Maury Dorta Júnior – técnico credenciado da ABCCAN
  • Valentin Irineu Suchek – produtor e diretor de marketing da ABCCAN
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Artigo elaborado por Gustavo Freitas, membro da Equipe Conteúdo BeefPoint, com base nas entrevistas feitas com os profissionais acima listados, que trabalham com a raça Canchim. Essa série de artigos não representa um endosso especial do BeefPoint em nenhuma das raças que vamos apresentar nesse projeto, mas a opinião e comentários de quem trabalha com cada uma dessas raças.

1 Comment

  1. Gustavo Freitas disse:

    Olá!

    Em nome de toda a Equipe BeefPoint, agradeço a todos que aprovaram a iniciativa do Projeto Raças.

    Tentamos proporcionar um material de qualidade para os nossos leitores, com base em diversas opiniões de profissionais que trabalham com as respectivas raças.

    Publicamos 22 artigos e/ou raças no mês de outubro, isto é uma grande satisfação :-)

    Um abraço,

    Gustavo Freitas – Conteúdo BeefPoint.

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