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Cânceres no trato digestivo e consumo de carne – Parte 2/3

Esse artigo traz uma tradução adaptada do relatório feito pelo pesquisador Dominik D. Alexander, PhD, MSPH, epidemiologista sênior da Health Sciences Practice, Exponent, Inc., sumarizando as atuais evidências epidemiológicas relacionadas ao consumo de carnes vermelhas e carnes processadas e o câncer

Câncer de estômago

Após a mastigação, a segunda fase de digestão dos alimentos ocorre no estômago. O estômago é um ambiente altamente ácido e esse órgão produz e secreta ácido gástrico e enzimas digestivas que quebram os alimentos em moléculas pequenas que podem, então, ser absorvidas dentro do intestino delgado. O câncer que se forma nos tecidos de revestimento do estômago é chamado de câncer de estômago ou câncer gástrico. Os câncer gástricos cárdias (ou cânceres proximais) são aqueles que ocorrem na, ou próximo da, junção gastro-esofágica, ou na parte do estômago que se liga à parte inferior do esôfago, enquanto os tumores não-cárdia (ou cânceres distais) ocorrem mais distantes dessa junção. A incidência de câncer de estômago tem declinado dramaticamente nos países ocidentais durante os últimos 40 anos. Nos Estados Unidos, o câncer de estômago representa somente cerca de 1,5% dos novos casos de câncer (1). Em contraste, o câncer de estômago é o quarto câncer mais comum diagnosticado no mundo todo, representando mais de 10% de todas as mortes por cânceres (2). Internacionalmente, as taxas de incidência variam mais de 10 vezes, com menores taxas ocorrendo na América do Norte, Europa Ocidental, Austrália e Nova Zelândia, e as maiores taxas ocorrendo no Japão e na Coreia (3). A variabilidade nas taxas de câncer de estômago pode ser atribuída a diferenças nos métodos de diagnóstico e de reportar a doença, condições socioeconômicas, infecção por Helicobacter pylori (H. pylori), e disponibilidade de frutas e vegetais.

Consideráveis pesquisas epidemiológicas têm contribuído para a identificação de vários fatores de risco para o câncer de estômago. Uma variedade de fatores demográficos como idade, sexo, raça e status socioeconômico estão estabelecidos como fortes fatores de risco para câncer de estômago. A infecção com a H. pylori está associada com o risco de cânceres gástricos não-cárdia, mas não está associada com tumores cárdia (4). Outros fatores que podem estar associados com o desenvolvimento de câncer de estômago incluem ter um histórico pessoal de gastrite crônica ou refluxo gástrico, cirurgia gástrica anterior, alta ingestão de sal, alimentos salgados ou sódio, fumo de cigarro e certas síndromes genéticas/hereditárias. A alta ingestão de vegetais não ricos em amido, vegetais Allium (gênero das cebolas e alhos) e/ou frutas pode reduzir os riscos de câncer de estômago.

A relação entre consumo de carnes vermelhas ou tipos específicos de carnes vermelhas e câncer de estômago tem sido analisada em mais de 40 estudos de coorte (compara um grupo exposto a algum fator a outro grupo não exposto: se o grupo exposto apresentar mais elevada ou reduzida frequência de um desfecho que o grupo não exposto, a associação entre a exposição e o desfecho é evidente) e de caso-controle (assim como o estudo de coorte, é um estudo longitudinal ou de seguimento onde se procura verificar a frequência de um determinado agravo na presença ou ausência de um determinado fator condicionante/determinante (exposição) distinguindo-se do estudo de coorte pelo fato de que as pessoas foram escolhidas por estar doentes), apesar de os dados de estudos de coorte serem limitados a menos de 10 estudos. Comparado com cânceres em outros locais, estudos de carnes vermelhas/processadas e câncer de estômago foram conduzidos em uma variedade mais ampla de regiões geográficas, o que complica mais a interpretação de dados epidemiológicos. Aproximadamente quatro estudos de coorte avaliaram a carne vermelha como um grupo dietético (5-8), enquanto um número similar de estudos avaliou itens individuais de carnes vermelhas, como fígado, carne bovina ou suína (9-12). Em uma análise da European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition cohort (EPIC), um aumento estatisticamente significante de 50% no risco de câncer de estômago foi observado entre pessoas na categoria de alta ingestão de carnes vermelhas (5). Associações para consumo de carnes vermelhas foram mais fortes para tumores não-cárdia do que tumores cárdia. Associações não significantes foram reportadas entre os consumidores de maiores quantias de carnes vermelhas em outro estudo de coorte (7), no estudo de coorte Mamografia Sueca (6) e no estudo de coorte Estilo de Vida Japonês (8). Associações positivas entre carnes vermelhas e câncer de estômago foram reportadas na maioria dos estudos de caso-controle, mas relativamente poucas associações foram estatisticamente significantes.

Associações entre estudos de coorte e caso-controle para itens individuais de carnes vermelhas (carne bovina, suína e fígado) foram altamente variáveis. Aproximadamente 20 estudos avaliaram a ingestão de carne bovina em relação ao câncer de estômago; entretanto, os resultados foram inconsistentes como positivo, nulo e associações inversas foram observadas com frequência similar. Os resultados de avaliações do consumo de carne suína ou de fígado e câncer de estômago foram reportados em aproximadamente 12 estudos, mas associações foram reportadas em direções positivas e inversas. A associação entre o consumo de carne processada e o câncer de estômago foi avaliada em vários estudos epidemiológicos, apesar da definição e dos tipos de carnes processadas que foram avaliadas variarem de estudo para estudo. As carnes processadas englobam uma gama heterogênea de categorias de carnes e tipicamente contêm nitritos e nitratos, podendo conter compostos N-nitroso. Além de compostos N-nitroso, as carnes processadas podem também conter altas quantidades de sal, o que pode agir como um irritante da mucosa gástrica, levando à gastrite, lesão precursora de câncer de estômago. Em 2007, um relatório do World Cancer Research Fund/American Institute for Cancer Research (WCRF/AICR) sobre dieta e câncer (13) concluiu que as evidências de que a ingestão de carne processada estava relacionada com câncer de estômago eram inconsistentes e que a heterogeneidade das associações nos estudos era provavelmente causada pela diversidade de definições de carne processada.

Coletivamente, a maioria dos estudos que avaliaram a relação entre ingestão de carne processada e câncer de estômago reportou maiores riscos. Em uma meta-análise de sete estudos de coorte, o consumo de carnes processadas foi associado de forma não significante com um aumento de 24% nos riscos de câncer de estômago e um aumento estatisticamente significante de 63% nos riscos foi observado na análise de 12 estudos de caso-controle (14). Essa disparidade no risco pelo delineamento do estudo sugere que as lembranças diferenciais de fatores dietéticos entre os casos e controles podem ter contribuído para maiores associações observadas em estudos de caso-controle. Além disso, estudos de caso-controle têm maior variação em termos de definições de carne processada, métricas analíticas e localização geográfica.

Meta-análises de três a nove estudos de coorte e/ou caso-controle de itens individuais de carne processada indicaram estatisticamente maiores riscos de 37%, 39% e 64% do consumo de bacon, salsicha e presunto, respectivamente (14). Em uma análise de dados da coorte EPIC, um aumento estatisticamente significante de 62% no risco de câncer de estômago foi reportado entre as pessoas na categoria de alta ingestão de carnes processadas (5). Baseado nas descobertas de análises adicionais, os autores reportaram que os maiores riscos foram limitados a pessoas positivas para H. pylori (5). Em contraste às descobertas de vários outros estudos, nenhuma associação para câncer de estômago foi encontrada entre pessoas com níveis mais altos de ingestão de carne processada em outra análise de coorte (7). Além disso, associações inversas foram observadas no segundo, terceiro e quarto grupos (do total de cinco) de ingestão de carne processada.

Apesar de várias associações positivas entre o consumo de carnes vermelhas e o câncer de estômago terem sido reportadas em estudos de caso-controle, as associações em três de quatro estudos de coorte foram próximas a um valor nulo e não estatisticamente significantes. Além disso, nenhum padrão consistente de associações esteve evidente na literatura epidemiológica para itens individuais de carnes vermelhas, como carne bovina, suína ou fígado.

Quanto se interpreta descobertas relacionando ingestão de carne processada e câncer de estômago, vários pontos importantes devem ser considerados quando se avalia riscos, como: a variabilidade de definições das carnes processadas, potencial para confundir ou efeito de modificação, incluindo potencial influência da infecção pela bactéria H. pylori nas associações reportadas, o fato de a maioria das associações terem sido modestas em magnitude e as descobertas nos estudos terem sido relativamente inconsistentes, as diferenças nos padrões de associações pelo delineamento do estudo e o potencial de dados e/ou seleções tendenciosas. Devido a essas potenciais limitações, as evidências epidemiológicas são insuficientes para suportar uma associação positiva independente entre ingestão de carnes processadas e câncer de estômago.

Câncer de esôfago

O esôfago é um tubo muscular responsável por mover o alimento da boca e faringe para o estômago através de movimentos peristálticos. O câncer do esôfago é chamado de câncer esofágico. O câncer esofágico é diagnosticado principalmente em dois tipos, carcinoma de células escamosas e adenocarcinoma. Mais homens são diagnosticados com câncer esofágico do que mulheres (15) e sua malignidade é o 13º câncer mais comumente diagnosticado entre os homens (1). A incidência de câncer esofágico é três vezes maior entre os americanos afro-descendentes do que entre os caucasianos (16). O diagnóstico de câncer esofágico normalmente ocorre mais para o final da vida, com a idade média de diagnóstico sendo 69 anos (17). Os fatores de risco para câncer esofágico podem variar por tipo. O fumo e o uso pesado de álcool estão associados com maior risco de câncer esofágico de células escamosas e a baixa ingestão de frutas e vegetais estão associadas com maior risco de carcinoma de celular escamosas e adenocarcinoma esofágico (16,18). Os fatores de risco associados com o adenocarcinoma esofágico incluem obesidade, doença de refluxo gastroesofágico e esôfago de Barrett (surge como consequência do refluxo gastroesofágico crônico) (16,18). Aproximadamente 89% dos carcinomas de células escamosas podem ser atribuídos ao fumo, uso de álcool e baixo consumo de frutas e vegetais e aproximadamente 79% de casos de adenocarcinoma esofágico podem ser atribuídos a fumo, obesidade, doença de refluxo e baixo consumo de frutas e vegetais (18).

Em seu relatório de 2007 sobre dieta e câncer, o WCRF/AICR concluiu que existem evidências limitadas que sugerem que carnes vermelhas ou processadas causam câncer esofágico (13). Poucos estudos de coorte especificamente avaliaram a influência das carnes vermelhas nesse tipo de câncer; entretanto, todos reportaram associações positivas. Em um grande estudo de coorte com pessoas com idade de 50-71 anos, Cross et al. (7) reportaram maiores riscos fracos e moderados de câncer esofágico não específico entre todos os níveis de consumo, apesar de eles reportarem maior risco no segundo grupo (de cinco grupos). Como descrito por Gonzalez et al. (5) na análise EPIC, um risco elevado mas não significante de adenocarcinoma esofágico entre pessoas no segundo e terceiro grupo de consumo de carne foi observado. Um estudo prospectivo de mais de 10.000 homens noruegueses avaliou o câncer esofágico não específico entre as categorias de consumo de carne bovina e suína e mostrou que houve um aumento marginalmente significante no risco entre as pessoas que consumiam carne bovina seis ou mais vezes por mês, mas a associação com o consumo de carne suína não foi significante (19).

A associação entre consumo de carnes vermelhas e câncer esofágico foi avaliada em aproximadamente 12 estudos de caso-controle. A maioria desses estudos reportou associações positivas, mas não significantes, entre consumo de carnes vermelhas e adenocarcinoma esofágico, carcinoma esofágico de células escamosas ou câncer esofágico não específico. Os resultados de estudos de caso-controle que especificamente avaliaram o consumo de carne bovina foram altamente variáveis, com um estudo reportando uma redução estatisticamente significante de 56% nos riscos entre as pessoas com maior nível de consumo (20) e outro estudo reportou um aumento de mais de quatro vezes no risco entre pessoas na categoria de maior consumo de carne bovina (21). Esses resultados díspares podem ser atribuídos à fraqueza inerente ao delineamento de estudos de caso-controle, diferenças no tipo de câncer esofágico ou na variação de fatores que podem confundir que foram considerados nos estudos, como fumo e/ou consumo de álcool. A maioria dos estudos de caso-controle que especificamente avaliaram o consumo de carne suína não encontrou associação com o câncer esofágico.

A associação entre carne processada e câncer esofágico não foi estudada tanto extensivamente como foi a relação entre o consumo de carnes vermelhas e esse tipo de câncer. Até agora, apenas alguns poucos estudos de coorte (22,519) foram conduzidos com esse tema. Chyou et al. (22) combinou o câncer orofaríngeo, laríngeo e esofágico em um ponto final de análise e descobriu uma associação positiva não estatisticamente significante com o consumo de presunto, bacon e salsicha. Uma forte associação entre o consumo de carne processada não específica e adenocarcinoma esofágico entre as pessoas na categoria de maior exposição foi reportada no estudo de coorte de EPIC (5). Em uma amostra de mais de 10.000 homens noruegueses, Kjaerheim et al. (19) reportaram associações positivas entre os consumidores de carne processada e bacon; entretanto, a associação somente foi significante estatisticamente, ainda que marginalmente, entre pessoas que consumiam bacon seis ou mais vezes por mês.

Menos de 10 estudos de caso-controle avaliaram a associação entre carne processada e câncer esofágico. Desses somente um estudo, na Suíça, mostrou um aumento estatisticamente significante nos riscos da maior ingestão da categoria de carnes processadas, apesar de a associação ser imprecisa (23).

Coletivamente, a maioria dos estudos de carnes vermelhas ou carnes processadas e câncer esofágico reportou associações positivas, apesar de as evidências serem limitadas a relativamente poucos estudos de coorte. Estudos adicionais de coorte bem conduzidos são necessários para esclarecer quaisquer potenciais associações. Como o desenvolvimento de câncer no esôfago é influenciado por alguns fatores comuns (por exemplo, fumo, álcool), os resultados de estudos epidemiológicos deveriam ser vistos como consideração de controle para potenciais fatores que podem confundir.

Referências bibliográficas

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22. Chyou PH, Nomura AM, Stemmermann GN. Diet, alcohol, smoking and cancer of the upper aerodigestive tract: a prospective study among Hawaii Japanese men. Int J Cancer 1995;60(5):616-21.

23. Levi F, Pasche C, Lucchini F, Bosetti C, La Vecchia C. Processed meat and the risk of selected digestive tract and laryngeal neoplasms in Switzerland. Ann Oncol 2004;15:346-9.

Esse artigo traz uma tradução adaptada do relatório feito pelo pesquisador Dominik D. Alexander, PhD, MSPH, epidemiologista sênior da Health Sciences Practice, Exponent, Inc., sumarizando as atuais evidências epidemiológicas relacionadas ao consumo de carnes vermelhas e carnes processadas e o câncer, publicado no site www.beefresearch.org.

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