O boom de hamburguerias parece não ter fim. Agora começam a aparecer hambúrgueres com sotaque árabe. É essa a aposta do Souk Burger (pronuncia-se suki) em Pinheiros e a intervenção na receita aparentemente simples dá certo. No lugar dos discos de carne passados na chapa ou grelha, o que surge entre as fatias de pão são especialidades do Oriente Médio.
Souk burger. Quibe feito de angus moído com trigo e especiarias, além de cebola caramelizada, tabule e maionese de tahine. Foto: Tiago Queiroz|Estadão
Tarik Bechara Leal, neto de libaneses e dono da nova lanchonete, sempre quis transformar as receitas da família em negócio. “Um restaurante de comida árabe era o óbvio, foi então que me liguei que a comida árabe é ‘sanduichável’. As refeições do Oriente Médio são sempre acompanhadas de pão, proteínas e muitas pastas”.
Na prática: o quibe, a kafta e o babaganuche são os recheios dos sanduíches da nova casa. Como no souk burger (R$ 28) que leva um quibe feito de angus moído com trigo e especiarias, além de cebola caramelizada, tabule e maionese de tahine.
Em outra parte da cidade, na Santa Cecília, o Falafada, que há um ano já serve pratos de receitas do Mediterrâneo e do Oriente Médio, com foco no bolinho verde frito, lança a partir do próximo sábado (5) o faláfel em versão hambúrguer.
São duas combinações que podem vir no tamanho tradicional ou mini. O amon combina coalhada seca com hortelã e cebola (R$ 26), já o amon-ra leva coleslaw e chraim (pasta de berinjela com raíz forte).
Falafada. A versão grande do bolinho verde frito com chraim Foto: Gabriel Bianchini|Divulgação
Além da opção com o carro chefe da casa, há também burgers de cordeiro, carne mais consumida nos países do Oriente. São duas pedidas; o nilo (R$ 32), com tomate e berinjela grelhados e aioli; e o jóia do nilo que leva queijo de cabra e relish de pimentão vermelho. Ambos chegam à mesa no pão tipo brioche de azeite e, por enquanto, só serão servidos à noite.
Fonte: Paladar, do Estadão, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.