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BRF espera vendas melhores no final de 2010

O presidente da Brasil Foods (BRF), José Antonio do Prado Fay, não fala em números específicos ou porcentuais de expansão de vendas para o final do ano, mas acredita que "vai ser um bom Natal, melhor que 2008. Espero que as pessoas tenham comprado todas as TVs possíveis e passem agora a gastar mais com a ceia de Natal", brincou.

O presidente da Brasil Foods (BRF), José Antonio do Prado Fay, não fala em números específicos ou porcentuais de expansão de vendas para o final do ano, mas acredita que “vai ser um bom Natal, melhor que 2008. Espero que as pessoas tenham comprado todas as TVs possíveis e passem agora a gastar mais com a ceia de Natal”, brincou.

O vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores da BRF, Leopoldo Viriato Saboya, afirmou que a previsão de crescimento de 10% nas vendas, em volume, de produtos processados e elaborados no país não deverá ser atingida e deverá ficar um pouco abaixo do esperado. Entretanto, a meta de expansão de 3% a 5% nas exportações, em volume, no ano deverá ser superada.

“A meta de volume de vendas do mercado externo deverá ser superior, pela recuperação da demanda, principalmente dos mercados emergentes. Mas isso é normal. Nós projetamos algo no começo do ano e no decorrer sempre pode acontecer alguma coisa, mas sempre há o equilíbrio. Mas o que importa é que em termos de rentabilidade estamos recuperando e voltando a ser a BRF que sempre fomos”, completou Saboya.

Para 2011, o executivo preferiu não fazer projeções de vendas. Entretanto, o presidente da companhia, Jose Antonio do Prado Fay, citou que, em investimentos, a cifra para o ano que vem pode ser a mesma a ser atingida em 2010, R$ 1 bilhão, não havendo a fusão.

Fusão

A fusão entre a Sadia e Perdigão deverá ocorrer somente em 2011, anunciou o presidente da Brasil Foods (BRF), José Antonio do Prado Fay. “A autorização para a fusão em 2011 é questão de necessidade. Entendemos que o processo é complexo, mas o anúncio (da fusão) já vai fazer dois anos, o tempo que passou é mais que suficiente para analisar todas as complexidades da fusão”, disse o presidente, ressaltando que a demora do Cade atrapalha, mas não paralisa as operações das companhias.

Fay contou que a empresa continua avançando seu processo de integração. “Estamos trabalhando na unificação dos dois sistemas de tecnologia da informação e preparando também a integração do sistema de faturamento. Não acredito em fusão sem isso. Temos trabalhado também no mapeamento das sinergias, cujo ´guidance´ para o ano, de R$ 100 milhões, estamos reafirmando. Mas também teremos R$ 100 milhões em despesas, o que deverá compensar um ao outro”, declarou.

A meta de sinergias de R$ 500 milhões anuais, a serem capturadas integralmente a partir de 2012, também foi reafirmada pelo executivo. “Essa captura integral também nos dará uma ampliação de 1,5 ponto porcentual em margem Ebitda”, declarou.

A matéria é de Suzana Inhesta, da Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.

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