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BRF espera manter margens elevadas, depois de recorde de 22%

Após atingir uma margem recorde de quase 22% no último trimestre de 2014, a meta da BRF é manter o indicador em patamares elevados, ainda que admita ser difícil repetir número tão favorável.

No último trimestre de 2014, a empresa, maior exportadora de carnes de frango e suína do país, teve um lucro líquido de quase R$ 1 bilhão e receita líquida de R$ 8,047 bilhões. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 1,762 bilhão no período, o que gerou uma margem Ebitda de 21,9%, muito acima dos 10,4% de um ano antes.

O vice-presidente de finanças e relações com investidores da companhia, Augusto Ribeiro Junior, considera que é possível manter as margens em níveis mais altos porque, “dois terços de resultados da empresa vêm de movimentos estruturais” recentes. Esses movimentos começaram após a chegada de Abilio Diniz ao conselho de administração da BRF, em abril de 2013, que levou a uma reestruturação profunda da empresa.

Além de medidas relacionadas às exportações, a empresa também fez mudanças em sua estrutura de vendas no mercado doméstico. O número de pontos de venda no Brasil subiu 22% em 2014 na comparação com o ano anterior, para 160 mil. Afora o aumento na presença do pequeno varejo também houve melhora do nível de serviço.

Ribeiro acredita que essas iniciativas recentes serão bem-vindas num momento em que há perspectiva de desaquecimento da economia brasileira. No momento, “não há redução de consumo” dos produtos da BRF. Ele acrescentou que a empresa é beneficiada pelo efeito substituição por produtos mais baratos, como a carne de frango, o que geralmente ocorre em períodos de inflação mais alta.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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