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BRF anuncia compromisso de manter empregos até maio

Dona das marcas Sadia e Perdigão, a BRF se comprometeu hoje em preservar os empregos até maio, mas isso não significa que haverá demissões depois desse prazo, afirmou o CEO global da empresa, Lorival Luz.

Em entrevista a jornalistas, o executivo afirmou que o prazo de maio foi dado porque é o período durante o qual a companhia consegue trabalhar com alguma clareza das perspectivas.

“Não estão vislumbrando que algo vai piorar. [O anúncio da manutenção de empregos] é para trazer mais tranquilidade [e] não para criar uma insegurança que não existe para junho”, ressaltou.

Luz acrescentou que a BRF espera que a situação melhore até maio. “Espero que tenhamos passado da fase mais crítica da doença até maio”, afirmou.

Ele também enfatizou que as operações da companhia seguem em funcionamento normal. De acordo com ele, houve redistribuição, com mais produtos no varejo e menos no food service (alimentação fora do lar).

“Não houve, até o momento, queda de volume de vendas”, disse Luz, acrescentando que o food service representa apenas 5% das vendas da BRF no Brasil. No mundo, esse segmento responde por 10% do faturamento da companhia.

A companhia também anunciou hoje que está contratando cerca de 2 mil trabalhadores para se antecipar à eventual necessidade de repor funcionários afastados para o tratamento da covid-19. De acordo com Luz, a expectativa é que um número parecido de funcionários precise se afastar.

Além daqueles que tiveram os sintomas, a BRF já afastou os funcionários dos grupos de risco (pessoas com mais de 60 anos ou com doenças que agravam a covid-19).

Nas fábricas, a BRF adotou o distanciamento mínimo de um metro entre os funcionários, como preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Nas cidades onde há transmissão comunitária do vírus, os cuidados da companhia foram ampliados e incluem a medição de temperatura de todos os trabalhadores.

No ano passado, a receita líquida da BRF chegou a R$ 33,4 bilhões. O Brasil responde por pouco mais de 50% das vendas.

Fonte: Valor Econômico.

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