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BRF abre ciclo de expansão e já avalia ‘aquisições inteligentes’

Passado um necessário período de ajustes, a BRF está pronta para inaugurar um novo ciclo de crescimento, nos mercados doméstico e internacional. Essa foi a principal mensagem transmitida pelos principais executivos da companhia em encontro com analistas realizado na manhã da última sexta-feira na capital de São Paulo.

Passado um necessário período de ajustes, a BRF está pronta para inaugurar um novo ciclo de crescimento, nos mercados doméstico e internacional. Essa foi a principal mensagem transmitida pelos principais executivos da companhia em encontro com analistas realizado na manhã da última sexta-feira na capital de São Paulo.

Animado pelos resultados obtidos no terceiro trimestre deste ano, o empresário Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da empresa, afirmou que o cenário é “extremamente positivo” para a BRF. Segundo ele, o crescimento previsto não será apenas orgânico. Vai se dar também com “aquisições inteligentes”, principalmente no exterior.

Embalada por demandas firmes dentro e fora do país e forte redução de custos, derivada da queda dos preços de grãos como milho e soja, a BRF encerrou o intervalo entre julho e setembro deste ano com lucro líquido de R$ 624 milhões, 117,5% maior que no mesmo período de 2013. O Ebitda da companhia cresceu 61,3% na comparação, para R$ 1,2 bilhão, a margem Ebitda subiu de 9,9% para 15,2% e a receita operacional líquida cresceu 5,3%, para quase R$ 8 bilhões. “Somos a empresa mais sólida do setor”, disse Claudio Galeazzi, CEO global da BRF.

Conforme Galeazzi, boa parte dos investimentos será destinada à modernização e à automação das unidades de produção existentes. Mas, com a alavancagem em queda, a BRF não esconde que suas ambições vão muito além disso.

Além de “aquisições inteligentes” no exterior, como realçou Abilio, Pedro Faria deixou aberta a possibilidade de compras também no mercado doméstico. Em algumas áreas, ele reconhece que a empresa tem pouco espaço para crescer por já contar com participações de mercado expressivas, mas em outras, como frango in natura, Faria disse que podem surgir oportunidades. “Temos apenas 6% de ‘market share’ nesse segmento”, afirma. Mas a prioridade de Faria, neste momento, é formar seu “time” e estabelecer bases sólidas para que essas oportunidades não sejam desperdiçadas em tempos de alavancagem em queda e geração contínua de caixa.

A companhia também tem grande expectativa em relação ao potencial de crescimento de suas operações no Oriente Médio. Em agosto, a BRF fechou acordo para adquirir 75% da área de distribuição de alimentos congelados da Alyasra, do Kuwait, por US$ 160 milhões, negócio que deve ser concluído neste trimestre, disse o diretor financeiro da companhia, Augusto Ribeiro Junior, após reunião com analistas no Rio. E, no dia 26 de novembro, vai inaugurar a fábrica de processados que está construindo em Abu Dhabi, a maior do gênero na região.

Fonte: Jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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