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Brasileiro é reeleito para presidência do Codex Alimentarius

O Brasil mantém a presidência da Comissão do Codex Alimentarius, órgão chave no comércio agrícola mundial. Guilherme Costa, fiscal federal do Ministério da Agricultura, foi reeleito por aclamação, em reunião realizada ontem em Roma. Ele tinha sido eleito pela primeira vez em 2017. Há mais de 30 anos que um representante da América do Sul não ocupava o cargo.

O Codex Alimentarium define padrões para proteger a saúde do consumidor e práticas leais no comércio agrícola que pesa US$ 1,7 trilhão por ano.

Indagado sobre impacto da guerra comercial, com possíveis novas barreiras ditas científicas no comércio agrícola, ele respondeu que “o trabalho da organização é intensificar a elaboração de normas, códigos de práticas e diretrizes para dar ainda mais solidez às práticas leais ao comércio”.

Ao ser reeleito, Guilherme Costa se comprometeu a continuar priorizando as questões relacionadas à segurança dos alimentos e a práticas leais de comércio.

Antes da atual sessão da Comissão do Codex Alimentarius, havia 221 padrões de commodities do Codex, 106 níveis máximos para contaminantes em alimentos, 4.130 níveis máximos para aditivos alimentares, 5.231 limites máximos de resíduos de pesticidas, 623 limites máximos de resíduos para medicamentos veterinários em alimentos, 52 códigos de prática e 78 diretrizes.

Costa já foi adido agrícola na missão permanente do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e a outras organizações econômicas em Genebra, e é reconhecido pela experiência em negociação e regulação para segurança de alimentos.

O Codex Alimentarius foi estabelecido pela FAO, Agência da ONU para Agricultura e Alimentação, e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1963.

Fonte: Valor Econômico.

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