Agronegócio projeta resultado positivo em meio a incertezas
28 de maio de 2015
Barreira da Rússia à carne brasileira ocorre em momento ruim para o setor
28 de maio de 2015

Brasil quer ser ainda mais competitivo no agronegócio e dará ao produtor acesso cada vez maior a novas tecnologias

O Brasil, embora seja altamente competitivo no mercado internacional de produtos agropecuários, “não vai dormir em berço esplêndido e pretende fortalecer a troca de informações entre as nações de forma a permitir ao produtor de nosso País o acesso cada vez maior a novas tecnologias a serem aplicadas no campo”, afirmou o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, durante encontro com representantes do Grupo de Diplomatas da Agricultura no Brasil (DAB) que representa 41 países, além da União Europeia (UE).

A presidente do DAB, a diplomata chilena Maria José Campos Herrera, informou que o órgão foi criado recentemente, no início de 2015, mas já apresenta resultados concretos e tem agenda definida para os próximos anos. O objetivo, segundo ela, “é a cooperação mútua dos países com vocação testada na agropecuária com o Brasil, detectando oportunidades de negócios que sejam interessantes para ambos os lados”.

“Precisamos aumentar e dar solidez aos novos processos tecnológicos e à área de pesquisa em setores como grãos, carne e frutas”, disse Martins. Fortalecer os laços de cooperação com os demais parceiros, seja da América Latina, Europa ou Ásia, “está em nosso radar e o DAB será um fórum adequado para a troca de informações e novos acordos bilaterais na agropecuária”.

O Secretário-Executivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Daniel Carrara, lembrou que, nos últimos três anos, houve uma mudança de estratégia no sentido de dar formação técnica aos jovens filhos de proprietários rurais de modo a incentivá-los a permanecerem no campo. Dentro desse raciocínio foi aberta outra janela, além da educação profissional, disse ele.

Uma das alternativas encontradas para atrair o jovem produtor foi “o intercâmbio com outros países, levando esses futuros empreendedores a adquirirem novos conhecimentos em suas áreas de atuação, em outros países”. Experiências nesse sentido, revelou Carrara, já ocorreram em países como Nova Zelândia, Austrália e China.

Fonte: CNA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress