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Brasil quer contratar 1.600 fiscais após EUA suspenderem carne

O governo brasileiro admitiu na terça-feira (27) que precisa de mais 1.600 fiscais em instalações frigoríficas, mas também questionou a rápida suspensão imposta pelos Estados Unidos aos embarques de carne bovina in natura.

O secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel, disse que os fornecedores de carne brasileiros estão trabalhando para se adaptar a requisitos mais rigorosos do mercado norte-americano.

Rangel afirmou que alguns problemas levantados pelas autoridades de segurança alimentar dos Estados Unidos “seriam tolerados em outros mercados” e que nenhum sistema é infalível.

Rangel admitiu que há uma escassez de fiscais. Ele disse que o ministério está buscando financiamento para contratar 1.600 novos inspetores, um efetivo que representa mais de 50% do número atual de 2.800.

“Estamos pedindo 1.600 vagas, e não descartamos a possibilidade de contratação emergencial, caso haja, em casos específicos, um problema mais agudo de falta de pessoas”, afirmou.

“O mercado americano é o mais exigente entre os mercados que servimos, então as empresas brasileiras terão de se adaptar, terão de seguir os requisitos de forma muito rígida”, disse Rangel.

Segundo o secretário, o governo já está fazendo algumas mudanças após as questões levantadas pelas autoridades dos EUA.

Fonte: Reuters, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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