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Brasil mostra em conferência produção agrícola com preservação e redução de CO2

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Aumentar a produção agrícola mantendo a qualidade dos produtos, reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) na agropecuária e, ao mesmo tempo, preservar a maior biodiversidade do planeta. Esse panorama foi apresentado pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, na Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP22), que se realiza nesta semana em Marrakesh, Marrocos, para debater a aplicação do Acordo de Paris.

Maggi acredita que o Brasil é capaz de responder a grandes desafios mundiais apresentados pela ONU, como o aumento da produção de alimentos para uma população mundial crescente, a adaptação de sistemas produtivos e a redução dos gases de efeito estufa. O Ministério da Agricultura prevê que o setor agropecuário nacional deverá alcançar a redução de emissões de CO2 em 0,9 gigatoneladas, entre de 2005 e 2030.

Entre as metas assumidas pelo Brasil na COP21 até o ano de 2030, o setor agrícola se propôs a contribuir com a recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens, aumentar em 5 milhões de hectares os sistemas de produção integrada e fornecer matérias-primas para biocombustíveis como etanol e biodiesel, que deverão responder por 18% do consumo energético nacional em 2030. O país tem se colocado na conferência como ator-chave na produção sustentável de alimentos e em produção de serviços ambientais.

Na COP 22, que começou no último dia 7 de novembro, a discussão continua na busca por definir ações que visem o dimensionamento de impactos, o fomento de políticas públicas e o avanço no conhecimento de antever e mitigar riscos.

Fonte: Mapa, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

 

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