Mercados Futuros – 19/05/08
19 de maio de 2008
Indicador Esalq/BM&F boi gordo em dólares x dólar
21 de maio de 2008

Brasil exporta menos couro no 1º quadrimestre

Fechando com receita de US$ 183 milhões em abril, as exportações brasileiras de couros reduziram 26% em volume no acumulado do primeiro quadrimestre ante o mesmo período de 2007. Os dados são do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Fechando com receita de US$ 183 milhões em abril, as exportações brasileiras de couros reduziram 26% em volume no acumulado do primeiro quadrimestre ante o mesmo período de 2007 e 25% em relação a abril do passado. Os dados são do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

As vendas externas de couro bovino decresceram 3% em valor e 25% em volume de peças de janeiro a abril deste ano.

Uma das questões que preocupa a indústria é a redução do abate de bovinos, estimado entre 5% e 10% em relação a 2007, o que já provoca uma alta das cotações do couro verde, pressionando os custos de produção. A redução nos abates de bovinos e a apreciação cambial reduziram a expectativa de exportação de couros para 2008, limitando em US$ 2 bilhões a geração de divisas. “Outro problema significativo é o real valorizado, que eleva o preço do couro brasileiro nas negociações internacionais, reduzindo a competitividade e o ganho do setor curtidor”, observou o presidente do CICB, Luiz Bittencourt.

Por isso, a entidade vem pleiteando junto ao governo, em caráter emergencial, a imediata redução a zero nas tarifas de importação de couros salgados e wet blue.

Em abril os principais destinos do couro brasileiro foram a Itália, com uma participação de 28,85% e decréscimo de 7% ante o mesmo período do ano passado, China (19,17% de participação e queda de 18%), Estados Unidos (10,68% e crescimento de 5%) e Hong Kong, com participação de 9% e redução de 18% em relação ao quadrimestre anterior. Já o Vietnã teve 5,36% de participação e aumentou suas compras em 109%.

As informações são do CICB.

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