De acordo com o boletim informativo do mês de agosto divulgado pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) sobre a União Europeia, entre primeiro de julho de 2014 e 30 de junho de 2015, quase 8 mil toneladas de carne bovina in natura de alta qualidade foram exportadas pelo Brasil para a União Europeia na chamada Cota Hilton. Isso significa que foram enviadas para o bloco 79,9% do total permitido pela cota, que é de 10 mil toneladas.
Esse total é quase o dobro do que havia sido exportado entre julho de 2013 e junho de 2014. Nesse período, foram embarcadas 4.078 toneladas de carne in natura pela Cota Hilton, ou seja, 40,7%.
A Argentina exportou 76% de sua cota total (que é a maior, de 30 mil toneladas). A Austrália exportou mais de 95% da cota (6.815,93 exportadas); o Uruguai exportou 99,7% de sua cota de 6,3 mil toneladas; o Paraguai cumpriu 1,2% da cota; a Nova Zelândia cumpriu 100% da cota por dois períodos seguidos e tem acesso a 1,3 mil toneladas.
Comentário BeefPoint: Sobre fazendas que produzem boi europa.
O Brasil dobrou sua exportação de carne cota Hilton para a europa no último ano, passando de 40% para 80% da cota. Ou seja, 20% da cota ainda ficou “perdida”.
Uma das coisas que eu mais me pergunto é porque ainda não foi criado uma associação de produtores Sisbov no Brasil.
O número de fazendas é relativamente pequeno, as fazendas são tecnificadas e com gestão muito acima da média Brasil. E poderiam ganhar muito mais em ações conjuntas: compras conjuntas, vendas conjuntas, e principalmente troca de experiências e tecnologias.
Se você trabalha nesse mercado e se interessa em fazer parte de um grupo assim, por favor, preencha esse formulário aqui.
Fonte: CNA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
7 Comments
Miguel uma pergunta, caso o Brasil cumprisse a cota em 100%, existe uma chance desta cota aumentar? E o que seria necessário ser feito para que esta cota elevasse.
Um Grande Abraço
Bom dia ! sim, quero fazer parte do grupo. Obrigado.
Miguel, bom dia eu sou um defensor desta União. inclusive faço comentários com pessoal do Sindicato sobre Grupo de GTE que vi acontecer no Mato Grosso do Sul, mas difícil juntar a satisfação do EGO de Todos, torço para que isso aconteça, nem que seja para melhorar o PODER de Barganha do Produtor Rural, que e muito trabalhador mas desunido demais.
O grande problema de não aumentar o numero de produtores e até mesmo existir um grupo especifico pra essa modalidade é a falta de valorização do gado cota hilton, esse ano esta até razoavel, estão pagando em torno de 3 a 4% a mais na @, ja o ano passado quando se conseguia muito éra 1%, e com uma valorização de apenas 1% não compensa, até porque custasse mais que isso pra produzir.
Acredito muito na força de ações conjuntas deste tipo e gostaria muito de participar de um grupo com estes propósitos.
Fico no aguardo de eventual convocação para participar da formação deste grupo.
Obrigado…………..Ronaldo
Parece uma boa ideia. Tenho interesse.
Nos meses de Julho e Agosto frigoríficos de Goiás não estavam pagando pelo animal Europa e Hilton, pois, alguns estavam matando bois de trava realizada anteriormente. Assim, diversos produtores acabaram matando animais inclusive Hilton em frigoríficos não exportador, acarretando enorme insatisfação em planejar, realizar e manter um trabalho diferenciado no Hilton por meses ou anos e na hora do Abate ouvir do frigorifico que não estava comprando nem hilton nem europa.