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Brasil continua um dos centros de investimento internacional no agronegócio – Rabobank

O agronegócio brasileiro segue atraindo o interesse e o investimento de empresas estrangeiras. De acordo com dados consolidados pelo Rabobank, em 2013, 60% das transações de fusões e aquisições no país assessoradas e concluídas por esse banco foram realizadas com participação de companhias internacionais, principalmente as norte-americanas ou asiáticas. Em relação aos setores, 40% se referem a empresas de açúcar e etanol, 40% de grãos e 20% de proteína animal.

O agronegócio brasileiro segue atraindo o interesse e o investimento de empresas estrangeiras. De acordo com dados consolidados pelo Rabobank, em 2013, 60% das transações de fusões e aquisições no país assessoradas e concluídas por esse banco foram realizadas com participação de companhias internacionais, principalmente as norte-americanas ou asiáticas. Em relação aos setores, 40% se referem a empresas de açúcar e etanol, 40% de grãos e 20% de proteína animal.

Para o Rabobank, uma das razões que favorece o aumento nas transações com participação estrangeira é o bom modelo de negócio e profissionalização do setor, apesar das dificuldades logísticas e complexidade tributária. “As empresas brasileiras evoluíram muito em controles e governança nos últimos 10 anos. Isso é resultado do forte crescimento, do aumento da complexidade e da competição nos diversos setores do agronegócio, além do amadurecimento do empresariado”, explica Rodolfo Hirsch, especialista em Mergers & Acquisitions do Rabobank.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), no ano passado, aproximadamente 50% das transações de M&A no agronegócio brasileiro contaram com o envolvimento de investidores estrangeiros (relativas a empresas de proteína animal, bebidas, insumos, lácteos, grãos, açúcar e etanol, alimentos e mídia agrícola). Esse número sobe para 70% só no primeiro semestre deste ano – referentes a empresas de grãos e açúcar e etanol e a companhias de insumos agrícolas e alimentos.

“O aquecimento pode ser visto nas diversas formas de aquisição e participação, pois ocorre em todos os setores do agronegócio e envolvem a entrada de players como tradings globais, sócios estratégicos e fundos de private equity. O segmento de fertilizantes líquidos, por exemplo, apresenta um crescimento expressivo. Mesmo sendo um nicho relativamente pequeno (apesar do alto investimento em tecnologia), ele vem atraindo muito o interesse de estratégicos e private equities”, aponta Hirsch.

O desejo de estender a participação ao longo da cadeia de suprimento das principais commodities agrícolas, aumentar a diversificação geográfica, administrar o portfólio de commodities, assegurar canais proprietários de demanda e garantir o fornecimento de alimentos a longo prazo podem ser considerados também importantes motivos que refletem o crescimento do interesse internacional em empresas brasileiras. “Os grandes players internacionais veem ótimas oportunidades no crescimento constante do agronegócio brasileiro. O Rabobank conhece muito bem o setor, que continua atraindo investimentos de todos os continentes. O banco tem presença em 47 países, o que facilita ainda mais todo o nosso suporte de M&A para clientes de dentro e fora do Brasil, que estão otimistas com o mercado nacional”, analisa Mark Abrams, responsável pela área de Mergers & Acquisitions do Rabobank na América Latina.

Fonte: Rabobank, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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