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Bolsonaro barra mudança do nome do Ministério da Agricultura

Diante de grande reação negativa do setor de agronegócios ao novo Ministério do Alimento e do Desenvolvimento Rural, o presidente eleito Jair Bolsonaro decidiu barrar a mudança e determinou que o nome da pasta continue sendo “Ministério da Agricultura”, apurou o Valor.

A futura ministra da Agricultura, deputada Tereza Cristina (DEM-MS), já havia encaminhado a mudança de nome para a equipe de transição, como parte do desenho da nova estrutura do “superministério”, que ficará com oito secretarias em vez das atuais cinco.

A nova roupagem do ministério constará de uma Medida Provisória que o novo governo encaminhará em seus primeiros dias de gestão, com a nova estrutura administrativa de órgãos federais (fusão e extinção de ministérios).

Por trás do novo nome estava uma tentativa de expressar a diversidade de atribuições e responsabilidades do órgão, dentro de uma campanha institucional de comunicação que o agronegócio vem se esforçando na tentativa de se conectar mais com a sociedade.

O novo nome estaria no mesmo contexto da peça publicitária “Agro é pop, Agro é Tech, Agro é tudo”, veiculada na “TV Globo”.

Na quarta-feira (12), Tereza Cristina disse em um evento que um dos maiores desafios do setor é se comunicar melhor.

Empresários e diversas entidades do segmento agropecuário, no entanto, reprovaram a ideia alegando que o nome do ministério é uma marca do país – a pasta é uma das mais antigas da República Federativa do Brasil e existe há 158 anos com o mesmo nome – e que o novo nome poderia causar confusões de conceito, já que outros órgãos de governo também cuidam do tema alimentação, como o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: Valor Econômico.

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