A decisão tomada durante a reunião do FNPC (Fórum Nacional de Pecuária de Corte), realizada sexta-feira passada em Goiânia já surte os primeiros efeitos. Principalmente em Goiás as escalas estão curtas e os pecuaristas evitam vender animais, segundo informações da Scot Consultoria.
“Em várias praças, os compradores estão negociando preço e prazo” afirma Fabiano Tito Rosa, analista da Scot. Segundo ele, o mercado dá sinais que há espaço para alta de R$1,00 a R$2,00 por arroba, mesmo com a arroba 15% mais cara em dólar do que um ano atrás.
Segundo Rosa, antes de “saírem subindo” o boi, os frigoríficos irão adotar as conhecidas estratégias: abater menos por dia, falhar dias de abate, pagar mais por lotes grandes, aumentar o raio de compra, etc.
Fabiano afirma também que há grandes frigoríficos de São Paulo com escala apenas até sexta-feira desta semana, quando há pouco tempo tinham escala de 10 dias.
Outra afirmação do analista é que provavelmente o preço padrão de cada praça vai deixar de existir, com negociações caso a caso. Os frigoríficos estão dando preferência para lotes grandes e próximos das plantas, que vem obtendo diferencial de preço.
Fonte: Equipe BeefPoint
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Ao contrário do diz o artigo, no Mato Grosso do Sul os frigoríficos diminuíram o preço da arroba, agora para R$54,00, as escalas estão longas e ainda espalham um boato de que o preço da arroba cairá mais.
A razão seria o preço em dólar, que está alto.