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Boi rompeu ontem a barreira dos R$100,00/@ – para baixo

Ontem o preço à vista no mercado físico praticado em São Paulo voltou a recuar ficando abaixo da barreira dos R$100,00/@, mais uma vez, segundo o acompanhamento realizado pela Cepea/Esalq/USP. O indicador ESALQ/BM&FBovespa continuou acima do patamar, assim como os preços a prazo. Conversando com produtores e técnicos, especialmente os que vão a campo, o mercado parece estar bem pessimista diante da realidade de oferta. Ainda assim, a grande força formadora dos valores está nas vendas de carne e não apenas na oferta. É uma questão de equilíbrio.

Ontem o preço à vista no mercado físico praticado em São Paulo voltou a recuar ficando abaixo da barreira dos R$100,00/@, mais uma vez, segundo o acompanhamento realizado pela Cepea/Esalq/USP. O indicador ESALQ/BM&FBovespa continuou acima do patamar, assim como os preços a prazo.

Observe a evolução dos preços na figura 1.

Figura 1. Evolução diária das cotações da @ do boi gordo em valores nominais


Ver se está dando para ler os números do gráfico

Depois de romper a marca dos R$100,00/@ no dia 19 de outubro, as cotações do mercado físico à vista ficaram abaixo deste patamar apenas duas vezes, no dia 6 de maio e no dia 17.

O mercado está pressionado. A queda dos preços da carne no atacado, aliada ao próprio período do ano e à chegada do frio, reforça o movimento de baixa.

No mercado futuro, a situação não mudou nada. Os negócios ontem para o contrato de outubro/11 na BM&F/Bovespa oscilaram entre R$101,21/@ e 102,80/@, mostrando que o mercado continua apenas precificando os valores atuais.

Conversando com produtores e técnicos, especialmente os que vão a campo, o mercado parece estar bem pessimista diante da realidade de oferta. Ainda assim, a grande força formadora dos valores está nas vendas de carne e não apenas na oferta. É uma questão de equilíbrio.

Mesmo com todo o mercado acreditando em valorização dos preços para a entressafra, o momento atual é de pressão nos preços pagos aos produtores. Em outras palavras, as cotações parecem começar a ruir.

Nada assustador e nem desanimador. Basta voltar à figura 1 e observar os preços atuais em relação aos praticados no ano passado.

A comparação acumulada de 2011, entre preços e custos de produção, ainda indica margens equivalentes às de 2010 para a pecuária de corte. A análise, realizada pela Bigma Consultoria, considera fazendas de ciclo completo para calcular o indicador.

Para reverter essa pressão de baixa nos preços do boi – e ela tende a ser revertida – o principal driver é o mercado de carne no atacado. Pelo menos neste momento.

Vale a pena ficar de olho.

As informações são da Equipe da Bigma Consultoria.

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