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Boi Europa: confira o diferencial pago em diversas regiões

No final da semana passada, publicamos uma rápida enquete perguntando se os frigoríficos estão pagando algum prêmio por animais rastreados. Confira abaixo um pouco do que foi informado e comentado pelo leitores do BeefPoint.

No final da semana passada, publicamos uma rápida enquete perguntando se os frigoríficos estão pagando algum prêmio por animais rastreados. Este artigo teve um número interessante de comentários, confira abaixo um pouco do que foi informado pelos leitores do BeefPoint:

Luciano Abrão Fagundes, de Corumbaíba/GO, nos enviou um comentário informando que conseguiu vender bois rastreados com um diferencial de R$ 4,00. “Segundo informações do frigorífico Mataboi, teremos pela frente uma crise de bois rastreados, ou seja, não terá essa mercadoria daqui alguns dias, sem falar da falta do próprio boi comum. Então acredito que quem tem essa mercadoria nas mãos pode esperar que vão pagar mais por ela”, completou Fagundes.

De acordo com as informações de Fábio Henrique Ferreira, de Goianira/GO, “em Goiás está padrozinado em R$4,00 a R$5,00”.

Segundo Germano Romao Borges de Queiroz, de Patos de Minas/MG, “na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaiba estão pagando um diferencial por volta de R$3,00 a R$4,00 por @”.

José Ricardo Skowronek Rezende informou que em Rondonópolis/MT, “os frigoríficos estão pagando entre R$ 4,00 e R$ 5,00/@”. “Na região de Cuiabá/MT a diferença gira em torno de R$ 3,00. É muito pouco, mal cobre os custos direto e indireto”, informou Claudecir Mathias Scarmagnani.

“Consegui R$ 3,00 em Várzea Grande/MT, mas levei um grande susto. Boi gordo deu rendimento de 49%. Que decepção”, comentou Jucelito Dal Santo, de Nova Mutum/MT.

Segundo Paulo Cesar Barbosa Vieira, de Dourados, “no MS raramente tem diferencial, eu mesmo já enviei animais para frigoríficos de mercado interno pois não havia diferença”.

Clóvis Borborema Santana Filho informou que conseguiu R$ 1,00/@, em Campo Grande/MS. “Porém o rendimento da boiada foi péssimo não compensando. Antes eu tivesse vendido R$ 1,00 mais barato em outro frigorífico”.

Aqui em Garça/SP, o máximo alcançado nestes últimos anos foi R$ 2,00, chegando a pagar até menos ou nada, informou Roberto Quartim Barbosa. Ele completou comentando: “definitivamente não compensa, temos que fazer igual ao que estamos fazendo com o boi hoje, quem manda no preço somos nós, ou paga ou fica sem boi. Desisti após um grande trabalho perdido”.

Hugo Turchetto Filho, de Bebedouro/SP, comentou que “no norte de São Paulo, os frigoríficos não incentivaram em momento algum os produtores. Há alguns que desistiram da certificação, e outros com forte tendência a sair do processo, já que os frigorificos alegam que não podem pagar o diferencial nos animais confinados, pois a oferta é muito grande na safra. Na nossa região os ERAS vão acabar”.

“Tema polêmico, mas se me permite comentar alguma coisa sobre isso, sempre acompanhei de perto essa questão de rastreabilidade e também o comércio da carne. A verdade é que a maioria dos pecuaristas estão um tanto quanto desacreditados. Nesse aspecto temos diferentes pontos de vistas e conflitos: 1- o pecuarista descontente com o frigorífico porque não paga diferencial, 2- o frigorífico administrando muito mal esse problema e a cada vez piorando a relação entre fornecedor e indústria, 3- realidade de mercado, pois as coisas não são tao maravilhosas como parecem, vender carne para Europa é muito bonito de se falar, mas é um mercado que além das milhões de exigências sofre altos e baixos como qualquer outro. Vender carne no mercado interno hoje talvez seja a melhor opção para a indústria”, avaliou Luiz Gustavo Borba, de Campo Grande/MS.

Como sempre o assunto chama a atenção de todos da cadeia e merece ser discutido, para tentarmos chegar a um consenso e buscar melhoras. Assim outros temas relativos à rastreabilidade foram também abordados pelos leitores e merecem nossa atenção.

Um ponto abordado por José Ricardo Skowronek Rezende são os motivos para o pagamento ou não de diferencial. “Creio que a lista de propriedades habilitadas não está aumentando de forma massiva, pois devemos ter chegado em um ponto de equilíbrio entre demanda por animais rasteados e oferta dos mesmos. Se a oferta aumenta o diferencial de preços cai. Regulação natural ao meu ver. Ainda mais agora que MS, GO e MT já permitem aos pecuaristas decidir se querem ou não fornecer a rastreabilidade de seus animais aos frigoríficos”.

Luciano Abrão Fagundes acredita que o sistema se estabilizou e não adianta querer simplificar muito. “Trabalho com Sisbov desde que começou e graças a Deus a coisa está se mantendo desde o início de 2008, e nós técnicos, produtores, frigoríficos e MAPA estamos aprendemos a atender e respeitar as normas com bom senso. E o momento agora é de quem acreditou, sofreu, persistiu, e pagou por isso. Não foi, não é e nunca será um mar de rosas trabalhar com essa imensidão de números de 15 dígitos somado a animais que não ficam em prateleiras e a mão de obra sem treinamento. O que está acontecendo agora é: nada mais, nada menos que um reconhecimento pelo trabalho”.

Humberto de Freitas Tavares, que já deixou claro várias vezes que não brinca mais, analisou que quem ficar na lista pode ter lucro agora nas águas. “A renda nominal vai ficar melhor ainda para estes abnegados, pois segundo depoimento do Rodrigo Albuquerque no Twitter a lista está diminuindo. Na seca, como se sabe, o diferencial cai a zero, já que quase todos os confinamentos são ERAS. Lei da oferta e da procura”.

Na sua região os frigoríficos estão pagando algum prêmio por animais rastreados? Utilize o espaço para cartas do leitor, abaixo, para nos enviar seus comentários e opiniões.

Clique aqui para ver todas as opiniões e comentários dos leitores do BeefPoint.

0 Comments

  1. Humberto de Freitas Tavares disse:

    Quem resumiu tudo foi o Roberto Trigo Pires de Mesquita:

    ….”Os comentários do Clóvis e do Jucelito mostram a outra face da moeda do boi Europa. A cada 1% de perda no rendimento de carcaça lá se vai +- R$ 1,00 pago como diferencial.”….

    Lamentavelmente a tática da “faca eletrônica” funciona com os ERAS, com os programas de incentivo, com os pecuaristas que brigam até conseguir um ilusório “um real a mais” quando o mercado está travado.

    Tenho fé que um dia (…) algum frigorífico vai ver que ser honesto é tática astuta, que gera reciprocidade. Um exemplo: matei em fevereiro, num frigorífico com ações em bolsa, pelo programa Nelore Natural da ACNB, um lote misto de vacas e novilhas gordas, peso vivo medido cedo antes de beber água 421,77 kg. O rendimento, decepcionante, 49,55%. Estou cansado de saber que o certo seria 51%, já consegui até 51,5%. Dariam com uma mão o incentivo (em torno de 2%) que tiraram com a outra… Exatamente como no caso dos companheiros ERAS.

    Em março agora, matei basicamente novilhas, no frigorífico MATABOI, média 192,94 kg, peso vivo 372,29 kg, rendimento 51,83%.

    Resultado: Toda a preferência para o Mataboi nas matanças das boiadas de março a maio. Boiadas aneloradas, castradas, peso vivo 510 kg, filé.

  2. Bruno José de Moraes Mazzaro disse:

    O que aconteceu com um cliente foi o seguinte: oferta de R$ 4,00 a mais na arroba. Resultado do abate? rendimento de 48%…. bois cruzados , castrados e de semi-confinamento. Se desse 50 % de rendimento no preço normal, ainda renderia mais dinheiro, com menor custo. Enquanto o pecuarista fizer a sua parte, o que não é fácil no caso do ERAS, e o frigorífico continuar “passando a faca”, não vejo tanta vantagem em se produzir boi europa.

  3. ODORICO PEREIRA DE ARAUJO disse:

    Não podemos ficar procurando culpados para o pagamento ou não de prêmio.
    Estamos pensando pequeno, o problema é mais em cima.
    Precisamos de uma politica para a pecuaria. Temos tudo para dar certo. Temos
    Sidicatos representativos, Federações e Confederações bem atuantes, o que falta
    é vontade politica para sentar na mesa e elaborar um projeto para a pecuaria nacional. Precisamos estudar toda a cadeia produtiva, desde o criador, invernista, frigorifico, varejo e consumidor.

  4. Sebastiao Silverio Filho disse:

    Aqui em Rondonia, nao temos conseguido nada a mais, pouco se tem feito por isto tambem.
    abraços

  5. Frederico Ozanan de Queiroz Corrêa disse:

    Quanto ao boi p/UE ,o que tenho a dizer é que tinhamos que ter a opção de colocar no GTA se este boi é ou não esportavel.
    Porque quando chega a época dos confinamentos não temos o diferencial.Ai ficamos com o custo,e mandamos os DIA,s.Automaticamente o frigorifico se quiser exportar esta com tudo na mão

  6. RODINEI HENRIQUE BATISTA disse:

    e a cota hilton sera que os frigorificos vendem a que preço,que eu saiba se a tonelada custa 5.000(exemplo), a cota hilton é vendida pelo dobro,e para produzir tem ser boi rastreado.

  7. Fábio Henrique Ferreira disse:

    Prezado Humberto, Roberto, Clóvis, Jucelito e demais produtores,

    Temos que ser proativos. Sendo assim faço enorme questão de aqui fornecer telefone da empresa que faz Acompanhamento de Abate de nossos animais, (62)9154-6101 senhor Adélio.

    Em nosso último abate com diferencial de 5,00 reais a mais, sendo R$100,00 por @, a boiada pesou 551 kg, morta deu 19,8@ com 53,55% de rendimento, regime de pasto.

    Esta empresa por “SOMENTE” meus animais serem rastreados me fornece um relatório de grande valiosidade “um diamante”, o mesmo contem rendimento individualizado por animal, isto só é possível por que o animal chega ao frigorífico com o brinco sisbov onde cada animal é individualizado. Neste último abate o animal de pior rendimento teve 50,8% e o de maior teve 55,66%, sendo de média 53,85% de rendimento. Assim tenho condições de realizar uma prática interessante:

    1 – se os animais são de compra, posso na entrada identificá-lo individualmente, atribuo o valor de compra por animal, até o abate sei o custo do animal, com o relatório desta empresa sei exatamente o que recebi por cada animal e posso ao final saber o que tive de lucro por animal. Desta forma posso ter melhores decisões com relação aos fornecedores e etc.

    2 – se os animais forem de cria posso usar o mesmo raciocínio acima, comparando os animais de monta natural com inseminação por exemplo ou animais de propriedades distintas e etc.

    ALÉM DAS POSSIBILIDADES DE GESTÃO ACIMA APRESENTADA O SISBOV ME PROPORCIOU OUTRAS.

    O senhor Adelio (62)9154-6101 pode fornecer maiores esclarecimentos quanto ao procedimento utilizado para produzir o relatório e o trabalho dele e sua equipe.

    Certeza que a solução para o problema é ter uma assessoria de abate de qualidade, não corroboro de forma alguma com o pensamento exposto que pagam o diferencial e o boi não rende, isto NUNCA ocorreu comigo e com alguns companheiros produtores que conheço que são ERAS.

    Ficam nítidas e claras as INTENÇÕES dos diversos tipos de produtores rurais existentes, sendo a minha aqui de contribuir, apresentando meu CASE e a solução, ao invés de ver uma postagem de um colega e tentar des-iludilo dizendo “não brinque mais”.
    Como disse o Admirável José Ricardo, “NÃO PRECISAMOS ESPECULAR NÃO É”?
    Um JULGAMENTO da situação alheia não é nada admirável. Julgar que em cada um real que o colega ganhou a mais, que ele perdeu 1% de rendimento, me parece uma leitura de cartas marcadas.

    Administrativa e economicamente o SISBOV é viável na venda ao frigorífico e nos outros diversos retornos possíveis, a diferença do bom e do ruim é só uma, o bom faz o que tem que ser feito.

    “VEM PRO SISBOV VC TMB VEM!!!”

  8. Roberto Ferreira da Silva disse:

    Aqui em GO hoje, o boi europa é vendido à R$ 98,00 à vista, R$ 100,00 com 30 dias, o boi comum é R$ 94,00 à vista e R$ 96,00 com 30 dias, em qualquer frigórifico – preço de balcão. Se o produtor for empresário rural, saber negociar e não fazer o amadorismo do leilão, consegue mais.

    Quanto ao rendimento, fazemos esse trabalho de acompanhamento de abate todos os dias – de animais europa e comum, machos e fêmeas. Se a boiada for abatida “sem dono”, sem um profissional que entenda de linha de abate, o rendimento será péssimo. Temos conseguido rendimentos de 52 à 54 % para bois de pasto – diferença explicada pela raça e dieta. Tivemos semana passada uma boiada europa (250 animais inteiros) vendidos à R$ 100,00 com 30 dias, com rendimento de 53,43 %. Temos um cliente que não acompanhamos o abate e segundo ele, o rendimento no JBS de Goiânia nos seus bois europa foi de 55 %.

    Então fica uma dúvida quanto as informações de descontodo do diferencial no peso. Sabemos que temos que averiguar e analisar tudo, porém temos quer ser éticos com comentários pois não existe “bobo” mais por aí.

    Aos que procuram crescimento do nosso meio rural, um grande abraço e $uce$$o !

    Aos que se dizem produtores e só sabem ver problema em tudo, boa sorte.

  9. adriana b. geraldi disse:

    Nós do Paraná,nunca recebemos NADA,apesar de termos plantas exportadoras no estado,francamente não dá para entender…………

  10. Eduardo Dias Suñé disse:

    Alguem deve estra ganhando, voces me autorizam a dizer que este alguem não é o produtor. Nestas situações sempre lembro do kit de primeiros socorros obrigatório nos veículos…

    Abraços, muito bom o artigo e comentários.

    Eduardo Suñé

  11. Cesar Serafim disse:

    Bom dia
    peso vivo paga 52 a 54% no cural mas pecuarista ainda continua vendendo boi pesso morto.
    peso vivo .
    recebe na fazenda .
    nao entra em recuperaçao judicial .
    recebe na fazenda .
    mas o numero de produtor de boi ainda e menos que os frigorificos .

  12. Luciano de oliveira Debs disse:

    Caro Humberto……Faca eletrônica,bem oportuno a publicação daquele comentário outora feito por ti…..já discutimos bastante isso lá na fzda.Parem a gôndola……chamem a policia.ABS

  13. Luiz Mário drago chahér disse:

    Boa tarde; quantas são as ERAS do meu estado R/S e como faço pra ver esta lista atualizadas?

  14. Mauro Alberto Ribeiro disse:

    Creio sim ser esse tema um grande dilema ao produtor brasileiro e por isso está aí a entrevista. Dentro da opinião de produtores analisaríamos assim: melhor não se meter nesse negócio porque senão teremos que sair do campo para os papéis do escritório (devido a burocracia em arrumar a documentação) e porque as dores de cabeça não terão alívio imediato; quero dizer os preços não compensam as correrias em ajustar as coisas para a produção a UE. Se formos ver ainda sobre a ótica dos produtores, alguns podem dizer: vou investir nesse negócio, pode ser que agora não compense mas, é mais uma porta aberta , no mercado, que tenho para os meus negócios e futuramente quem sabe poderei entrar por essa porta.
    Dentro da análise das certificadoras: esse é um filão de mercado interessante pode nos dar um lucro interessante e constante, dando assim saúde a nossa empresa. Podemos ganhar com esse negócio e ajudar o país e produtores a ter mais um mercado ao nosso porduto.
    Dentro da análise do MAPA: estamos aí, os países querem isso e para vender temos que nos adaptar às suas exigências.
    Dentro da análise da UE: queremos comprar, eles tem para vender, vamos exigir na qualidade, eles que se adaptem!
    Bom em resumo, todo e qualquer investimento demanda algumas coisas: – Quebras de paradigmas e resistências culturais(sabemos produzir, mas sabemos negociar?), estou pronto para isso?;
    – Todo negócio tem riscos, quais os riscos desse negócio? Por quanto tempo quero aproveitar esse mercado e assim diluir meus riscos?
    – As oportunidades são boas em perspectivas, qual o tempo para retorno do investimento?

    E assim deveríamos fazer mais perguntas antes de entrar nas ondas de mercado que aparecem como oportunidade.
    Reveja suas análises, no momento o não ter diferenciação ao preço, pode ser algo ruim, no futuro nem tanto! Quanto você já gastou para adentrar a esse mercado? Vale a pena voltar atrás? Será que esse mundão não vai partir para as mesmas exigências e daí para quem venderemos, somente ao mercado interno?

    Me preocupa, como produtor, entrar em algo e não dar continuidade nas coisas, parece que vivemos por modismos e isso não dá sustentabilidade ao mercado e nem a nossas empresas rurais.

    E nisso tudo precisamos do governo e frigoríficos não pressionando, mas instruindo o produtor e ajudando-o a produzir melhor e com mais eficiência!

  15. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Srs,

    Misturar rendimento de carcaça e SISBOV é, no mínimo, um grande equivoco. É como disser que quem paga melhor “rouba” no peso. E se fosse verdade qual deveria ser a atitude do produtor: resignar-se e vender para quem paga menos? Ou acompanhar o abate de seus animais?

    É como ficar discutindo se há ágio pelo boi europa ou deságio pelo boi não rastreado. Quem poderá responder a esta questão? Só consigo pensar em Deus. Para mim basta saber que existe um diferencial de preços. Em cima deste diferencial tomo minhas decisões: R$ 4,00 / @ x 18 @ = R$ 72,00 / boi gordo.

    Att,

  16. Fábio Henrique Ferreira disse:

    Prezado Jose Ricardo,

    Como você mesmo perguntou ao Humberto de Freitas, para que especular, segue abaixo link portaldbo com a quantidade de ERAS.
    http://www.portaldbo.com.br/PageFlips/revistadbo/Default.asp?id=revistadbo&ed=365
    Espírito Santo 21
    Goiás 506
    Minas Gerais 558
    Mato Gosso do Sul 319
    Mato Grosso 547
    Paraná 40
    Rio Grande do Sul 140
    São Paulo 174
    Total 2.305

    Prezado Jose Ricardo novamente,

    Ontem era um o vilão, agora estão querendo apontar o rendimento, o equívoco não é grande é imensurável.

    Prezado Roberto,

    Não é de minha prática menosprezar e muito menos julgar as pessoas ou processos e narrativas como aqui alguns tem feito.
    Nem tão pouco dizer se nossos animais ou produção são boas ou ruins, os mesmos poderiam pesar mais com melhor rendimento e acabamento, mas por estratégia e conta economicamente foi mais viável abate-los na determinada ocasião.

    Espero poder estar contribundo de alguma forma que não parece pejorativa, pois meus pensamentos são proativos e de puxar para cima os companheiros produtores e não para trás. Mas como os dedos das mãos não são iguais e o sistema produtivo de cada propriedade muito pela cultura e metodologia própria de cada um, cada um faz o que é melhor para si próprio. E aqui não cabe apontar para alguns fazer ou deixar de fazer nada e sim apontar soluções para os problemas de forma a não ocasionar mais problemas ou prejuizos. Pois com certeza um sistema de rastreabilidade de GTA, NOTA FISCAL E MARCA A FOGO, só irá bendficiar os FRIGORÍFICOS e os atuais 2.305 produtores atuais deixaram de ter vantagem financeira com o sistema. Estes 2.305 pode aumentar e isto só depende dos frigoríficos estarem remuneram pois a gestão do sisbov atual é passível de ser executada.

    Me perguntava porque meu avó que tem tanta possibilidade, estrutura para crescer, produzir mais e melhor, pq não fazia. A resposta foi simples, meu filho, estou em uma época da minha vida que não quero mais. Outro detalhe importante é enxergar que nem todas as empresas brasileiras tem certificação ISO 9000, 14000 e etc, as que tem, possui algumas vantagens e as que não tem continuaram a existir e trabalhar naturalmente e se quiserem poderam obter. É o mesmo que esta sendo dialogado aqui, seria o mesmo que propor uma forma de que todas as empresas tivessem com a metodologia atual uma certificação, ou que todas as propriedades rurais brasileiras através de um idéia passasse a produzir tourinhos de alto padrão de um ano para o outro, não, exige algum know-how e com isto que se tem o retorno.

    VEM PARA O SISBOV VC TMB VEM!!!

  17. Humberto de Freitas Tavares disse:

    Caro Fábio, a quantidade de ERAS está caindo, como eu havia dito em outro comentário.

    A lista atual (10/03) é a seguinte:

    ES 21 fazendas, GO 495, MG 558, MS 329, MT 439, PR 40, RS 140, SP 174.

    Total 2.196

    Tirado do twitter da dra. Priscila Souza (@meatconsulting)

  18. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Caros Fábio e Henrique,

    Segue abaixo link oficial da UE com a lista de propriedades habilitadas. Não há pq usarmos dados da DBO ou do twitter da Priscila. E como acompanho esta informação a tempos informo que este número tem oscilado entre 2.000 e 2.300 propriedades a mais de 24 meses. Como disse antes, na minha opinião, o sistema esta estabilizado. Demanda e oferta tem sido reguladas pelo diferencial de preços.

    http://ec.europa.eu/food/food/biosafety/establishments/bovineholding/index_en.htm

    Att,

  19. Fábio Henrique Ferreira disse:

    Caro Humberto,
    Uma fonte segura entao seria o proprio MAPA, vemos ver o que conseguimos deles, pois a dbo apresenta dados superiores. Ademais os frigorificos pagando em media no brasil 5,00 a mais ira estimular novos a entrar logicamente pensando em pegar 5,00 ano que vem, pois na epoca de confinamento devera cair, zerar com a oportunidade do produtor poder eliminar os animais rastreados penso que nao devera ocorrer. De qualquer forma oriento os confinadores menores e produtores que nao confinam e vao vender na epoca de entrega dos confinadores, que se antecipem aos fatos como tenho feito. Tenha uma previsão com dois meses de antecedencia, ou ate um mes e negocie seus animais com um prazo alongado como os grandes confinadores fazem e nao tente vender o boi na epoca da safra para morrer depois de uma semanha, ai sera mais dificil mesmo.

    Senhor Roberto Trigo,

    O processo de JULGAMENTO nos levar a errar ou acertar, no seu julgamento sobre meu caso, no seu repertorio voce deveria ter levado em consideracao que nao passei duas variaveis basicas e importantes para seu JULGAMENTO se meus animais e rendimentos terem sidos bons ou ruins e se outros produtores (e muitos como afirmado) conseguem fazer o mesmo, EIS AS VARIAVEIS FALTANTES, RACA E IDADE.

    Como no processo decisorio no mundo globalizado atual a experiencia conta, mas a agilidade tambem, para nao cairmos em descredito por julgamento posteriores ao fato, devemos conhecer todas as variaveis envolvidas alem do que quem tomou a decisão que sabe o que e melhor para si de acordo com as variaveis do momento, na otica do outro pode ter sido boa ou ruim pois o mesmo julgou depois do fato ocorrido.

  20. Roberto Ferreira da Silva disse:

    Boi europa em 31/03/2011 em GO = R$ 100,00 c/ 30 dias e R$ 98,00 à vista.
    Boi comum em 31/03/2011 em GO = R$ 94,00 c/30 dias e R$ 92,00 à vista.

    Isso é realidade em Mineiros, Goiânia, Goianira e Palmeiras – são negócios realizados por nossos clientes essa semana.

    Lembrando que esses preços são de balcão. Para fechar podemos conseguir mais.

  21. Humberto de Freitas Tavares disse:

    Não, os ERAS não estão estabilizados há mais de 24 meses. Estabilizaram por volta de outubro de 2010 e agora a tendência é de queda.

    Não tenho saco para contar, mas o número de páginas do relatório com as propriedades é o seguinte:

    10/3/2011 – 2196 ERAS, 82 páginas
    10/2/2011 – 2226 ERAS, 84 páginas
    22/11/2011 – 2227 ERAS, 83 páginas
    2/10/2010 – 81 páginas
    15/3/2010 – 69 páginas
    13/10/2009 – 57 páginas
    30/7/2009 – 43 páginas
    12/6/2009 – 35 páginas
    25/4/2008 – 12 páginas

  22. Fábio Henrique Ferreira disse:

    Concordo com o José Ricardo,

    Conversando hoje com a empresa certificadora que me atende sobre este assunto, eles informaram que tramitando dentro do ministério para publicação pela União Européia eles possuem na data de hoje, 6 propriedades que já foram aprovadas pelo mapa e nos próximos dias vão pertencer a lista trace.

    me informaram também que propriedades em processo de certificação, aguardando auditoria oficial e em ajuste, possuem outras 10.

    total de 16 propriedades.

    me informaram que atualmente existem umas 20 certificadoras.

    se quisermos considerar 20 vezes 16, teremos um total de 320 propriedades para entrar na lista traces nos próximos dias.

    josé ricardo,

    após buscar fonte concreta de um ator envolvido no processo, posso afirmar que você tem razão, a quantidade de propriedades tem se mantido sim.

    e tem razão também em cobrar das pessoas e pedir “parem de especular” e eu acrescento parem de querer macular os fatos e mudar as opniões das pessoas!!!

    humberto tavares qual é seu interresse na apresentação destes dados?

    este é um papel impróprio pois cada um sabe o que é melhor para si, é o mesmo que dizer para um economista e administrador ou para um produtor de mulas, cavalos e etc, saiam do negócio que isto é ruim, e além de falar uma vez, insistir por semanas, meses e anos tentando convencer.

    humberto tavares em seu negócio ou em algo que vc julga ser bom para você, o que pensaria de uma pessoa persistise por anos em de des-estimular?

    devemos usar melhor o tempo que deus deu de forma equalitária para todos nós, sendo mais proativos e menos vingativos reativos.

    ninguém é obrigado a fazer o que não quer e ninguém também é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo que o outro diz e insite a dizer que é melhor.

  23. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Caro Humberto de Freitas Tavares,

    Pelo que entendi vc não participa do SISBOV mas não quer que o nº de propriedades certificadas aumente a ponto de correr o risco de, eventuialmente, ser “rejeitado” como fornecedor pelos frigoríficos exportadores.

    Eu por outro lado participo do SISBOV mas não quero que o nº de animais rastreados aumente a ponto de correr o risco dos frigoríficos poderem eliminar o diferencial de preços.

    Eu acho que atualmente há um equilibrio entre oferta e demanda de animais rastreados. Vc que há uma tendência a diminuição da oferta. Pelo que percebi agora sua opinião é baseada na redução de duas páginas no nº de páginas do relatório de propriedades certificadas de fevereiro para março de 2011 (84 & 82). Acho pequenas oscilações absolutamente naturais, não o prenuncio de queda. Na verdade a oferta de animais rastreados não esta relacionada ao numero de propriedades mas sim ao tamanho de seus rebanhos. A saida de duas propriedades pequenas pode ser compensada pela entrada de uma grande. E creio que o rebanho médio das propriedades paticipantes do SISBOV esta crescendo ao longo do tempo.

    Mas sinceramente não acho que vc tenha por que temer. Uma fração modesta do abate nacional é exportada, mesmos entre os frigoríficos exportadores, e não vejo qq risco de quem não rastreia seu rebanho “encalhar” na venda de seus animais. E enquanto a adesão ao SISBOV continuar voluntária não acho que eu tb corra grandes riscos de crescimento desenfredo no nº de aniamais ratsreados. Sempre que isto ocorrer o diferencial de preços cairá, desmotivando a expansão. Isto para não mencionar as medidas já implantadas por MS; GO e MT, que creio serão seguidas por outros Estados, permitindo aos produtores definirem no ato de embarque para o abate se querem ou não fornecer a rastreabilidade de seus animais para os frigoríficos.

    Para mim o que importa é que o mercado regule esta questão. Se o equilibrio for com menos propridades participantes tudo bem. O meu foco continua no diferencial de preços e no ganho gerencial que a rastreabilidade gera, não no número de propriedades participantes. Minha defesa do sistema não é para persuadir outros a aderirem e sim para evitar que os que não participam o destruam. Sinceramente não entendo o pq destes ataques. Parece algo como “se eu não participo não quero que exista”.

    Mas só o tempo esclarecerá o que nos aguarda. Até agora as profecias de morte do SISBOV não se concretizaram (e não foram poucas – inclusas as suas) e espero que eu possa seguir ganhando dinheiro ainda por um bom tempo. Mas se as premissas mudarem certamente ajustarei minha estratégia.

    Por último informo que admiro o trabalho genético que desenvolve e suas opiniões sobre vários outros temas relacionados a pecuária e agradeço a oportunidade de ter debatido com vc ao longo dos últimos anos de maneira civilizada nossas opiniões e informo que não mais tentarei persuadi-lo a respeito do SISBOV pois simplesmente não tenho mais novos argumentos.

    Att

  24. Humberto de Freitas Tavares disse:

    Fábio Henrique e José Ricardo, vejam meus comentários em

    https://beefpoint.com.br/existe-diferencial-para-boi-europa-na-sua-regiao_noticia_70375_15_155_.aspx#carta64146

    Não vejo nada de mais na minha posição, que encaro como defensiva. Nunca apresentei dados falsos, e por não ter interesses ocultos sempre expressei opiniões cuja rispidez pode ter desagradado a quem estava do lado oposto.

    Minha maior fonte de renda vem da venda de boi e vaca gorda, logo não posso bobear e arriscar perdas elevadas como as que tive no passado com o gasto direto com o Sisbov e com o gasto indireto decorrente da depreciação de vários lotes de animais prontos para o abate.

    José Ricardo, se você ler com cuidado meu artigo “As Consequencias Economicas da Nova Rastreabilidade”, que publiquei aqui mesmo no BeefPoint em

    https://beefpoint.com.br/as-consequencias-economicas-da-nova-rastreabilidade_noticia_58115_15_127_.aspx

    verá que eu não previ a morte do SISBOV, e sim sua tendência ao esgotamento, que creio ser o que está acontecendo. Agradeço seus comentários e registro que tenho também o maior prazer em dialogar consigo.

    Fabio Henrique, não leve a mal, mas hoje no twitter do Rodrigo Albuquerque ele registrou “Calcanhar de aquiles: apenas 398 novas Propriedades Lista Traces no Brasil no ano de 2010 (TODAS certificadoras)!”.

  25. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Prezado Roberto Trigo Pires de Mesquita,

    Agradeço o dialogo franco ao longo dos últimos tempos, ainda que em alguns momentos um pouco mais duro, e informo que não mais tentarei persuadi-lo a respeito do SISBOV pois simplesmente não tenho mais novos argumentos. Enquanto eu ver benefícios concretos, seja no preço ou no controle do rebanho, continuarei participando do SISBOV. Quando sua proposta de delegação do processo aos cartórios de títulos e documentos estiver operando e gerar menores custos e maiores benefícios me avise para que possa analisar.

    Att,

  26. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Caro Humberto,

    Apenas esclarecendo um aspecto técnico, não tentando persuadir ninguém: para estar na lista Traces as propriedades rurais precisam estar forçosamente certificadas por certificadora credenciada, auditadas pelo MAPA e aceitas pela UE. E é este o n º que vc tem acompanhado.

    O que o Sr Fábio explicou é que existe um estoque de propriedades já certificadas e que estão aguardando auditorias do MAPA para serem posteriormente serem encaminhadas à UE para inclusão na lista Traces. Este estoque sempre existiu, não sei de quantas propriedades seja atualmente (quem tiver paciência pode descobrir, são informações públicas) e muito menos informar se é maior ou menor do que antes. O que o SR Fábio fez foi apenas uma projeção a partir das informações que obteve junto a certificadora que o atende.

    A outra informação que ele deu é que há ainda um estoque de propriedades em processo de certificação. Da mesma forma sempre houve este estoque. São propriedades que estão tentando credenciarem-se para fornecer animais aptos a serem exportados à UE. Eu não tenho acesso a esta informação nem que queira pois não é pública. O que o Sr Fábio fez foi uma projeção baseado no relato de sua certificadora.

    Att,

  27. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Sr Roberto Mesquita,

    Apenas esclarecendo um aspceto técnico: o SISBOV é sim de adesão voluntária, como consta da IN 17. Tanto que a imensa maioria das propriedades brasileiras de pecuária ainda não participa do SISBOV e segue operando normalmente.

    O que ocorre é que ele é obrigatorio para quem quiser explorar um pequeno nicho de mercado que é fornecer animais aptos a terem sua carne exportada para UE. Obviamente este nicho que faz exigências adicionais paga melhor aos frigoríficos e esta é a razão da existencia do diferencial de preços do boi europa.

    Ptto o SISBOV é um sistema de adesão voluntária, obrigatório apenas para aqueles que desejam atender o mercado europeu. Se deseja atender este nicho é preciso atender as exigências do mesmo.

    No intuito de entender melhor sua posição tomo a liberdade de perguntar se vc em algum momento participou do SISBOV e, caso positivo, desde quanto o abandonou?

    Att,

  28. Humberto de Freitas Tavares disse:

    José Ricardo, eu havia entendido perfeitamente.

    O número apresentado pelo Rodrigo é o resultado da subtração do número de propriedades desligadas do número de propriedades incorporadas à lista Traces em 2010.

    O número que o Fábio apresenta é apenas parte da equação. Deste suposto aumento precisamos abater as desistências. Alguém duvida de que estas serão muitas?

  29. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Caro Humberto,

    Que bom que já soubesse o que expliquei desnecessariamente. Como vc informou que não participa do SISBOV a anos supus que pudesse não estar a par destes detalhes.

    Então imagino que saiba também que o nº de auditorias oficiais caiu muito nos últimos 12 meses (pode ser por conta da troca de governos, pela perspectiva de mudanças, por restrições orçamentárias, etc), limitando forçosamente o crescimento das propriedades habilitadas (certificadas + auditadas pelo MAPA + aceitas pela UE).

    Em decorrência disto, apesar de não ter me dado ao trabalho de conferir, creio que o nº de propriedades certificadas mas ainda aguardando auditoria oficial tenha crescido neste período. Se quiser ter certeza consista a lista da UE (publica) com a lista de propriedades certificadas do MAPA (publica).

    Ou, em outras palavras, se minha suposição estiver certa, o nº de propriedades disponíveis para substituir, a curto prazo, dependendo apenas das auditorias oficiais, eventuais propriedades que desistam do SISBOV é maior que o padrão anterior. E por isto, apesar de forçosamente concordar que sempre existirão propriedades que abandonarão o sistema, pelas mais variadas razões, não posso afirmar, como vc fez, que veja uma clara tendencia de queda do nº de propriedades habilitadas. Minha intuição é de que estamos em equilibrio.

    Att,

  30. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Caro Roberto Mesquita,

    Para que entenda melhor que não criamos fantasmas desnecessários no nosso programa de rastreabilidade, por puro masoquismo ou incompetencia, que agora temos que combater, como muitas vezes se coloca por críticos do sistema em debates que acompanho ao longo dos anos, sugiro a leitura do relatorio do Food and Veterinary Office da UE a Irlanda para avaliacao da rastreabilidade para carne bovina.

    No link abaixo, postado aqui no Beefpoint pelo Sr Marcio Rezende, estão o relatorio final e dois arquivos com os comentarios da autoridade competente irlandesa e do FVO.

    http://ec.europa.eu/food/fvo/rep_details_en.cfm?rep_id=2635

    Espero que o material o ajude a entender realmente o que é ou não exigido pela UE. Especialmente a questão da identificação por lote.

    Posso afirmar como um dos mais antigos participantes do SISBOV e proprietário de uma das menos de 100 propriedades aceitas pela UE para reinicio das exportações, tendo sido inclusive auditada pela UE na 1ª missão enviada após a suspensão das exportações para aquele mercado, que pude constatar em primeira mão quais foram as preocupações e exigências feitas pelos representantes da UE na ocasião. E o relatório mencionado acima só confirma que a direção se mantem.

    Sua decisão de não participar do SISBOV, tendo um rebanho pequeno e de cria, é perfeitamente coerente. O retorno do SISBOV nestas condições é ruim. Mas criticar veementemente um sistema de que jamais participou é sempre arriscado.

    Att,

  31. Roberto Ferreira da Silva disse:

    Em Goiás hoje a diferença é R$ 7,00 .

  32. Roberto Ferreira da Silva disse:

    Prezado Humberto de Freitas Tavares, quero aqui, com todo respeito, propor uma parceria:

    Gostaria de certificar sua propriedade arcando com cerca de 85 % dos custos e o sr. com 15 %. Dividirmos os lucros (50%:50%) do prêmio pago pelo seu animal no momento do abate.

    Esta proposta está aberta para todos que julgarem aptos para participar do processo.

    Caso tenha interesse, favor me contactar: roberto@oxxen.com.br

    Em Goiás hoje, o diferencial médio é de R$ 5,00 por @.

    Em MT – região de Pontes e Lacerda, média de R$ 8,00. Na região do Xingu, o diferencial está em R$ 6,00. Na Barra, R$ 5,00.

    Estamos prontos para te-lo conosco sr Humberto de Freitas Tavares !

    Um grande abraço.

  33. Humberto de Freitas Tavares disse:

    Em 14/06/2011, 80 páginas. Não tenho mais como saber o número de propriedades, pois a dra. Priscila Silva (antigo @meatconsulting) sumiu do mapa do twitter.

    Roberto, parabéns pela atitude proativa. Não tenho como aceitar sua proposta, até pela dificuldade de mensuração do preço, mas principalmente porque para mim o ciclo do SISBOV se esgotou. Faço votos de que outros aceitem, ou mesmo migrem para a sua certificadora.

    Saúde e sucesso.

  34. Roberto Ferreira da Silva disse:

    GO = R$ 5,00

    MT = R$ 7,00

  35. Roberto Ferreira da Silva disse:

    Em GO e MT, no mês de junho e início de julho, os diferenciais se mantêm entre R$ 5,00 e R$ 7,00.

    Os rendimentos das boiadas no abate chegam à 57 % (7%).

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