Nelore Brasil: conheça o Circuito Boi Verde Genética! (Vídeo)
31 de outubro de 2008
Mercados Futuros – 03/11/08
4 de novembro de 2008

BM&F: apesar da volatilidade boi fecha o mês em alta

Segundo levantamento feito pelo jornal Valor Econômico, o boi gordo foi o único entre os seis contratos agrícolas negociados no mercado futuro da BM&FBovespa a encerrar outubro em alta. No mês de outubro, os contratos de boi gordo subiram 1,51%, terminado o mês com média de R$ 92,06/@.

Segundo levantamento feito pelo jornal Valor Econômico, o boi gordo foi o único entre os seis contratos agrícolas negociados no mercado futuro da BM&FBovespa a encerrar outubro em alta.

No mês de outubro, os contratos de boi gordo subiram 1,51%, terminado o mês com média de R$ 92,06/@. Este aumento do preço médio ocorreu a despeito das quedas registradas na segunda metade do mês, depois que começaram a circular no mercado notícias de que parte da carne que seria enviada para a Rússia, que enfrenta sério problemas de crédito, seria desovada no mercado interno.

“Todo mundo achou que o mercado de carnes não seria afetado pela crise da forma que foi. Para uma época de entressafra como essa, era para o preço estar novamente próximo de R$ 100 por arroba, como ocorreu no meio do ano”, disse André Nardini, analista da Terra Futuros.

Apesar da pequena variação da média, a oscilação dos preços manteve-se acentuada. A instabilidade atrapalha frigoríficos e pecuaristas, mas não é vista como negativa de forma unânime. “A volatilidade é boa para o mercado porque, ao atrair o especulador, dá liquidez ao mercado. A entrada e a saída ficam muito mais fáceis”, avalia Marcos Barbosa de Lima, operador da corretora Souza Barros.

O contrato agrícola que encerrou o mês com queda mais acentuada foi o de soja, com recuo de 21,21%, para US$ 20,49 por saca de 60 quilos, na média.

A baixa ocorre sob a influência direta do tombo das commodities agrícolas no mercado internacional. Na bolsa de Chicago, principal referência para a formação de preços, a queda dos contratos de segunda posição, normalmente os de maior liquidez, foi de 21,15%, para US$ 9,3385 por bushel.

A matéria é de Patrick Cruz, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress