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Bertin destaca crescimento da receita no 2º trimestre

A receita bruta da Bertin no segundo trimestre deste ano alcançou R$ 2,18 bilhões, 15,6% mais do que no mesmo período de 2008 e 8,6% acima do primeiro trimestre deste ano. De acordo com o diretor de lácteos da Bertin, Fernando Falco, o resultado foi possível graças à ampliação dos abates de gado bovino no trimestre e ao foco em produtos industrializados, principalmente para exportação. A empresa operou com 80% de sua capacidade em bovinos.

A receita bruta da Bertin no segundo trimestre deste ano alcançou R$ 2,18 bilhões, 15,6% mais do que no mesmo período de 2008 e 8,6% acima do primeiro trimestre deste ano. O lucro da empresa foi de R$ 163,3 milhões, bem maior do que no primeiro trimestre, mas ainda 17,8% abaixo do segundo trimestre de 2008.

De acordo com o diretor de lácteos da Bertin, Fernando Falco, o resultado foi possível graças à ampliação dos abates de gado bovino no trimestre e ao foco em produtos industrializados, principalmente para exportação. A empresa, que operou com 80% de sua capacidade em bovinos, abateu 865,2 mil cabeças no segundo trimestre, 3,1% mais do que nos primeiros três meses deste ano.

A receita da divisão de lácteos da Bertin também cresceu, 19,6% ante o segundo trimestre de 2008, para R$ 239, 7 milhões. “Isso decorre da expansão do mix de produtos lácteos “, explicou Falco. A empresa entrou em lácteos em outubro de 2007 com a compra da Vigor.

Diante do desempenho nos dois primeiros trimestres deste ano, o executivo considera “factível” um crescimento de 25% no faturamento este ano, como previsto no plano de crescimento da empresa, que em 2008 teve receita de R$ 7,5 bilhões.

Com planos de investir R$ 3 bilhões de 2009 a 2013, basicamente em crescimento orgânico – até agora foram R$ 560 milhões – , a empresa também aposta nos produtos de consumo para ampliar sua receita. Uma das iniciativas é a entrada no mercado de massas frescas refrigeradas com a marca Vigor a partir do mês que vem. Além disso, também vai lançar cortes bovinos especiais com a marca Bertin no varejo doméstico.

Na tentativa de melhorar a estrutura de capital e conseguir cumprir as metas de crescimento, a empresa volta a pensar em abertura de capital. “Estamos conversando com instituições financeiras em busca de um reforço do mercado, preparando para a abertura de capital”, afirmou Fernando Falco. Diante da retomada do plano de lançar ações na bolsa, a pergunta inevitável: e a negociação para fusão com a Marfrig Alimentos? A resposta do executivo: “Não está na pauta.”

A matéria é de Alda do Amaral Rocha, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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