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Bertin cria GP$ para fomentar a pecuária sustentável

Grupo Bertin lançou na Feicorte o projeto GP$, que pretende fomentar a produção pecuária direcionada à demanda e exigências dos diferentes mercados. A Bertin tem a convicção de que o caminho para a evolução da pecuária no Brasil é a sustentabilidade, obedecendo estritamente às leis brasileiras trabalhistas, ambientais, fiscais e todas as outras referentes à sua atividade. Por isso, o projeto GP$ também terá suas operações integradas com a com a responsabilidade social e ambiental, visando o bem-estar de funcionários envolvidos no processo, a preservação do meio ambiente e a utilização consciente dos recursos naturais de modo que o pecuarista melhore sua produtividade sem necessariamente aumentar a área de pastagens.

Grupo Bertin lançou na Feicorte o projeto GP$, que pretende fomentar a produção pecuária direcionada à demanda e exigências dos diferentes mercados.

A companhia aproveita o evento, realizado em São Paulo, para expor o programa de cadeia produtiva e sustentável GP$, que tem por objetivo fomentar a produção pecuária orientada, de forma que a atividade seja direcionada de acordo com a demanda dos diferentes mercados.

“Nosso projeto vai oferecer numerosas vantagens aos pecuaristas parceiros para que seja conveniente para toda a cadeia produtiva e atenda às nossas necessidades. Queremos comprar carne e não mais apenas bois”, declara Evandro Miessi Mente, Diretor-Superintendente da Divisão Carnes da Bertin.

O programa foi criado pelo Departamento de Compras Contratuais e o Departamento de Riscos Agropecuários da Bertin. Para estreitar a relação com pecuaristas, serão oferecidos suportes técnicos, administrativos e financeiros, garantindo assim a melhoria da produção, a fidelização de parceiros e a entrega de matéria-prima em escala e de acordo com as exigências de cada mercado.

O programa proporcionará também aos seus parceiros, a redução de custos de produção através da aplicação de descontos nos insumos utilizados. Além disso, a valorização do capital humano se dará por meio de treinamentos que serão proporcionados pela equipe da Bertin e das empresas parceiras aos colaboradores das propriedades. As bonificações, treinamentos e descontos variam de acordo com a fidelização e contrato de cada fornecedor.

“Queremos que o programa contribua para o pecuarista, que não tem total domínio administrativo de seus custos de produção e sobre seu produto-final, se torne um empresário rural, extremamente profissional, que conhece cada detalhe da produção e planeja estrategicamente suas operações de compra e venda, passando a ter com o frigorífico uma relação de confiança e parceria”, destaca Celso Affonso Filho, gerente de Riscos Agropecuários da Bertin S.A.

Até o momento, a Bertin já tem contrato de parceria fechado com a Comapi Agropecuária S.A. (empresa do Grupo Bertin que será um centro de treinamento para as fazendas – de menor porte – participantes), Merial, Nutron e ACNB (Associação dos Criadores de Nelore do Brasil). Também já estão em avançado estágio de negociação com a Dow AgroSciences, Bunge Alimentos, Ouro Fino, Pfizer, Tortuga e ABS Pecplan e CRI Genética.

A empresa vai começar a trabalhar com pecuaristas dos estados São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.

“Acreditamos que o grande diferencial de nosso projeto é utilizar as tecnologias e práticas que já temos disponíveis no mercado, mas de forma direcionada, para que o pecuarista consiga ver o retorno imediatamente e, em paralelo, planejaremos a genética para um resultado melhor no longo prazo. Será uma verdadeira sinergia entre os elos da cadeia produtiva no Brasil”, completa Cristiano Botelho, gerente de Compras Contratuais de Bovinos da Bertin.

A Bertin tem a convicção de que o caminho para a evolução da pecuária no Brasil é a sustentabilidade, obedecendo estritamente às leis brasileiras trabalhistas, ambientais, fiscais e todas as outras referentes à sua atividade. Por isso, o projeto GP$ também terá suas operações integradas com a com a responsabilidade social e ambiental, visando o bem-estar de funcionários envolvidos no processo, a preservação do meio ambiente e a utilização consciente dos recursos naturais de modo que o pecuarista melhore sua produtividade sem necessariamente aumentar a área de pastagens.

Segundo Botelho, GP$ não é uma sigla, mas sim um conceito, já que o projeto tem relação com o direcionamento da pecuária, o trajeto a ser percorrido, as possibilidades de mudanças de rotas de acordo com as necessidades dos fornecedores para a geração de lucro e sucesso de todos os envolvidos na cadeia produtiva. A sigla tem uma versatilidade que permite a cada envolvido usá-la da melhor forma que lhe convier, como “gado produzido com sustentabilidade”, “gado produzido com lucro”, “grupo de pecuaristas de sucesso”, entre outros.

Os principais benefícios do programa para fornecedores, frigoríficos e empresas parceiras são:

• Maior integração entre parceiro e frigorífico
• Assessoria técnica na produção
• Possibilidade de baixar os custos de produção através dos descontos
• Melhoria da qualidade dos produtos fornecidos através da aplicação dos protocolos sanitários e nutricionais dos parceiros
• Acompanhamento dos índices zootécnicos e econômicos da propriedade
• Fidelização de parceiros nas unidades Bertin
• Envolvimento de importantes elos da cadeia no processo produtivo
• Possibilidade de o parceiro receber, além dos descontos em insumos, bonificação pelo produto entregue ao frigorífico
• Direcionamento da produção para mercados específicos

As informações são da Bertin S.A., resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Paulo Westin Lemos disse:

    Fidelização é o sonho de qualquer empresa, em relação a seus clientes. Para os frigoríficos, não havia até pouco tempo, muito interesse nesse assunto, tanto pela abundancia de oferta de bois como pela ausência de remuneração pela qualidade de carcaça.

    Até o momento, o que se tem observado, é que os planos de remuneração por qualidade, que não deixam de ter como meta também a fidelização, têm nomes bonitos e muito marketing, mas o mais importante na prática, que é o adicional recebido pelo pecuarista, é insignificante. Não há estímulo para investirmos em melhoria de qualidade. Não é preciso programas complexos para se conseguir a fidelização do pecuarista, até porque a simplicidade é uma marca registrada nossa. Basta apenas e tão somente: peso honesto, pontualidade de pagamento e remuneração pela qualidade da carcaça e do couro. Já seria uma evolução enorme.

    As relações comerciais duradouras, são fundamentadas na confiança mútua e isso não se constrói da noite para o dia, todos sabemos. Além disso, pesa contra os frigoríficos uma antiga tradição de quebradeiras e calotes que nos levam a uma certa desconfiança em relação a iniciativas de fidelização, mas que não deixa de ser um bom caminho.

    Tudo que leva ao fortalecimento das relações entre os elos da cadeia da carne, merece nosso apoio.

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