Bem-estar animal é um fator quando os consumidores compram carne: pesquisa

O bem-estar animal tem um impacto maior nas decisões de compra de carne do que o preço ou a qualidade, especialmente entre os millennials e as mulheres, de acordo com uma nova pesquisa.

Quase dois terços (66 por cento) dos consumidores norte-americanos entrevistados disseram que seriam menos propensos a comprar carne processada por uma empresa com má reputação quando se trata de bem-estar animal, informou a pesquisa da empresa global de pesquisa YouGov. Quase metade dos inquiridos (46 por cento) preocupou-se com o preço e a qualidade dos produtos alimentares, enquanto 29 por cento se preocuparam mais com a qualidade.

Questões de bem-estar animal são especialmente mais importantes para a geração dos millennials (22%) do que para as pessoas mais velhas, como consumidores entre 35 e 54 anos (14%), quando tomam decisões de compra de carne.

As mulheres (69 por cento) ultrapassaram os homens (57 por cento), pois a menor probabilidade de comprar carne processada por uma empresa tinha uma má reputação em relação ao bem-estar animal. Outros 14% disseram que a má reputação de uma empresa em relação ao bem-estar animal não faria diferença na hora de decidir quais produtos de carne deveriam ser comprados.

Acontece, no entanto, que uma clara maioria dos entrevistados não verifica consistentemente quais empresas processam sua carne. Apenas 11% dos entrevistados “sempre” verificam quem fez a carne que estão comprando, enquanto um total de 68% “às vezes”, “raramente” ou “nunca” verifica a origem da carne processada que compram.

Cerca de 24% dos entrevistados disseram que experimentaram alguma forma de carne cultivada com células, o que sugere que algumas pessoas podem não estar verificando os rótulos quando compram carne, segundo a pesquisa.

Fonte: MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.