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BBM: leilão de carne bovina já negociou R$ 600 mil

Criada em abril deste ano, a comercialização de carne bovina na Bolsa Brasileira de Mercadorias, braço da BM&FBovespa, já movimentou cerca de R$ 600 mil em negociações.

Considerando o tamanho da pecuária brasileira, o número pode até parecer pequeno. Para dirigentes de corretoras e da bolsa, porém, ele é significativo, já que a negociação física de bois na bolsa de valores é algo totalmente novo para pecuaristas e frigoríficos.

Criada em abril deste ano, a comercialização de carne bovina na Bolsa Brasileira de Mercadorias, braço da BM&FBovespa, já movimentou cerca de R$ 600 mil em negociações.

Considerando o tamanho da pecuária brasileira, o número pode até parecer pequeno. Para dirigentes de corretoras e da bolsa, porém, ele é significativo, já que a negociação física de bois na bolsa de valores é algo totalmente novo para pecuaristas e frigoríficos. De acordo com o assessor de Novos Negócios da Bolsa Brasileira de Mercadorias, Edilson Alcântara, em abril, mês em que a modalidade de negociação foi lançada, foram negociados 32 animais, a um valor total de R$ 31 mil.

No mês seguinte esse número se multiplicou. Em maio, 624 animais ou R$ 440 mil foram comercializados. Só nas primeiras semanas de junho dois lotes totalizaram 800 cabeças. “O potencial de negociações é grande, podendo chegar a R$ 1 milhão por semana. Mas isso não será instantâneo. É preciso de tempo para que os pecuaristas de acostumem a operar na bolsa”, diz Alcântara.

O diretor da corretora Ativacon, Carlos Dupas, que na última semana intermediou a oferta de 25 bois de um pecuarista, vê boas perspectivas à medida que houver a acomodação à ferramenta. A vantagem para o produtor é a segurança. “A partir do momento em que faz uma venda, o produtor espera em média 30 dias para receber.” Segundo ele, por meio da bolsa, o pagamento é quase à vista, pois quem compra tem que depositar no ato da assinatura do contrato 90% do valor total. “Essa segurança é algo vital, pois nos últimos anos muitos frigoríficos grandes causaram prejuízo para pecuaristas.”

O diretor da corretora Ativacon, Carlos Dupas, explica que há duas formas de vender bois na Bolsa Brasileira de Mercadorias. “A primeira é a negociação de balcão, que se assemelha muito com o procedimento tradicional, no qual pecuarista e frigorífico negociam diretamente. A diferença é que ele registra essa operação na bolsa e o frigorífico tem que fazer o depósito de 90% do valor na bolsa de garantias.” A segunda modalidade, segundo Dupas, é o pregão, no qual o pecuarista oferta o lote e define um preço mínimo.

As informações são do jornal O Estado de S.PAulo, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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