Um dos poucos setores em crescimento, o agronegócio tem despertado o interesse de bancos privados, advogados, securitizadoras (empresas que emitem títulos) e de investidores do mercado de capitais antes avessos a trabalhar com o risco do campo, como seca ou pragas.
O crédito na cadeia agropecuária, que estava nas mãos do BB e dependia quase que exclusivamente de crédito subsidiado, agora cresce nas linhas comerciais com juros de mercado, busca recursos no exterior e capta dinheiro com a emissão de dívida no mercado local.
Bradesco, Itaú e Santander têm procurado estreitar o relacionamento com os produtores. O Santander elegeu o campo como uma das prioridades no crédito. O banco está contratando agrônomos para ir até a fazenda entender as necessidades do produtor. Eles querem bancar o capital de giro, cuidar da folha de pagamento, emitir cartões para os trabalhadores rurais e financiar a exportação. As instituições visam também outros elos da cadeia do agronegócio, como indústria, comércio, transporte e distribuição.
Fonte: Folha de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.