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BA: Seagri propõe força tarefa para erradicar aftosa

"Não adianta a Bahia ser Estado livre da febre aftosa com vacinação sem que todo o País esteja ao menos com este mesmo status sanitário", disse nesta quarta-feira, (25), o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, durante reunião da Conseagri, Conselho dos Secretários de Agricultura, realizado no Bahia Othon Palace Hotel. O secretário baiano propôs a realização de um mutirão itinerante, com a formação de um grupo composto por técnicos especializados de cada uma das agências de defesa dos Estados mais avançados, com a missão de compartilhar as experiências exitosas no controle da aftosa.

“Não adianta a Bahia ser Estado livre da febre aftosa com vacinação sem que todo o País esteja ao menos com este mesmo status sanitário”, disse nesta quarta-feira, (25), o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, durante reunião da Conseagri, Conselho dos Secretários de Agricultura, realizado no Bahia Othon Palace Hotel. O secretário baiano propôs a realização de um mutirão itinerante, com a formação de um grupo composto por técnicos especializados de cada uma das agências de defesa dos Estados mais avançados, com a missão de compartilhar as experiências exitosas no controle da aftosa.

Segundo explicou Salles, a Bahia é Estado livre da aftosa com vacinação, está desde 1997 sem registrar um só caso da doença, e a um passo de extinguir a zona tampão. “Outros estados também avançaram, mas precisamos apoiar aqueles que tem alguma dificuldade”, disse Salles, explicando que a idéia do mutirão tem este objetivo.

A força tarefa deverá promover reuniões para mostrar os caminhos trilhados até alcançar o controle da febre aftosa”, explicou o secretário. Segundo ele disse, “o que desejamos é o controle em área ampla”.

Os secretários de Agricultura dos Estados brasileiros debateram a proposta de um projeto de lei, elaborada pelo Fórum Nacional de Executores de Sanidade Agropecuária, (Fonesa), carimbando verba do Ministério da Agricultura, (MAPA), para que os Estados tenham recursos garantidos para a defesa agropecuária, e resolveram marcar audiência com o ministro da Agricultura, para apresentar a proposta a ele. “O projeto de lei deverá ser encaminhado à Câmara dos Deputados pelo executivo, para apreciação logo após o período eleitoral”, informou Salles.

“Consideramos termos alcançados avanços significativos na interlocução com o MAPA, a partir da postura apresentada pelo órgão central, quanto aos aspectos legais, aditáveis, que passam a ter a partir deste momento um compartilhamento efetivo com os Estados, assegurando assim, a execução de uma política de Defesa Agropecuária mais eficiente e alinhada com as demandas do setor produtivo”, enfatizou o diretor geral da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Estado (Adab), Cássio Peixoto, após reunião conjunta com o Conseagri.

Para o diretor de Programas da Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA, Ênio Marques, é mesmo necessária a implementação de um Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, (Suasa), o que será viabilizado com a proposta que o Conseagri estará encaminhando ao MAPA.

O secretário baiano explicou que o Ministério da Agricultura repassou a responsabilidade da execução da defesa agropecuária aos Estados, “que são hoje os braços operacionais do MAPA”. No entanto, todos os anos tem sido necessário que as agências de defesa dos Estados elaborem projetos e encaminhem ao Ministério, que aprova ou não os recursos, que ainda ficam sujeitos a contingenciamentos, como aconteceu no ano passado e este ano.

As informações são da Adab e da Seagri, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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