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Avança processo de união entre Merial e Intervet

Seis meses após anunciarem uma joint venture entre seus braços veterinários, a americana Merck e a francesa Sanofi-Aventis começam a fazer no âmbito global os primeiros movimentos para obter a aprovação do negócio. As duas controladoras já estão em contato com grupos que possam estar interessados em um produto ou até mesmo linhas inteiras, que precisarão deixar o portfólio da nova empresa por conta da concentração que pode ser gerada.

Seis meses após anunciarem uma joint venture entre seus braços veterinários, a americana Merck e a francesa Sanofi-Aventis começam a fazer no âmbito global os primeiros movimentos para obter a aprovação do negócio. Além de definir o nome do novo grupo, que passa a se chamar Merial-Intervet, as duas controladoras já estão em contato com grupos que possam estar interessados em um produto ou até mesmo linhas inteiras, que precisarão deixar o portfólio da nova empresa por conta da concentração que pode ser gerada.

Falando pela primeira vez sobre o assunto desde que a joint venture foi anunciada, Alfredo Ihde, presidente da Merial no Brasil, afirma que as controladoras buscam cumprir todas as leis dos países onde atuam para não ter restrições com a fusão. Nesse sentindo, ele admite que as controladoras já estão organizando equipes para iniciar uma integração entre os dois grupos. “As equipes corporativas das controladas já estão se organizando para iniciar a integração a partir de junho de 2011. A expectativa é que na Europa e Estados Unidos aprovem a fusão até o fim do primeiro trimestre do próximo ano”, disse Ihde ao Valor.

Por enquanto, no Brasil, tanto Intervet quanto Merial operam de forma independente, mantendo apenas agendas comuns às duas empresas. As operações só serão unificadas a partir do momento da aprovação da fusão. “Nos Estados Unidos, as empresas apresentam a proposta de fusão e ao mesmo tempo as medidas para solucionar eventuais gargalos que possam ser problemas para a concretização do negócio”, afirmou.

Com a joint venture, nasce uma empresa com faturamento estimado em US$ 5 bilhões, líder em um mercado que movimenta globalmente quase US$ 19 bilhões. A segunda coloca passa a ser a Pfizer, com faturamento próximo a US$ 4 bilhões, depois de incorporar as operações da Fort Dodge em janeiro de 2010. Diante dessas duas grandes operações, a expectativa de empresas como Bayer, Elanco , Novartis, Virbac e Ceva é que linhas de produtos sejam vendidas, permitindo um maior crescimento desses grupos globalmente.

A matéria é de Alexandre Inácio, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.

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