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Avaliando o “flexitarianismo”: indústria precisa educar consumidores sobre benefícios da carne

Quase 50% das pessoas que responderam à pesquisa especial do GlobalMeatNews disseram que reduziram ativamente seu consumo de carne, sugerindo que a indústria precisa fazer mais para educar os consumidores sobre os benefícios nutricionais das carnes.

Quase 50% das pessoas que responderam à pesquisa especial do GlobalMeatNews disseram que reduziram ativamente seu consumo de carne, sugerindo que a indústria precisa fazer mais para educar os consumidores sobre os benefícios nutricionais das carnes.

Após os dados do Datamonitor Consumir no mês passado, de que esse “flexitarianismo” – dieta onde os consumidores reduzem, ao invés de cortar o consumo de carne – está ganhando espaço, o GlobalMeatNews fez uma pesquisa para descobrir se esse era mesmo o caso. Das pessoas entrevistadas, 48% disseram que anteriormente consideraram reduzir  o consumo de carnes e realmente o reduziram de forma ativa. Oito por cento disseram que tinham pensado sobre reduzir seu consumo, mas que ainda estavam consumindo a mesma quantidade, enquanto 12% disseram que não sentiam necessidade de reduzir a quantidade de carne que estavam consumindo.

Flexitarianismo

O Datamonitor disse que sua pesquisa sugeria que as pessoas em todo o mundo estavam escolhendo limitar seu consumo de carnes vermelhas e produtos de origem animal, o que poderia ameaçar a tendência por dietas com altos níveis de proteína, com seus próprios dados afirmando que um terço (31%) estavam optando por uma dieta estilo flexitarianismo.

A chefe de pesquisa com alimentos frescos do Euromonitor International, Anastasia Alieva, disse que o Euromonitor tinha notado uma tendência definida dos consumidores reduzirem sua ingestão de carnes vermelhas na América do Norte e Europa Ocidental – “particularmente na Alemanha”. Entretanto, ela disse que isso tem sido uma vantagem para a carne suína dos Estados Unidos, com as vendas aumentando, porque, apesar de ser classificada como carne vermelha, os consumdores a veem como “a outra carne branca”.

A analista do Datamonitor Consumer, Tanvi Savara, disse que as afirmações negativas para a saúde referentes ao consumo de carnes vermelhas eram os principais direcionadores dessa tendência de redução no consumo. “Três em cada quatro consumidores globais que limitaram seu consumo de carnes vermelhas afirmaram ter feito uma tentativa consciente de comer de forma mais saudável”. Ela disse que o flexitarianismo veio à tona nos dois últimos três a quatro anos. Dessa forma, o Datamonitor incluiu perguntas em sua pesquisa global mais recente (2014) para permitir avaliar as atitudes em relação ao consumo de carnes; e que planeja acompanhar isso.

A pesquisa incluiu respostas de 25.000 consumidores de 25 países diferentes. Vinte e quatro por cento dos pesquisados disseram que seguiam uma dieta com baixo consumo de carnes vermelhas, 52% disseram que não tinham requerimentos dietéticos, enquanto 13% disseram que tinham um consumo alto de carnes vermelhas. Somente 6% disseram que eram vegetarianos, 3% piscitarianos (não comem produtos de origem animal, a não ser peixes e frutos do mar) e 1%, vegans.

“Três em cada 10 consumidores globais pesquisados pelo Datamonitor Consumir estão tentando limitar seu consumo de carnes vermelhas, o que é significativamente mais do que aqueles que estão limitando seu consumo de carne de aves (20%) e peixes (9%)”, disse Savara. “As razões para essa restrição são variadas e incluem crenças religiosas e culturais, considerações éticas e ambientais, aumento nos preços dos alimentos e desejo de comer de forma mais saudável”.

“Nossas descobertas reforçam os impactos negativos para a saúde percebidos associados com o consumo de carnes e a importância do apelo àqueles que adotam uma abordagem flexitariana no consumo. Os membros da indústria precisarão fazer mais para educar de forma proativa os consumidores sobre os benefícios nutricionais do consumo de carnes vermelhas”.

Fonte: globalmeatnews.com., traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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